Posted: 24 Jun 2014 11:06 AM PDT
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
(Jo 8,32)
Apesar dos governos, dos políticos, da insegurança, da deseconomia, dos
desserviços públicos, a vida continua. Para a maioria uma vida sem
perspectiva, pois dependente do que se lhe impõe a realidade do
dia-a-dia sufocante.
Por Armando Soares - economista
Estou
me referindo aos pobres, mas em particular à classe média odiada por
uma professora de filosofia, ódio que não admite a libertação de quem
não está mais se submetendo ser aprisionado pelas correntes
escravagistas de políticos que amam a ditadura comunista e quer os
brasileiros submetidos à sua vontade.
Apesar
desse cenário sombrio, a vida continua. O Sol, a Terra e os planetas
estão todos em seus lugares. A floresta amazônica continua viva, se
renovando permanente e independentemente apesar dos salvadores do
planeta, pois ela depende apenas do clima da região, das chuvas para sua
sobrevivência e reciclagem. A floresta para continuar viva dispensa os
enfeites chamados humanos ou ambientalistas ou ONGs, todos sem poder
para conservá-la viva e reciclada, característica que permite que
suporte desmatamentos bons e irresponsáveis, o que vem acontecendo
secularmente sem a intervenção dos humanos.
Quando as promessas, os discursos, a propaganda enganosa vai se
transformar num projeto de nação para melhorar a qualidade de vida dos
brasileiros? Para que e para quem o brasileiro se educa, adquire
conhecimento e se sacrifica suportando um sistema de transporte público
caótico, filas imensas cansativas para tudo, pagamento de impostos que
roubam de quatro e cinco meses de salários, o lucro de micro, pequenas e
médias empresas?
Impostos
se prestam para ajudar o Brasil a se desenvolver e abrir perspectivas
para todos os brasileiros, ou serve apenas para atender interesses
políticos? Todo o sacrifício do brasileiro para manter uma vida
condigna, principalmente a classe média odiada por uma professora
filósofa, se esvai em fumaça.
Todo
o esforço dos brasileiros, os que trabalham e criam empresas, logo
desaparece tragada pelo Estado divorciado do povo brasileiro e servo de
interesses inconfessáveis, que traga todos os recursos gerados pelo
trabalho dos brasileiros, exemplo os estádios de futebol, verdadeiros
elefantes brancos e investimentos que atendem países comunistas.
O
povo tudo assiste e nada faz porque está ocupado em preservar o seu
trabalho e o seu negócio, ambos prioritários para sua sobrevivência e de
sua família, o que não deixa espaço para se revoltar a não ser um único
momento em que é senhor da situação, o do período eleitoral,
oportunidade que tem para melhor escolher quem vai administrar o país e
produzir leis visando apenas e unicamente o interesse do povo e não
interesses estrangeiros ou indígenas, que se confundem, e outras
aberrações como direitos humanos a serviço de comunistas.
O brasileiro precisa entender melhor o papel do Estado para que não se
transforme em escravo de espertos que usam o estado para seu próprio
benefício. “Um rebanho de louros animais de presa”, disse Nietzsche,
“uma raça de conquistadores e senhores, que com toda a sua organização
guerreira e o do o seu poder crava as terríveis unhas sobre uma
população tremendamente superior em número, mas sem forma... tal é a
origem do Estado”.
O
estado, distinto da organização tribal, começa com a sua conquista de
uma raça por outra, diz Lester Ward. “Por toda parte”, diz Oppenheimer
“encontramos alguma tribo guerreira invadindo as fronteiras dum povo
pacífico, estabelecendo-se em seu território com “a nobreza” e fundando o
seu estado”. “A violência, diz Ratzenhofer, “é o agente que cria o
estado”. “O estado”, diz Gumplowicz “é o resultado da conquista, o
estabelecimento dos vitoriosos da conquista, o estabelecimento dos
vitoriosos como casta dominante sobre os vencidos”. “O estado” diz
Sumner, “é o produto da força e subsiste pela força”.
No
caso do domínio da Amazônia por estrangeiros o produto não é a força; é
o econômico, a força do econômico. Em nossos dias não se precisa usar a
força quando se encontra um país sem governo e comprometido com
interesses inconfessáveis.
O
tempo tudo santifica; mesmo o mais vergonhoso roubo se transforma, nas
mãos dos netos do ladrão, em sagrada e inviolável propriedade. Cada
estado começa por meio da compulsão; mas os hábitos de obediência
naturalizam-se na consciência, e depois de algum tempo cada cidadão
vibra de lealdade diante da bandeira que lhe é imposta. É o que pode
acontecer na Amazônia caso o aparato ambientalista-indigenista continue a
implantar uma religião de domínio ambientalista.
O
estado, embora seja um ogro, um bicho papão, em suas origens, satisfaz
necessidades; é não só uma força organizada como um instrumento para o
ajuste dos interesses dos milhares de grupos em conflito que constituem a
sociedade, só que no Brasil atual apenas um grupo é favorecido. Diz-se
que algumas normas são necessárias ao jogo da vida numa sociedade. Essas
normas podem ser convenções, costumes, moral ou leis.
Vejamos
se no Brasil isso ocorre. Convenções são modos de conduta considerados
bons pelo povo; costumes são convenções aceitas por sucessivas gerações,
após a natural seleção da experiência; moral é o conjunto de regras de
conduta que o grupo (a sociedade) considera indispensáveis ao seu
bem-estar e desenvolvimento. No Brasil desprezamos o modo de conduta;
nossos costumes desapareceram com a perda da memória histórica
considerada saudosismo ou outra coisa pior; a moral foi perdida e
afastada há muito tempo no Brasil.
Povo
que ignora modos de conduta, costumes, moral e leis é um povo sem rumo,
desorientado e por isso mesmo presa fácil para colonialistas
estrangeiros (aparato ambientalista-indigenista) e políticos topa-tudo e
vale-tudo, terreno fértil para conquistar o poder e se manter nele por
tempo indeterminado. A família, coisa ultrapassada no Brasil, é o núcleo
primeiro da moral. Sua função está na transmissão do código moral,
inexistente no Brasil. O código moral é importante porque a criança é
mais animal que humana, a “humanidade” tem que lhe ser dia a dia
embutida. O proposito dum código de moral consiste em ajustar os
impulsos humanos que não mudam – ou mudam muito lentamente – às mudanças
ocorridas na vida social.
Durante
muitas gerações a gula, a cobiça, a desonestidade, a crueldade, e a
violência foram impulsos tão úteis aos animais e aos homens, que nossas
leis, e toda a nossa educação, todas as nossas morais e religiões não
conseguem elimina-los completamente; e alguns deles, como a crueldade, a
violência e a desonestidade mostram vitalidade e valor de
sobrevivência, ou seja, revelam-se favoráveis à vitória do indivíduo.
A
segurança de responsabilidade do estado já devia ter eliminado este
impulso primitivo, e se não o faz é porque não dá valor ao núcleo
familiar, que quando não transmite o código moral, os costumes e o modo
de conduta, gera milhões de indivíduos selvagens que roubam, matam e
retalham vítimas inocentes porque não são humanos, são animais.
Uma
das prioridades mais importante para um projeto de nação é valorizar o
núcleo familiar para que numa geração se prepare indivíduos honestos,
com moral e dignidade, e assim se possa construir uma nação rica e
desenvolvida. Enquanto estivermos criando as nossas crianças nas ruas,
não haverá desenvolvimento, segurança e respeito pelo ser humano. A
família é o centro de tudo e as crianças não podem, sob qualquer
hipótese ser educadas pela mão do estado, o que é o mesmo que criar
monstros, servos e bandidos.
Armando Soares – economista
e-mail: teixeira.soares@uol.com.br
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