União, mudança e esperança foram palavras-chave no programa
partidário do PSB que foi ao ar na noite desta quinta-feira, 27, em
cadeia nacional de rádio e TV.
Como previsto, o pré-candidato à
Presidência da República da legenda, o governador de Pernambuco Eduardo
Campos, buscou unir sua imagem à da ex-senadora Marina Silva.
A peça
apostou em um formato em que Campos e Marina ficaram sentados frente a
frente, em um ambiente montado como uma sala de estar. Os dois
completaram as ideias e frases um do outro ao longo do programa, que
durou dez minutos.
Desde o início, ficou clara a estratégia de
ligar os dois. "Marina, você sabe que você e eu somos filhos da
esperança" - foi a primeira frase de Campos, na abertura, e repetida no
início do bate-papo entre eles.
O programa alinhou as histórias pessoais, de Marina no Acre e de Campos em Pernambuco, e buscou aproximar os discursos que podem parecer antagônicos: o dela pela sustentabilidade e o dele pelo desenvolvimentismo.
O pessebista reverenciou a provável futura companheira de chapa, destacando que ela recebeu mais de 20 milhões de votos na última eleição presidencial e abrindo espaço para ela falar da sua legenda Rede Sustentabilidade. A união entre Campos e Marina foi anunciada em outubro, surpreendendo até analistas políticos. Apesar de já passados cinco meses, a parceria é ainda pouco conhecida da população.
Basta ver que na última pesquisa Ibope, de intenções de voto para Presidência, Marina ainda aparecia com 2% na pesquisa espontânea, apenas um ponto porcentual a menos que Campos. No mesmo levantamento espontâneo, a presidente Dilma Rousseff apareceu com 23% das intenções de voto, o ex-presidente Lula com 7%, Aécio Neves e José Serra (ambos do PSDB) com 6% e 2%, respectivamente.
Críticas ao governo.
Outro ponto central do programa partidário foi trazer críticas diretas ao governo Dilma Rousseff. Campos afirmou que o País "vinha melhorando" desde o governo Itamar Franco, que o governo Lula "cuidou de preservar" os avanços econômicos, mas que "de 2011 para cá, começamos a ver as coisas não darem certo".
"Governante que não ouve, dá as costas para o povo", complementou Marina em uma alusão direta ao perfil centralizador de Dilma e às críticas de pouco diálogo da presidente com políticos e com o mercado. O programa fez menção ao descontrole da inflação e à questão energética, aproveitando para dar espaço ao discurso de sustentabilidade de Marina. Ela e Campos criticaram a importação de óleo diesel para acionar termelétricas, sendo o Brasil "a região com maior insolação do planeta".
"Ela poderia ter feito pelo Brasil aquilo que se comprometeu a fazer, seguir melhorando o Brasil, não desmanchar o que foi feito", disse Campos. E Marina completou, dizendo que eles pretendem manter as conquistas dos governos anteriores, sem a "complacência com os erros (de Dilma)".
O programa alinhou as histórias pessoais, de Marina no Acre e de Campos em Pernambuco, e buscou aproximar os discursos que podem parecer antagônicos: o dela pela sustentabilidade e o dele pelo desenvolvimentismo.
O pessebista reverenciou a provável futura companheira de chapa, destacando que ela recebeu mais de 20 milhões de votos na última eleição presidencial e abrindo espaço para ela falar da sua legenda Rede Sustentabilidade. A união entre Campos e Marina foi anunciada em outubro, surpreendendo até analistas políticos. Apesar de já passados cinco meses, a parceria é ainda pouco conhecida da população.
Basta ver que na última pesquisa Ibope, de intenções de voto para Presidência, Marina ainda aparecia com 2% na pesquisa espontânea, apenas um ponto porcentual a menos que Campos. No mesmo levantamento espontâneo, a presidente Dilma Rousseff apareceu com 23% das intenções de voto, o ex-presidente Lula com 7%, Aécio Neves e José Serra (ambos do PSDB) com 6% e 2%, respectivamente.
Críticas ao governo.
Outro ponto central do programa partidário foi trazer críticas diretas ao governo Dilma Rousseff. Campos afirmou que o País "vinha melhorando" desde o governo Itamar Franco, que o governo Lula "cuidou de preservar" os avanços econômicos, mas que "de 2011 para cá, começamos a ver as coisas não darem certo".
"Governante que não ouve, dá as costas para o povo", complementou Marina em uma alusão direta ao perfil centralizador de Dilma e às críticas de pouco diálogo da presidente com políticos e com o mercado. O programa fez menção ao descontrole da inflação e à questão energética, aproveitando para dar espaço ao discurso de sustentabilidade de Marina. Ela e Campos criticaram a importação de óleo diesel para acionar termelétricas, sendo o Brasil "a região com maior insolação do planeta".
"Ela poderia ter feito pelo Brasil aquilo que se comprometeu a fazer, seguir melhorando o Brasil, não desmanchar o que foi feito", disse Campos. E Marina completou, dizendo que eles pretendem manter as conquistas dos governos anteriores, sem a "complacência com os erros (de Dilma)".
Fonte: Agencia Estado Jornal de Brasilia
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