Custo Brasil é uma expressão corriqueiramente utilizada,
pelos especialistas na tentativa de condensar, numa única denominação,
os diversos elementos que contribuem para explicar o atraso econômico e
social do país .
Dentre os fatores que entravam o desenvolvimento , a competitividade e a eficiência do país, alguns convivem por estas bandas desde que o Brasil era uma colônia de Portugal. A burocracia, a corrupção, o déficit público são elementos endêmicos à própria história do Brasil, assim como a baixa qualidade do ensino.
Outros elementos mais modernos vieram ao longo do tempo a se somar ao custo Brasil, compondo o que é hoje um verdadeiro pântano que impossibilita a nação de se livrar do atraso e do subdesenvolvimento de séculos. Ao lado de alguns fatores como os altos custos trabalhistas e previdenciários, as altas taxas de juros e de tributos, a falta de infraestrutura adequada, dentre outros, vieram a se somar, hodiernamente, o alto custo para a administração do país das políticas do tipo ideológicas.
A impregnação da máquina pública por elementos do
tipo ideológicos, ditos de esquerda, representam hoje um dos maiores
entraves ao desenvolvimento do país e compõe, ao lado dos fatores
tradicionais, a nossa miséria adiada.
A abolição da eficiência e da meritocracia e sua substituição por elementos “modernos” como identificação partidária, camaradagem e fidelidade política, representam hoje, sem dúvida nenhuma, a maior muralha a ser vencida . Não se trata aqui de uma opção à direita ou à esquerda , mas de uma opção pela eficiência e pelo espírito republicano de honestidade com a coisa pública.
O que não se pode tolerar é que elementos do tipo ideológicos venham a compor também o custo Brasil. Neste caso a quem debitar os custos com a compra superfaturada de refinarias de petróleo, com os aumentos dos custos de R$ 2 bi para R$20 bi na construção da refinaria Abreu e Lima, aos empréstimos, via BNDES à ditadores cubanos, dentre tantas outros desastres “ estratégicos” feitos com o dinheiro público. O que a nação não suporta mais é que ao custo Brasil venha a se somar também o custo PT.
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