A Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), integrada por
movimentos sociais de luta pela terra, organiza uma marcha de 430
quilômetros durante a Copa, no Estado de São Paulo, para defender a
reforma agrária. De acordo com José Rainha Júnior, líder do MST da Base e
articulador da frente, a marcha será um protesto contra os gastos com a
Copa e o descaso com os trabalhadores rurais. Ele espera reunir 1,5 mil
manifestantes.
A caravana sairá de Assis, sudoeste paulista, no dia 8 de junho, e deve chegar à capital no final do mês ou início de julho. A marcha terá apoio da Confederação Nacional dos Agricultores e Empreendedores Familiares (Conafer). "A iniciativa é totalmente necessária para que possamos, através deste sacrifício, externar à sociedade o descaso que a reforma agrária e a agricultura familiar vêm sofrendo por parte deste governo", disse.
Segundo ele, é contraditório aplicar bilhões de reais na promoção de um evento de âmbito mundial, e não se atentar para a realidade de milhões de pessoas que vivem em extrema pobreza no campo. "Deixamos claro que não somos contra a realização da Copa, pois também gostamos de futebol como todo bom brasileiro, mas é preciso ver também a situação do povo camponês, e isso não é feito", disse. Em São Paulo, serão realizadas atividades e protestos que ainda estão sendo definidos.
A caravana sairá de Assis, sudoeste paulista, no dia 8 de junho, e deve chegar à capital no final do mês ou início de julho. A marcha terá apoio da Confederação Nacional dos Agricultores e Empreendedores Familiares (Conafer). "A iniciativa é totalmente necessária para que possamos, através deste sacrifício, externar à sociedade o descaso que a reforma agrária e a agricultura familiar vêm sofrendo por parte deste governo", disse.
Segundo ele, é contraditório aplicar bilhões de reais na promoção de um evento de âmbito mundial, e não se atentar para a realidade de milhões de pessoas que vivem em extrema pobreza no campo. "Deixamos claro que não somos contra a realização da Copa, pois também gostamos de futebol como todo bom brasileiro, mas é preciso ver também a situação do povo camponês, e isso não é feito", disse. Em São Paulo, serão realizadas atividades e protestos que ainda estão sendo definidos.
Fonte: Agencia Estado Jornal de Brasilia
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