Não vieram os empregos. Não vieram as obras de mobilidade urbana. Não
vieram os aeroportos. Não vieram os dólares. Não vieram os pontos
percentuais no PIB. Ao contrário: os indicadores econômicos despencam em
pleno mês da Copa das Copas.
O que salva a Copa é o espetáculo
esportivo e a grande festa feita nas ruas cheias de "nóias", putas e
trombadinhas. E muita polícia. O legado é fugaz. A mordida da Dilma não,
ela é inesquecível: R$ 30 bilhões, obras superfaturadas e um amontoado
de mentiras contadas e recontadas pela propaganda oficial.
É, sem dúvida alguma, uma Copa do Mundo sem legado. Os números foram,
como tudo no governo do PT, superfaturados. Basta olhar a pesquisa que
embasou todo o projeto e toda a propaganda oficial, feita pela Ernst
Young e pela FGV. Cliquem aqui. Nada
do que está escrito aconteceu conforme o previsto. As duas empresas
deveriam ser banidas do ramo de consultoria e seus profissionais
perderem os diplomas dos caros MBAs.
A Copa no Brasil encerrou a primeira fase de grupos e,
embora só termine na metade de julho, já é considerada pela revista "The
Economist" como um evento esportivo de sucesso. Crítica frequente do
governo brasileiro, a revista destacou em matéria publicada na edição impressa
que, apesar de problemas fora dos campos — como as obras de mobilidade que não
foram concluídas ou o baixo impacto positivo na economia —, os defensores do
torneio não têm do que se queixar.
A "The Economist" destaca que dentro dos campos
não se via tantos gols desde 1958, na fase de grupos.
Fora, apesar da queda da
produtividade que pode causar um impacto de R$ 30 bilhões, parte dos problemas
que eram esperados durante o mundial não ocorreu. A revista destaca, por
exemplo, que o movimento nos aeroportos é normal e que os torcedores conseguem
chegar aos jogos sem grandes entraves.
Mesmo a deficiência parcial na
infraestrutura de transporte parece ser compensada pelo clima de festa — melhor
que na copa anterior, na África do Sul, segundo um torcedor. Os protestos
agendados para o período dos jogos também são lembrados como bem menores do que
o previsto.
Apesar do sucesso esportivo do torneio, a The Economist destaca que
os governos locais devem capitalizar mais o bom humor da população do
que a
presidente Dilma Rousseff, ressaltando o desempenho desfavorável da
chefe do
Executivo nas últimas pesquisas de intenção de voto.
O povo sabe que foi
mordido pela Dilma e que a punição deve ser severa: o banimento da
política. Com direito a um solene e bem humorado Dilma, VTNC! na final
do Maracanã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário