Atuar no seu próprio e apaixonado país traz uma carga emocional imensa, difícil de suportar. O Brasil ama o futebol, o brasileiro quer essa taçaA Copa das Copas tem sido uma festa. Recorde de gols, de público, emoção, ótimas partidas, enfim, tudo está transcorrendo às mil maravilhas. É festa, é gol, é choro. Quem apostava no fracasso, problemas de trânsito, de segurança e nos aeroportos "deu com os burros n'água".
Entretanto, a seleção brasileira tem demonstrado, especialmente no jogo contra o Chile, um imenso e preocupante abalo emocional. Dominava o jogo até levar o gol de empate após uma bola erradamente atrasada que caiu nos pés do adversário.
A partir daí, e com erros de interpretação do árbitro, os nervos em frangalhos quase nos levam a derrota. Ver o capitão do time, Thiago Silva, chorando antes da decisão por pênaltis e o goleiro Júlio César também na mesma situação mostra o quanto os jogadores estavam abalados.
E se a decisão tivesse continuado e chegasse a vez do zagueiro certamente ele não teria condições de bater o "penal". Já o goleiro Júlio césar, após as defesas, chorava e dizia estar redimido das falhas cometidas na Copa anterior, 2010, no jogo contra a Holanda. Não está, ainda não está.
O fato concreto é que o time não tem experiência em Copas. Apenas o goleiro brasileiro foi titular em uma. Os demais jogadores ou nunca participaram como titular, ou tem idade inferior aos 23 anos, casos de Neymar, Oscar, por exemplo. Com experiência temos apenas a Comissão Técnica.
Atuar no seu próprio e apaixonado país traz uma carga emocional imensa, difícil de suportar. O Brasil ama o futebol, o brasileiro quer essa taça. Mas os jogadores não estão suportando, não estão apresentando a qualidade e equilíbrio necessário para vencer o torneio.
Após o jogo de sábado parecia que havíamos conquistado algo bem maior. E não conquistamos. Passamos de fase. Caso os atletas consigam não "desabar", ter controle, "ficar pra cima", poderemos ir adiante. Caso contrário deixaremos a competição antes da hora.
Lamentavelmente.
Mas eu acredito sempre porque sou brasileiro, azulino e botafoguense com muito orgulho e muito amor!
