quinta-feira, 26 de junho de 2014

Racha no PP de Bolsonaro. Significativa parte do partido não desejava apoiar Dilma Roussef.


Racha no PP de Bolsonaro. Significativa parte do partido não desejava apoiar Dilma Roussef.



Nas redes sociais e nas ruas havia grande pressão para que o PP se mantivesse neutro nas próximas eleições. Outro grande grupo, filiados e não filiados, queria que o Partido lançasse Bolsonaro como candidato à presidente. Alguns crêem que ele pode vencer, outros declaram seu apoio não tanto por acreditar em sua vitória, mas por crer que sua candidatura poderia colaborar muito para a derrota de Dilma Roussef. 



Os dois grupos acreditam que Bolsonaro poderia colher alguns milhões de votos. "Além da sociedade conservadora e de direita, ha gente que anularia o voto ou simplesmente não iria às urnas por falta de opção, todos estes votariam em Bolsonaro.", dizem.


Embora a grande mídia ainda não tenha feito alarde, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, interrompeu nesta quarta-feira (25/06) a convenção nacional do partido em Brasília sem que houvesse real decisão sobre qual candidato o partido apoiará nas próximas eleições para presidente. Ciro Nogueira apelou, vai colocar em prática uma resolução antiga, que permite que a executiva nacional decida sozinha quem vai apoiar. Gente como Ângela Amim, vice-presidente da legenda, não concordou com a decisão. Já há sinais de que o TSE vai ser acionado para decidir a questão.


A resolução invocada por Ciro Nogueira tem dois lados, em âmbito nacional dá poderes à Ciro para apoiar quem bem entender, mas por outro lado permite aos diretórios regionais optar por apoiar quem desejarem. Mas a decisão em âmbito nacional sempre tem mais influência sobre o eleitorado, e sobre os próprios diretórios.


Ângela Amim já começou a correr uma lista para entregar ao TSE. Ana Amélia, senadora, engrossou o coro dos insatisfeitos com a decisão do Presidente do partido.


Bolsonaro subiu à tribuna para defender a sua própria candidatura e criticar o governo do Partido dos Trabalhadores.  “Nossa bancada vai diminuir caso apóiem aqui a eleição da Dilma, caso dêem um minuto e vinte segundos para ela. E eu continuo candidato a presidente da República e espero que o partido coloque em votação o meu nome”, disse Jair Bolsonaro, deputado federal pelo Rio de Janeiro e candidato indicado por grande número de conservadores e diretistas em vários locais do país. 


Há nas redes sociais grandes grupos que apóiam e prometem fazer propaganda para Bolsonaro, caso este consiga ser candidato à presidente do País.


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