domingo, 4 de maio de 2014

Vamos devagar com essa história de “homo”, que quando um sai do armário é tratado como “sapiens”


NEIL FERREIRA: eu não sou macaco não

De um eleitorado total de 135 milhões de pessoas, 80 milhões não votaram em Dilma -- e isso não é algo que se possa ignorar (Foto: Celso Junior / Reuters)
A presidenta abusou do populismo…

Por Neil Ferreira
neil-ferreiraAntes Poste Escriptum:
1º de Maio:
apenas um dia
(só um dia !)
depois do dia 30 de abril, em que todo mundo produtivo
(todo mundo !)
Foi forçado a pagar o dízimo ao Lula

(o dinheiro do imposto que o otariado nacional pagou foi pro Lula, sim senhor, e seu quadrilheiros; se não foi, foi pro Delúbio; se não foi, fica sendo).

Miss Piggy anunciou em cadeia nacional de rádio e TV, um minúsculo desconto na tabela do IR, em descarada campanha eleitoral contra a lei, fora do prazo legal; todos nós ouvimos o silêncio cúmplice do TSE e o parvo silêncio da oposicinha.

Veja que sapiência da homa sapienta (se temos “presidenta” , temos “homa sapienta”): a cuja marcou o desconto só para daqui um ano, na próxima declaração; se ela não for reeleita, a conta fica para quem for eleito.

E, ishperrta, deu aumento pra Bolsa Família, este pra vigorar agora e começar a pagar os votos a serem comprados no feirão do “país dos mais de 80%”.

Até o Financial Times, sério, responsável e respeitado (dizem que frequenta todas as mesas de todos os presidentes de todos os países deste mundo e do Paraguai) disse que a Miss Piggy abusou do populismo.

Eu não sou macaco não

Neil yes nós temos banana Ferreira

O macaco tá certo; faz questão de não ter mais nada a ver com seus alegados descendentes, se é que algum dia teve. Não adianta uma campanha de propaganda enganosa dizer que “Somos todos macacos”; não somos. Eu não sou macaco não.

Os amigos da minha geração, ou até alguns mais novos, talvez se lembrem de uma marchinha que fez enorme sucesso em um dos nossos carnavais do passado: “Yes nós temos banana, Banana pra dar e vendeeeer…”

A dita cuja banana foi beneficiada por uma marqueteragem que atingiu nível mundial e recolocou Darwin e sua Teoria da Evolução na mídia: “Somos todos macacos”. Eu não sou macaco não.


Vamos e venhamos, o jogador Dani Alves, que fez um gesto dramático e bem humorado contra o racismo, ao comer a banana que atiraram nele num jogo de futebol, detonou reações favoráveis nos clubes de futebol, imprensa e redes sociais politicamente corretas, em todas as línguas e sotaques, só não lembro da China nem da Coréia do Norte, reino daquele gordinho gozado mas perigoso, ambas repúblicas populares do povo chinês e coreano, respectivamente.


Até Neymar Jr, que não dá ponto sem nó na costura da sua imagem, apareceu no mesmo dia com uma foto dele e do seu filho com um cacho de bananas. Não perdoa nem seu filho nas marqueteragens.


Haveria de plantão, como dizem que há todos os dias, prontos pra registrar seus mergulhos e expressões de dor de fratura exposta, na beira de serem inscritas candidatas ao “Oscar”, produtores(as), fotógrafos(as), iluminadores(as), figurinistas, maquiadores(as) e cacho de bananas disponível em Barcelona, onde é mergulhador titular da equipe olímpica de mergulhos ornamentais do Barcelona FC.


Pode me xingar de zelite (sou), direitista (não sei se isso ainda existe) e conservador (sou), caindo aos pedaços de tanto preconceito e merecendo apanhar até na cova do dente, como se diz na pequena e simpática cidade em que nasci.


Meu avô Alexandre e seu irmão, Tio Gué (de Miguel), deram seus nomes à Praça da Igreja, a principal da cidade. Isso não é vantagem porque doaram para a cidade e para a Igreja o terreno bem no centro e o largo foi construído em volta Igreja, ficou uma beleza.


Chamo em meu socorro outra musiquinha pra explicar o que preciso dizer e as palavras me faltam: “Pode me bater, Pode me prender” — aqui dou uma contribuiçãozinha pra melhorar a musiquinha — “ Pode me bater, Pode me prender, Mas macaco eu não sou não”.


Não somos todos macacos, não (Foto: Reprodução Instagram)
Não somos todos macacos, não 


De tanto repetir, você vai acabar acreditando que eu não sou macaco não. Disse Goebbels, guru do Duda Mendonça: “– Repita a mentira mil vezes e ela vira verdade”.


Mendonça repetiu zilhões de vezes a mentira “Lulinha paz e amor”, o maior estelionato político de todos os tempos,que virou verdade.


O “país dos mais de 80%” acreditou e votou. Você não queria Democracia? Pois Democracia é isso aí; foi com o voto que o puseram e aos Postes lá; será com o voto que os tiraremos de lá.


Meus ancestrais de milhões de anos atrás podem ter sido macacos, sou evolucionista e acredito no Darwin, mas hoje não sou mais, já fui promovido a um espécime piorado e destruidor do que há de mais rico e belo na natureza, o homo sapiens. A Amazônia está ficando careca, vítima da nossa sapiência.


Apelidado de “câncer da Terra” por alguma inteligência superior, quem sabe um alien, que Darwin não era, mas dele recebeu o dom do saber e de ser um sábio da humanidade, que a Ciência e a História transformaram em imortal.


Vamos devagar com essa história de “homo”, que quando um sai do armário é tratado como “sapiens” e herói da raça pela mídia e pelos “entendidos” de grande parte da sociedade bem pensante e politicamente correta, que se juntam em multidões na Parada Gay de São Pulo, sejam eles praticantes, e/ou simpatizantes, e/ou “entendidos”.


Depois de tanto tempo, os macacos nada têm a ver com nosotros; e nem querem.


Tanto quanto sei, são incapazes de produzir um macaco-Hitler e o holocausto;

um macaco-Stálin e os milhões de mortos da grande fome da estatização das propriedades e da produção agrícolas;

o macaco-Truman e as bombas atômicas despejadas sobre Hiroshima e Nagasaki;

o macaco-Pol Pot, que destruiu o Camboja também com milhões de mortos;

o macaco-Mao Tsé-tung, que já foi o farol da humanidade para os então jovens enxutos e cabeludos, hoje barrigudos e carecas esquerdopatas, que desfilavam gritando Maô Maô Maô, imitando o “sutaque” da turminha da Sorbona — é nóis us mano; nóis fala “Sorbone” mas é “Sorbona”, tá lá no Aurélio, pode conferir, sou mais o Aurélio do que uns e outros.

E nem um macaco-Tião Viana, que despachou 500 haitianos sem nada pra sobreviverem até mesmo com indignidade, serem despejados em São Paulo, como se fossem seu lixo humano.


Quando o macaco-Alckmin, esse sim um macaco de responsa que orgulharia seus ancestrais macacais, quis conversar sobre o assunto, certamente com o livrinho do macaco- Lenin dentro da algibeira, “Que fazer” — pra mim o macaco-Lenin não respondia e sim perguntava — o macaco Tião veio com as quatro patas em riste (macaco tem patas ou mãos ?, acho que tem mãos), ofendendo e xingando toda a macacada pólista de zelite preconceituosa, o absurdo dos absurdos: Sumpólo é a maior cidade nordestina do universo e todos os brasileiros nordestinos que aqui vivem e trabalham, nunca sofreram preconceito.

Preconceituosa é a macaca- M(S)inistra dus Dereitos dus Mano, qui num levantô nem uma patinha em defesa da pobre macacada-haitiana.


Meu avô era árabe e nem por isso ainda sou quibe cru; chamava-se Scandara Haddad, lindo e forte nome sírio, nada a ver com Haddad, o mais recente poste do Lula, que o elegeu brefeito de Sum Baulo pelo “país dos mais de 80%”, que elegeu a Primeira Poste de todos, Miss Piggy, e que agora quer eleger governador de São Paulo mais um poste, Padilha. Todo cuidado é pouco.



Padilha só é flor que se cheire pra cumpanherada; foi aprovado Summa Cum Laude no vestiba da corrupa , cotista que é na Universidade Doleira do PhD Youssef.


Ministro Alexandre Padilha, com um golpe novinho para desvendar (Foto: Givaldo Barbosa / Ag. O Globo)
O “poste” Padilha: cotista na Universidade Doleira (Foto: Givaldo Barbosa / Ag. O Globo)


É dos que têm tudo pra ser aprovado logo na primeira chamada. É um daqueles postes que Lula quer enfiar na goela do Estado de São Paulo, pra ser mais um dos que ele falou com toda cara de pau: “De poste em poste vou iluminar o Brasil”; é bebé, mamá na gata ocê num qué né” (ouvido passagem na minha cidadezinha do interior e que se ajusta perfeitamente ao que quero expressar).


O poste Padilha não vai ser fincado em São Paulo se depender de mim e dos meus amigos, ativistas voluntários na internet; não são militantes pagos, da blogosfera chapa-branca suja e malcheirosa, sustentada pelo governo, descaradamente, com uma massa inaudita de anúncios do governo e das estatais.

Miss Piggy bateu recordes de dinheiro jogado fora, anunciando obras que não existem. Não sujo as mãos com petróleo das verdades veiculadas nesses anúncios impressos e comerciais de tv


Os federais já apontaram as ligações do Padilha com Youssef, em número suficiente e comprovado pela “Operação Lava-Jato”, pra tacar-lhe uma bela acusação pela pelo PGR, Procurador Geral da República, que também me parece ser cego, surdo e mudo.

Os macacos-macacos se recusariam a aceitar que o DNA da sua raça estivesse contaminado por semelhante indivíduo, como o macaco-Padilha.

Quanto mais passo os olhos pelas manchetes dos jornais, mais acho que os macacos-macacos se recusam a aceitar que parentes deles são é nóis; o macaco-macaco num é nóis não. Nisso empatamos, eu não sou macaco não e o macaco num é nóis não.


O macaco-Lula, guinchou (macaco guincha ? também não sei) com o mais macacal de todos os seus guinchos: — “O julgamento do mensalão foi 80% político e só 20% jurídico”.


Concordo: se fosse 100% jurídico ele também já estaria na Papuda, cujos pensionistas, do macaco-Dirceu pra baixo, o macaco-Lula disse que não são macacos da sua confiança; mas quem os pariu que os embale (hoje to bão de Vox populi Vox Dei, sorry periferia).


A Petrobras d’O Petróleo é Nosso (nosso nada, é deles), o Bando do Brasil (é bando mesmo), a Nossa Caixa Deles, o BNDESDeles, os Fundões de Pensões Deles afundados nos fundos das fossas que o digam.

Se você achou muito confuso o que o macaco aqui escreveu, o macaco aí está certo. Cito o macaco-Picasso:

“– Se o mundo é incompreensível, a minha pintura também pode ser”.

Mesma coisa com os meus escritos.

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