Fábio Hideki Arano foi preso durante protesto na segunda-feira (23).
Manifestantes fecharam Avenida Morumbi, na Zona Sul de São Paulo.
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O grupo chegou ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado,
por volta das 11h. Eles elegeram cinco representantes para entrarem no
prédio e debaterem o assunto com algum representante do governo.A libertação de Arano é um dos pontos levantados no protesto por servidores e estudantes da universidade, que estão em greve desde o fim de maio. E os funcionários da USP não são os únicos a pedir a libertação do jovem.
A Defensoria Pública de São Paulo entrou com um pedido de liberdade provisória para Arano e também para o professor de inglês e assistente de help desk Rafael Marques Lusvarghi, de 29 anos, ambos detidos em flagrante durante a manifestação.
Segundo a Defensoria, "não estão previstos requisitos que justificam a prisão" e, por isso, o órgão pediu que os acusados acompanhem o processo em liberdade. O pedido foi despachado com requisição para vistas do Ministério Público, que deve se manifestar antes da decisão final de um juiz.
Fabio Hideki Arano também foi um dos presos em ato no dia 12 de junho
Na terça-feira (24), o advogado Renato Pincovai, que defende Arano, apresentou a mesma negativa. "Ele é ativista. Teria se formado em jornalismo pela USP e agora é auxiliar de laboratório do Hospital Universitário."
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP), os dois estudantes foram indiciados por associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, incitação à violência, resistência e desobediência. De acordo com a pasta, esses crimes não preveem pagamento de fiança para responder em liberdade. Por isso, Arano e Lusvarghi continuam detidos.
Manifestantes chegam ao Palácio dos Bandeirantes
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