Obama diz que ensinos de Jesus Cristo “falaram com ele” e então defende o aborto
Kathleen Gilbert
ALBUQUERQUE, Novo México, EUA, 29 de setembro de 2010 (Notícias Pró-Família)
— Depois de reportagens de ceticismo generalizado acerca de seu
cristianismo professado, o presidente Obama na terça-feira invocou os
ensinos de Jesus Cristo como a inspiração para sua agenda pública, que
ele chamou de parte de um “esforço para expressar minha fé cristã” — e
logo em seguida defendeu a matança legalizada de bebês em gestação.
Quando
uma professora assistente perguntou a ele o motivo por que ele era
cristão durante uma sessão de perguntas e respostas na assembleia
municipal na cidade de Albuquerque, o presidente respondeu: “Sou cristão
por escolha”.
O
presidente confessou que seus pais “não eram gente que ia a igreja toda
semana” e que sua mãe “não me criou na igreja”. “Vim à minha fé cristã
mais tarde na vida, e foi porque os preceitos de Jesus Cristo falaram
comigo em termos do tipo de vida que eu queria levar — ser responsável
por meus irmãos e irmãs, tratar os outros como eles me tratariam”, disse
ele.
Obama
continuou: “E penso também que compreendendo que Jesus Cristo morreu
por meus pecados me fez refletir na humildade que nós todos temos de ter
como seres humanos, que somos pecadores e temos falhas e cometemos
erros, e que só alcançamos a salvação por meio da graça de Deus. Mas o
que podemos fazer, já que somos falhos, é ainda ver Deus nas outras
pessoas e fazer o melhor que pudermos para ajudá-las a encontrar sua
própria graça.
“E
eu me esforço para fazer isso. Eu oro todos os dias para fazer isso.
Penso que meu serviço público é parte desse esforço de expressar minha
fé cristã”, disse ele.
Mas
o presidente então passou repentinamente a defender a matança legal de
bebês em gestação quando a mesma mulher perguntou sobre impor restrições
ao procedimento do aborto.
“Agora,
com respeito à questão do aborto, realmente penso — o que quero dizer é
que há leis a nível federal, estadual e constitucional que estão em
vigor”, disse ele. “E penso que essa é uma área em que acho que Bill
Clinton tinha a fórmula certa há duas décadas — que o aborto tem de ser
seguro, legal e raro”.
Obama
exortou a audiência a “reconhecer” a matança de bebês em gestação como
“uma situação difícil e às vezes trágica com que as famílias estejam
batalhando”. “Penso que as famílias e as mulheres envolvidas são aqueles
que devem fazer as decisões, não o governo”, disse ele, acrescentando:
“Penso realmente que há inúmeras leis que após certo período de tempo,
os interesses mudam de tal forma que poderá haver algumas restrições,
por exemplo, nos abortos realizados no último trimestre da gravidez, e
de forma bem apropriada”.
Como
senador de Illinois e do Congresso dos EUA, Obama nunca votou a favor
de uma restrição ao aborto, apoiando até mesmo o horrendo procedimento
de aborto de nascimento parcial [onde o bebê é morto já em época de
parto] e votando contra toda lei estadual para proteger os bebês que
sobrevivessem durante uma operação de aborto.
Desde
que chegou à Casa Branca, ele solidificou seu registro 100% pró-aborto
buscando dar maiores financiamentos para organizações abortistas nos EUA
e em outros países. Ao elaborar a reforma da saúde pública federal, o
governo de Obama trabalhou intimamente com a Federal de Planejamento
Familiar, a maior organização de aborto dos EUA, à qual ele prometera em
2007 que a saúde reprodutiva estaria “no centro, no coração” de seus
planos de saúde pública.
A devoção de Obama ao aborto não é o único aspecto de uma agenda pública em conflito evidente com a cosmovisão cristã.
Obama
tem adotado uma postura cada vez mais agressiva contra os valores
cristãos sobre casamento e a família ao atrair grupos homossexuais de
pressão política e vem promovendo o fim da Lei Federal de Defesa do
Casamento, a revogação da proibição de homossexualidade assumida nas
forças armadas dos EUA e a adoção gay. Obama também liderou com muito
sucesso a inclusão do termo “orientação sexual” como uma característica
protegida pelo governo federal junto com raça e religião nas leis
federais contra “crimes de ódio”.
Uma
pesquisa do Centro de Pesquisas Pew em agosto revelou que
aproximadamente um em cinco americanos crê que Obama é muçulmano, e só
um em três crê que ele é adepto da religião que ele afirma; 43 por cento
disseram que estavam incertos. A Casa Branca rapidamente respondeu às pesquisas de opinião pública, afirmando que “campanhas de desinformação” direitistas haviam produzido os resultados.
Entretanto,
os céticos provavelmente permaneceram apáticos quando, depois que os
resultados do Pew foram coletados, Obama apoiou a proposta de se
construir um centro comunitário islâmico e mesquita perto do local onde
ocorreu o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque. O
presidente anunciou seu apoio num banquete na Casa Branca celebrando o
jejum muçulmano do Ramadã.
Líderes cristãos estão expressando frustração com as afirmações de Obama de que ele é cristão, apesar de que ele tem deixado de frequentar cultos regularmente desde que ganhou a eleição presidencial de 2008, inclusive os cultos de Natal de 2008 e 2009.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10092907
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