Dando continuidade às críticas ao governo Dilma, o presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, se descreveu como "socialista" alfinetou a gestão da petista na área de educação; segundo o ex-governador de Pernambuco, o Brasil precisa experimentar "o que é socialismo";
"No dia em que você tiver uma escola pública de qualidade – e pode ter a privada de qualidade também – você estará dando um grande passo em direção ao socialismo"; o peessebista também voltou a criticar o PMDB e disse que os presidentes do Senado e da Câmara, Renan Calheiros (AL) e Henrique Eduardo Alves (RN), respectivamente, assim como o deputado Eduardo Cunha (RJ), serão oposição no seu governo, caso seja eleito
Pernambuco 247 – O presidenciável pelo PSB,
Eduardo Campos, voltou a criticar duramente o PMDB, principal partido
aliado da presidente Dilma Rousseff (PT) no Congresso Nacional.
Após dizer que o senador José Sarney (AP) será oposição no seu governo, caso seja eleito, o ex-governador de Pernambuco, estendeu a "conta" para o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (RN), e o deputado Eduardo Cunha (RJ), líder da legenda na Casa.
De acordo com o pessebista, assim como Sarney, os outros três peemedebistas são "raposas da velha política". Campos também se denominou como "socialista" e, para ele, o Brasil precisa experimentar "o que é socialismo".
"Esse lado do PMDB (de Renan, Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha) estará na oposição no meu governo. Pode estar certo disso", afirmou Campos, em entrevista ao programa Opinião, da TViG. "Esse PMDB está no governo de Dilma. Não é possível que, depois de 30 anos de redemocratização, a democracia brasileira fique de joelhos diante de uma velha política que constrange todo dia o cidadão que paga impostos. O PMDB que está conosco é o de Pedro Simon, de Jarbas Vasconcelos", acrescentou.
Embora o PMDB nacional apoie a reeleição da presidente Dilma, uma ala do partido resolveu formar o chamado "Bloco Independente", liderado pelo senador Jarbas Vasconcelos (PE), ex-governador de Pernambuco. Entre os integrantes deste bloco estão os deputados federais Raul Henry (PE), vice do PSB na disputa pelo Executivo pernambucano, e Luiz Henrique (SC). No caso dos senadores, o principal deles é Pedro Simon (RS).
Durante a entrevista, Campos afirmou que Dilma "frustrou o Brasil". Segundo ele, "75% do país quer mudança". "Eu tive a coragem de dizer que aqueles com quem eu sempre caminhei – coragem que outros não têm - estão errados. E que não podemos entregar o país a mais quatro anos desse erro", disse. "Nossa posição é muito clara: de divergência da condução do país sob a liderança da presidente Dilma. A presidente que nós ajudamos a eleger, que tinha o compromisso de liderar o Brasil, que é exatamente a única presidente no ciclo democrático que vai entregar o país pior do que recebeu", complementou.
"Brasil precisa de socialismo"
O presidenciável pelo PSB se descreveu como "socialista". Para o ex-chefe do Executivo pernambucano, o País precisa experimentar "o que é socialismo". "É lutar por educação integral de qualidade. Qual é a grande causa do socialismo hoje no Brasil? É acabar com a escola do rico e a escola do pobre. No dia em que você tiver uma escola pública de qualidade – e pode ter a privada de qualidade também – você estará dando um grande passo em direção ao socialismo", afirmou.
Dando continuidade às suas propostas de gestão, Campos disse que manterá o tripé econômico – metas de inflação, superávit primário e câmbio flutuante. "Nós precisamos do tripé, para ter as regras claras para os agentes econômicos, mas precisamos de mais do que isso. Precisamos de uma política articulada que leve a produtividade do Brasil à frente, isso passa por infraestrutura, educação, inovação", complementou.
Marina
O ex-governador amenizou as divergências com a ex-ministra de Meio Ambiente Marina Silva (PSB), que é vice na sua chapa. "Nós formamos uma aliança em torno de um projeto para o país. Se temos divergências, pode ser em relação a alguns pontos. Mas temos uma grande unidade. E o Brasil precisa da nossa unidade para se renovar", disse.
Nesta sexta-feira (20), o PSB oficializou o deputado federal Márcio França (SP) como vice do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, enquanto Marina queria um candidato da própria legenda peessebista.
A ex-senadora pelo Acre já afirmou, também, que a Rede Sustentabilidade, partido abrigado pelo PSB, já que não conseguiu registro na Justiça Eleitoral para disputar as eleições deste ano, não seguirá o rumo tomado pelos socialistas no maior colégio eleitoral do País.
BRASIL 24/7
Após dizer que o senador José Sarney (AP) será oposição no seu governo, caso seja eleito, o ex-governador de Pernambuco, estendeu a "conta" para o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (RN), e o deputado Eduardo Cunha (RJ), líder da legenda na Casa.
De acordo com o pessebista, assim como Sarney, os outros três peemedebistas são "raposas da velha política". Campos também se denominou como "socialista" e, para ele, o Brasil precisa experimentar "o que é socialismo".
"Esse lado do PMDB (de Renan, Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha) estará na oposição no meu governo. Pode estar certo disso", afirmou Campos, em entrevista ao programa Opinião, da TViG. "Esse PMDB está no governo de Dilma. Não é possível que, depois de 30 anos de redemocratização, a democracia brasileira fique de joelhos diante de uma velha política que constrange todo dia o cidadão que paga impostos. O PMDB que está conosco é o de Pedro Simon, de Jarbas Vasconcelos", acrescentou.
Embora o PMDB nacional apoie a reeleição da presidente Dilma, uma ala do partido resolveu formar o chamado "Bloco Independente", liderado pelo senador Jarbas Vasconcelos (PE), ex-governador de Pernambuco. Entre os integrantes deste bloco estão os deputados federais Raul Henry (PE), vice do PSB na disputa pelo Executivo pernambucano, e Luiz Henrique (SC). No caso dos senadores, o principal deles é Pedro Simon (RS).
Durante a entrevista, Campos afirmou que Dilma "frustrou o Brasil". Segundo ele, "75% do país quer mudança". "Eu tive a coragem de dizer que aqueles com quem eu sempre caminhei – coragem que outros não têm - estão errados. E que não podemos entregar o país a mais quatro anos desse erro", disse. "Nossa posição é muito clara: de divergência da condução do país sob a liderança da presidente Dilma. A presidente que nós ajudamos a eleger, que tinha o compromisso de liderar o Brasil, que é exatamente a única presidente no ciclo democrático que vai entregar o país pior do que recebeu", complementou.
"Brasil precisa de socialismo"
O presidenciável pelo PSB se descreveu como "socialista". Para o ex-chefe do Executivo pernambucano, o País precisa experimentar "o que é socialismo". "É lutar por educação integral de qualidade. Qual é a grande causa do socialismo hoje no Brasil? É acabar com a escola do rico e a escola do pobre. No dia em que você tiver uma escola pública de qualidade – e pode ter a privada de qualidade também – você estará dando um grande passo em direção ao socialismo", afirmou.
Dando continuidade às suas propostas de gestão, Campos disse que manterá o tripé econômico – metas de inflação, superávit primário e câmbio flutuante. "Nós precisamos do tripé, para ter as regras claras para os agentes econômicos, mas precisamos de mais do que isso. Precisamos de uma política articulada que leve a produtividade do Brasil à frente, isso passa por infraestrutura, educação, inovação", complementou.
Marina
O ex-governador amenizou as divergências com a ex-ministra de Meio Ambiente Marina Silva (PSB), que é vice na sua chapa. "Nós formamos uma aliança em torno de um projeto para o país. Se temos divergências, pode ser em relação a alguns pontos. Mas temos uma grande unidade. E o Brasil precisa da nossa unidade para se renovar", disse.
Nesta sexta-feira (20), o PSB oficializou o deputado federal Márcio França (SP) como vice do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, enquanto Marina queria um candidato da própria legenda peessebista.
A ex-senadora pelo Acre já afirmou, também, que a Rede Sustentabilidade, partido abrigado pelo PSB, já que não conseguiu registro na Justiça Eleitoral para disputar as eleições deste ano, não seguirá o rumo tomado pelos socialistas no maior colégio eleitoral do País.
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