quinta-feira, 26 de junho de 2014

E a vida continua....



Posted: 24 Jun 2014 11:06 AM PDT
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
(Jo 8,32)

            Apesar dos governos, dos políticos, da insegurança, da deseconomia, dos desserviços públicos, a vida continua. Para a maioria uma vida sem perspectiva, pois dependente do que se lhe impõe a realidade do dia-a-dia sufocante. 

Por Armando Soares - economista


Estou me referindo aos pobres, mas em particular à classe média odiada por uma professora de filosofia, ódio que não admite a libertação de quem não está mais se submetendo ser aprisionado pelas correntes escravagistas de políticos que amam a ditadura comunista e quer os brasileiros submetidos à sua vontade. 

Apesar desse cenário sombrio, a vida continua. O Sol, a Terra e os planetas estão todos em seus lugares. A floresta amazônica continua viva, se renovando permanente e independentemente apesar dos salvadores do planeta, pois ela depende apenas do clima da região, das chuvas para sua sobrevivência e reciclagem. A floresta para continuar viva dispensa os enfeites chamados humanos ou ambientalistas ou ONGs, todos sem poder para conservá-la viva e reciclada, característica que permite que suporte desmatamentos bons e irresponsáveis, o que vem acontecendo secularmente sem a intervenção dos humanos.

            Quando as promessas, os discursos, a propaganda enganosa vai se transformar num projeto de nação para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros? Para que e para quem o brasileiro se educa, adquire conhecimento e se sacrifica suportando um sistema de transporte público caótico, filas imensas cansativas para tudo, pagamento de impostos que roubam de quatro e cinco meses de salários, o lucro de micro, pequenas e médias empresas? 

Impostos se prestam para ajudar o Brasil a se desenvolver e abrir perspectivas para todos os brasileiros, ou serve apenas para atender interesses políticos? Todo o sacrifício do brasileiro para manter uma vida condigna, principalmente a classe média odiada por uma professora filósofa, se esvai em fumaça. 


Todo o esforço dos brasileiros, os que trabalham e criam empresas, logo desaparece tragada pelo Estado divorciado do povo brasileiro e servo de interesses inconfessáveis, que traga todos os recursos gerados pelo trabalho dos brasileiros, exemplo os estádios de futebol, verdadeiros elefantes brancos e investimentos que atendem países comunistas. 

O povo tudo assiste e nada faz porque está ocupado em preservar o seu trabalho e o seu negócio, ambos prioritários para sua sobrevivência e de sua família, o que não deixa espaço para se revoltar a não ser um único momento em que é senhor da situação, o do período eleitoral, oportunidade que tem para melhor escolher quem vai administrar o país e produzir leis visando apenas e unicamente o interesse do povo e não interesses estrangeiros ou indígenas, que se confundem, e outras aberrações como direitos humanos a serviço de comunistas.

            O brasileiro precisa entender melhor o papel do Estado para que não se transforme em escravo de espertos que usam o estado para seu próprio benefício. “Um rebanho de louros animais de presa”, disse Nietzsche, “uma raça de conquistadores e senhores, que com toda a sua organização guerreira e o do o seu poder crava as terríveis unhas sobre uma população tremendamente superior em número, mas sem forma... tal é a origem do Estado”. 

O estado, distinto da organização tribal, começa com a sua conquista de uma raça por outra, diz Lester Ward. “Por toda parte”, diz Oppenheimer “encontramos alguma tribo guerreira invadindo as fronteiras dum povo pacífico, estabelecendo-se em seu território com “a nobreza” e fundando o seu estado”. “A violência, diz Ratzenhofer, “é o agente que cria o estado”. “O estado”, diz Gumplowicz “é o resultado da conquista, o estabelecimento dos vitoriosos da conquista, o estabelecimento dos vitoriosos como casta dominante sobre os vencidos”. “O estado” diz Sumner, “é o produto da força e subsiste pela força”. 

No caso do domínio da Amazônia por estrangeiros o produto não é a força; é o econômico, a força do econômico. Em nossos dias não se precisa usar a força quando se encontra um país sem governo e comprometido com interesses inconfessáveis. 

O tempo tudo santifica; mesmo o mais vergonhoso roubo se transforma, nas mãos dos netos do ladrão, em sagrada e inviolável propriedade. Cada estado começa por meio da compulsão; mas os hábitos de obediência naturalizam-se na consciência, e depois de algum tempo cada cidadão vibra de lealdade diante da bandeira que lhe é imposta. É o que pode acontecer na Amazônia caso o aparato ambientalista-indigenista continue a implantar uma religião de domínio ambientalista. 

O estado, embora seja um ogro, um bicho papão, em suas origens, satisfaz necessidades; é não só uma força organizada como um instrumento para o ajuste dos interesses dos milhares de grupos em conflito que constituem a sociedade, só que no Brasil atual apenas um grupo é favorecido. Diz-se que algumas normas são necessárias ao jogo da vida numa sociedade. Essas normas podem ser convenções, costumes, moral ou leis. 

Vejamos se no Brasil isso ocorre. Convenções são modos de conduta considerados bons pelo povo; costumes são convenções aceitas por sucessivas gerações, após a natural seleção da experiência; moral é o conjunto de regras de conduta que o grupo (a sociedade) considera indispensáveis ao seu bem-estar e desenvolvimento. No Brasil desprezamos o modo de conduta; nossos costumes desapareceram com a perda da memória histórica considerada saudosismo ou outra coisa pior; a moral foi perdida e afastada há muito tempo no Brasil. 

Povo que ignora modos de conduta, costumes, moral e leis é um povo sem rumo, desorientado e por isso mesmo presa fácil para colonialistas estrangeiros (aparato ambientalista-indigenista) e políticos topa-tudo e vale-tudo, terreno fértil para conquistar o poder e se manter nele por tempo indeterminado. A família, coisa ultrapassada no Brasil, é o núcleo primeiro da moral. Sua função está na transmissão do código moral, inexistente no Brasil. O código moral é importante porque a criança é mais animal que humana, a “humanidade” tem que lhe ser dia a dia embutida. O proposito dum código de moral consiste em ajustar os impulsos humanos que não mudam – ou mudam muito lentamente – às mudanças ocorridas na vida social. 

Durante muitas gerações a gula, a cobiça, a desonestidade, a crueldade, e a violência foram impulsos tão úteis aos animais e aos homens, que nossas leis, e toda a nossa educação, todas as nossas morais e religiões não conseguem elimina-los completamente; e alguns deles, como a crueldade, a violência e a desonestidade mostram vitalidade e valor de sobrevivência, ou seja, revelam-se favoráveis à vitória do indivíduo. 

A segurança de responsabilidade do estado já devia ter eliminado este impulso primitivo, e se não o faz é porque não dá valor ao núcleo familiar, que quando não transmite o código moral, os costumes e o modo de conduta, gera milhões de indivíduos selvagens que roubam, matam e retalham vítimas inocentes porque não são humanos, são animais. 

Uma das prioridades mais importante para um projeto de nação é valorizar o núcleo familiar para que numa geração se prepare indivíduos honestos, com moral e dignidade, e assim se possa construir uma nação rica e desenvolvida. Enquanto estivermos criando as nossas crianças nas ruas, não haverá desenvolvimento, segurança e respeito pelo ser humano. A família é o centro de tudo e as crianças não podem, sob qualquer hipótese ser educadas pela mão do estado, o que é o mesmo que criar monstros, servos e bandidos.

Armando Soares – economista

e-mail: teixeira.soares@uol.com.br   

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