Pela primeira vez nos 206 anos de história do Superior
Tribunal Militar, uma mulher assumirá o comando da instituição. A ministra
Maria Elizabeth Rocha toma posse na noite desta segunda-feira e pretende
colocar no centro dos debates um dos principais tabus das Forças Armadas: a
presença de gays nos quadros do Exército, Marinha e Aeronáutica. Mineira de
Belo Horizonte, a atual vice-presidente da corte deu, em 2009, o primeiro passo
nessa direção, ao garantir aos servidores da Justiça Militar da União o direito
de incluir como dependente no plano de saúde companheiros de relação
homoafetiva.
Bom, eu volta e
meia sou obrigado a voltar ao tema do
homossexualismo, até mesmo por força da preservação da minha “raça”, a
dos
heterossexuais. E mais uma vez sou obrigado a dizer que eu não tenho
nada
contra qualquer tipo de sexo entre pessoas, desde ele seja praticado em
momentos e lugares próprios, e dali não passe. Mas, como sempre há
jericos querendo reinventar os costumes ou ir contra a natureza, lá vou
eu.
Tal como a raça, o sexo não serve como critério para divisão
de coisa nenhuma, a não ser que se queira estabelecer que, em função dele, as
pessoas passem a ter comportamentos diferenciados, uma grossa besteira, mas
que, infelizmente é o único argumento que atualmente é usado. Se é que isso é
argumento.
Aí me vem a notícia que essa senhora vai colocar em debate
os gays nas Forças Armadas. Será que não tem mais o que fazer? Se há um lugar
onde gay não deve estar é nas Forças Armadas, e isso é mais que óbvio.
Desmunhecado então, nem pensar. Já pensaram no ridículo que seria uma biba afetada batendo continência?
Desmunhecado então, nem pensar. Já pensaram no ridículo que seria uma biba afetada batendo continência?
Não, eu não estou brincando e nem sendo preconceituoso, só
acho que cada um no seu lugar. Vamos imaginar um recruta viado não afetado.
Ora, nas Forças Armadas, tudo é coletivo: dormitórios, refeitórios, banheiros e
vestiários. Imaginem esse viado em um vestiário cheio de homens pelados: o cara
ia ficar louco com tantas forças que poderiam ser armadas, até a dele ficaria...
Sem tirar nem por, é a mesma coisa que botar um homem heterossexual em um vestiário de mulheres. Não dá para misturar gente com opções sexuais diferentes em um mesmo lugar onde haja tanta intimidade visual.
Sem tirar nem por, é a mesma coisa que botar um homem heterossexual em um vestiário de mulheres. Não dá para misturar gente com opções sexuais diferentes em um mesmo lugar onde haja tanta intimidade visual.
Portanto, eu aconselharia à juíza a se preocupar com o que
lhe compete e deixar para lá certas coisas que simplesmente são inviáveis e não
têm nada a ver com Justiça.