Partido vai apoiar também Aécio Neves para presidente.
Convenção aconteceu nesta manhã no Centro da capital paulista.
Solidariedade oficializou apoio a Alckmin e Aécio
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Em discurso, o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o
Paulinho da Força, disse que a sigla lançará uma chapa própria com 47
candidatos a deputado estadual e 44 a deputado federal. Alckmin, que já conta como apoio do PSB, foi ao palanque e discursou. “São Paulo é a terra do Trabalho. Está no DNA do nosso estado o compromisso com o trabalho, com os trabalhadores. Essa é a mais importante das alianças.
É a aliança com o mundo do trabalho.” O governador assumiu ainda um compromisso com a sigla. “Vamos estar juntos, quatro anos, de mãos dadas, Paulinho, em benefício de São Paulo e dos trabalhadores.”
O apoio do Solidariedade é confirmado um dia depois de o Partido Socialista Brasileiro (PSB) anunciar aliança com o PSDB em São Paulo. Com a coligação, a candidatura tucana contará com um vice do partido do presidenciável Eduardo Campos -rival de Aécio na disputa pela presidência da república.
O deputado Márcio França, presidente estadual da sigla, deve ser o indicado para concorrer ao cargo de vice no Palácio dos Bandeirantes.
Questionado pelos jornalistas se ele dividiria o palanque com Eduardo Campos, Alckmin reiterou o apoio ao candidato tucano à presidência. “O meu candidato é o Aécio Neves, preparado, que foi um grande governador e vai ser um grande presidente.
Nós precisamos de oposições próximas. É muito importante também ter um diálogo, estarmos juntos em benefício do Brasil. Ninguém está fazendo pleitos de natureza pessoal. É o Brasil que precisa de mudanças, de reformas, de crescimento, de emprego, de oportunidade”, afirmou ao chegar à convenção.
“Os que forem do PSB vão apoiar o seu candidato, Eduardo Campos. Os que forem do PSDB vão apoiar o Aécio”, complementou.
Apesar da aproximação como PSB, a aliança com o PSD, de Gilberto Kassab, não é descartada por Alckmin e pelo ex-governador José Serra (PSDB). “É possível e desejável [fazer uma aliança com o PSD]. Vamos trabalhar para isso. [Aliança] Nacional eu acho difícil, mas estadual, sim”, afirmou. Serra diz ter procurado sempre o Kassab na tentativa de viabilizar esse acordo.
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