terça-feira, 27 de maio de 2014

Professores e funcionários da USP entram em greve




Funcionários se reuniram na manhã desta terça (27) na universidade.


Grupo participa de audiência pública na Assembleia Legislativa nesta tarde.

Do G1 São Paulo

Professores e funcionários da USP começaram nesta terça-feira (27) uma greve por tempo indeterminado. A paralisação é contra a decisão do Conselho dos Reitores das Universidades Paulistas (Cruesp) em adiar o reajuste dos salários dos servidores das universidades estaduais.

Os funcionários da USP se reuniram na Faculdade de História e vão até a Assembleia Legislativa participar de uma audiência pública para discutir a situação das universidades públicas paulistas, às 14h.

A greve atinge também a Unicamp e a Unesp. 

A reitoria da USP diz que o reajuste não foi concedido em abril, como de costume, por causa do comprometimento do orçamento da instituição com a folha de pagamento, que supera os 95%. Disse, porém, que prorrogou o início das discussões sobre o aumento dos salários para setembro.

A Unicamp e a Unesp também informaram que têm comprometimento próximo de 100% do orçamento.

Fórum
O Fórum das Seis informou no dia 13 de maio que pede 9,87% de reajuste salarial para repor a inflação mais aumento real de 3%. Alexandre Pariol, diretor do Sindicato de Trabalhadores da USP (Sintusp), afirmou que os servidores estão "indignados" com a decisão do Cruesp e que todo "trabalhador tem direito a repor ao menos as perdas da inflação". Segundo Pariol, a USP tem reserva de R$ 2 bilhões.


Em nota, a Associação dos Docentes da USP (Adusp) afirmou em meados de maio que o congelamento dos salários é "inaceitável". "O arrocho está aí, a tarefa agora é rechacá-lo". Para tanto, precisamos nos mobilizar imediatamente", diz o texto publicado no site da entidade. A Adusp marcou reunião extraordinária para esta quarta-feira (14).

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