Racha no PP de Bolsonaro. Significativa parte do partido não desejava apoiar Dilma Roussef.
Nas redes sociais e nas ruas havia grande
pressão para que o PP se mantivesse neutro nas próximas eleições. Outro
grande grupo, filiados e não filiados, queria que o Partido lançasse
Bolsonaro como candidato à presidente. Alguns crêem que ele pode vencer,
outros declaram seu apoio não tanto por acreditar em sua vitória, mas
por crer que sua candidatura poderia colaborar muito para a derrota de
Dilma Roussef.
Os dois grupos acreditam que Bolsonaro poderia colher alguns milhões de votos. "Além da sociedade conservadora e de direita, ha gente que anularia o voto ou simplesmente não iria às urnas por falta de opção, todos estes votariam em Bolsonaro.", dizem.
Os dois grupos acreditam que Bolsonaro poderia colher alguns milhões de votos. "Além da sociedade conservadora e de direita, ha gente que anularia o voto ou simplesmente não iria às urnas por falta de opção, todos estes votariam em Bolsonaro.", dizem.
Embora a grande mídia ainda não tenha
feito alarde, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, interrompeu
nesta quarta-feira (25/06) a convenção nacional do partido em Brasília
sem que houvesse real decisão sobre qual candidato o partido apoiará nas
próximas eleições para presidente. Ciro Nogueira apelou, vai colocar em
prática uma resolução antiga, que permite que a executiva nacional
decida sozinha quem vai apoiar. Gente como Ângela Amim, vice-presidente
da legenda, não concordou com a decisão. Já há sinais de que o TSE vai
ser acionado para decidir a questão.
A resolução invocada por Ciro Nogueira
tem dois lados, em âmbito nacional dá poderes à Ciro para apoiar quem
bem entender, mas por outro lado permite aos diretórios regionais optar
por apoiar quem desejarem. Mas a decisão em âmbito nacional sempre tem
mais influência sobre o eleitorado, e sobre os próprios diretórios.
Ângela Amim já começou a correr uma lista
para entregar ao TSE. Ana Amélia, senadora, engrossou o coro dos
insatisfeitos com a decisão do Presidente do partido.
Bolsonaro subiu à tribuna para defender a
sua própria candidatura e criticar o governo do Partido dos
Trabalhadores. “Nossa bancada vai diminuir caso apóiem aqui a eleição
da Dilma, caso dêem um minuto e vinte segundos para ela. E eu continuo
candidato a presidente da República e espero que o partido coloque em
votação o meu nome”, disse Jair Bolsonaro, deputado federal pelo Rio de
Janeiro e candidato indicado por grande número de conservadores e
diretistas em vários locais do país.
Há nas redes sociais grandes grupos
que apóiam e prometem fazer propaganda para Bolsonaro, caso este
consiga ser candidato à presidente do País.
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