José Wilde se demitiu após suspeita de receber de empresa de fachada.
Em carta, ele disse que prestou serviço a outra empresa não investigada.
O assessor especial José Wilde, que trabalhava no gabinete do ministro
da Previdência, Garibaldi Alves, pediu demissão na manhã desta
quinta-feira (17). Segundo reportagem publicada pela revista "Veja", com
base em investigação da Polícia Federal, ele recebeu um repasse de R$
20 mil da empresa M.
O Consultoria, ligada ao doleiro Alberto Youssef – um dos alvos da Operação Lava Jato, que apura suposto esquema de lavagem de R$ 10 bilhões.
O doleiro está preso há quase um mês. Segundo relatórios da Polícia Federal, a M.O Consultoria foi criada por Youssef e movimentou R$ 90 milhões entre 2009 e 2013. Procurado pela reportagem da TV Globo, Wilde não retornou às ligações.
Ele afirmou que as atividades eram prestadas de forma esporádica e legal. "Especialmente neste caso, em que prestei serviços lícitos, não sendo de meu dever pesquisar a origem de recursos que, também licitamente, me foram destinados". Wilde concluiu a carta de demissão afirmando que sai para afastar o ministro de cobranças indevidas e para poder se defender.
O Consultoria, ligada ao doleiro Alberto Youssef – um dos alvos da Operação Lava Jato, que apura suposto esquema de lavagem de R$ 10 bilhões.
O doleiro está preso há quase um mês. Segundo relatórios da Polícia Federal, a M.O Consultoria foi criada por Youssef e movimentou R$ 90 milhões entre 2009 e 2013. Procurado pela reportagem da TV Globo, Wilde não retornou às ligações.
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Na carta de demissão, Wilde negou ligação com a empresa. Disse que no
fim de 2010, antes de ser nomeado assessor no Ministério da Previdência,
prestou serviço de assessoria a uma empresa paulista que não está sendo
investigada na operação. Ele não informou o nome da empresa e disse que
não tinha como saber de "eventuais relações entre empresas, suas
coligadas e outras companhias".Ele afirmou que as atividades eram prestadas de forma esporádica e legal. "Especialmente neste caso, em que prestei serviços lícitos, não sendo de meu dever pesquisar a origem de recursos que, também licitamente, me foram destinados". Wilde concluiu a carta de demissão afirmando que sai para afastar o ministro de cobranças indevidas e para poder se defender.
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