Ao deixarem as unidades, pacientes do DF vão ser informados sobre os custos dos tratamentos médicos
Da Redação, com Agência Brasília
redacao@jornaldebrasilia.com.br
Qual é o custo de uma consulta médica ou de uma cirurgia na rede pública? Certamente você não sabe a resposta porque essas informações, ao contrário do que acontece na rede particular, nunca estiveram ao alcance da população. Mas essa realidade mudará em breve com o Conta Cidadão. O objetivo é que ao sair do hospital o paciente tenha em mãos o custo do tratamento.
Cinco hospitais do DF foram escolhidos para testar a iniciativa do Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC), do Ministério da Saúde. A finalidade é promover o melhor uso dos recursos públicos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O desafio iniciado em Brasília foi estendido a 52 mil unidades do Brasil. Apenas 13 conseguiram coletar os dados.
Unidades
Os hospitais selecionados para o projeto foram os hospitais Materno Infantil (Hmib), de Ceilândia (HRC), de Santa Maria (HRSM), de Taguatinga (HRT) e o de Base (HBDF). Ao assumirem o desafio, em 2010, os gestores elaboraram a melhor fórmula para fazer o levantamento, que resultou em um relatório com os custos detalhados de cada setor durante 2013.
Nada ficou de fora, desde material de almoxarifado, lavanderia e telefone até procedimentos mais complexos. Com os dados coletados é possível saber, por exemplo, que um dia de internação de um adulto na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hmib tem custo médio de R$ 2,7 mil; e no HRC é de R$ 2,4 mil. Já na UTI Neonatal esses valores passam para R$ 2,9 mil e 2,4 mil respectivamente.
“A saúde é de graça, mas tem custos”, ressalta a gestora do Hmib, Elenilde Costa. Para ela, o paciente dará mais valor ao sistema ao saber quanto custou seu tratamento.
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Qual é o custo de uma consulta médica ou de uma cirurgia na rede pública? Certamente você não sabe a resposta porque essas informações, ao contrário do que acontece na rede particular, nunca estiveram ao alcance da população. Mas essa realidade mudará em breve com o Conta Cidadão. O objetivo é que ao sair do hospital o paciente tenha em mãos o custo do tratamento.
Cinco hospitais do DF foram escolhidos para testar a iniciativa do Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC), do Ministério da Saúde. A finalidade é promover o melhor uso dos recursos públicos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O desafio iniciado em Brasília foi estendido a 52 mil unidades do Brasil. Apenas 13 conseguiram coletar os dados.
Unidades
Os hospitais selecionados para o projeto foram os hospitais Materno Infantil (Hmib), de Ceilândia (HRC), de Santa Maria (HRSM), de Taguatinga (HRT) e o de Base (HBDF). Ao assumirem o desafio, em 2010, os gestores elaboraram a melhor fórmula para fazer o levantamento, que resultou em um relatório com os custos detalhados de cada setor durante 2013.
Nada ficou de fora, desde material de almoxarifado, lavanderia e telefone até procedimentos mais complexos. Com os dados coletados é possível saber, por exemplo, que um dia de internação de um adulto na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hmib tem custo médio de R$ 2,7 mil; e no HRC é de R$ 2,4 mil. Já na UTI Neonatal esses valores passam para R$ 2,9 mil e 2,4 mil respectivamente.
“A saúde é de graça, mas tem custos”, ressalta a gestora do Hmib, Elenilde Costa. Para ela, o paciente dará mais valor ao sistema ao saber quanto custou seu tratamento.
Maior despesa: pessoal
Para saber como seria a reação de pacientes e servidores, um painel
com alguns custos foi afixado no Hmib. Nele constam gastos com
lavanderia, exames, diária na UTI, entre outros. “Todos que param para
analisar os itens ficam abismados. Até mesmo os funcionários se
interessaram em saber quanto eles custavam. Essa é uma iniciativa
simples que está dando muito retorno”, conta a gestora do Hmib,
Elenilde Costa.
Os números confirmam um dado já trabalhado como média no Brasil,
onde 80% dos custos de um hospital são voltados para os recursos
humanos. Em seguida estão os serviços terceirizados, com 12%, 10% e
32%, respectivamente.
Situação diferente vive a regional de Santa Maria. A unidade, antes
mantida por organização social, passa por transição para a gestão
pública. Os serviços de lavanderia, por exemplo, ainda são
terceirizados, diferentemente das outras unidades, que possuem estrutura
própria, entre outros pontos.
Comparação se torna inviável
Rodrigo Rodrigues Miranda, subsecretário de Planejamento,
Regulação, Avaliação e Controle (Suprac), da Secretaria de Saúde,
explica que os valores não permitem que se comparem as unidades, devido
a características diferenciadas. O Hmib e o HBDF, por exemplo, são
voltados para casos de alta complexidade. Já o HRC trata patologias de
média dificuldade. Além disso, elas se diferenciam pelo número de
servidores, de atendimentos diários, equipamentos, dentre outros.
“Comparar é um impulso automático, porém, a conclusão não será
acertada. Nossa UTI serve de exemplo. Ela necessita de equipamentos e
leitos especiais, o que reflete em um custo mais alto em relação às
demais unidades”, argumenta a chefe do Núcleo de Controle de Custos, do
Hmib, Elenilde Costa.
Mais sete hospitais estão sendo inseridos no processo: de
Planaltina (HRP), de Brazlândia (HRB), do Gama (HRG), da Asa Norte
(Hran), de Sobradinho (HRS), Hospital de Apoio e Hospital da Criança. A
ideia é que todas as 16 unidades públicas participem do programa. O
próximo passo é incluir as UPAs.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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