Edgard Matsuki
Do UOL, em Brasília
Do UOL, em Brasília
Vitrine da loja Imaginarium que foi censurada por ter conotações sexuais no shopping Iguatemi, em Brasília
A ideia do casal com a camisinha na mão -- fruto de uma parceria da loja com uma marca de preservativos -- foi considerada ousada pela direção de marketing do shopping. Após avaliação, o estabelecimento acabou pedindo para que o desenho das pernas e da camisinha fossem retirados da vitrine da loja.
Segundo o shopping, a vitrine foi censurada por ser considerada "sensual" para o ambiente do shopping. De acordo com nota do estabelecimento, os contratos de locação impedem o uso, nas vitrines, de elementos decorativos de cunho "erótico, político e publicitário".
As lojas submetem suas campanhas à direção do shopping, que pode aprová-las ou não.
A franquia da loja se defende dizendo que a camisinha na vitrine também serviria para levantar a bandeira para a prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
De acordo com nota assinada pelo diretor de marketing Thiago Colares, "em tempos de conscientização sobre o uso de preservativos para evitar a propagação de doenças sexualmente transmissíveis, a marca levanta, de maneira bem-humorada, a bandeira dessa discussão, que é muito importante para toda a sociedade".
Essa não foi a primeira vez que a loja teve a vitrine vetada no Iguatemi Brasília. Em 2011, uma imagem de um casal também foi tirada da campanha do Dia dos Namorados por ser considerada sensual. A Imaginarium disse que a campanha foi vetada também em São Paulo e no Rio de Janeiro à época. A dona da loja franqueada em Brasília não quis se pronunciar sobre o assunto.
Em 2011, a campanha mostrava um casal se abraçando e a imaginação dos dois. Enquanto o homem imaginava o casal no altar, a mulher imaginava o rapaz seminu.
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