Jorge Oliveira
Publicado: 28 de março de 2014 às 17:22
Maceió – Se a oposição ficar no palanque, mesmo com a
Dilma descendo ladeira abaixo, vai levar outro ferro do PT. Até agora o
que se viu dos dois candidatos a presidente é uma conversa mole,
arrastada e intelectualoide.
Ambos, Aécio Neves e Eduardo Campos, querem transformar o palanque eletrônico – rede social e televisão – nas principais ferramentas de campanha. Eduardo se despersonaliza quando precisa da muleta Marina Silva para se apresentar ao eleitor, e Aécio ainda não saiu do armário.
No bom sentido, claro. Em todas as aparições na televisão, o candidato parece assustado, com cara de quem acabou de sair de uma sauna, preocupado em esfriar o corpo para falar com a imprensa.
E quando fala burocratiza o discurso com palavras incompreensíveis e inalcançáveis ao eleitor comum, de compreensão mediana. Com essa estratégia de confete e serpentina, os dois certamente vão dar com os burros n’água lá na frente.
Ao analisar a queda da Dilma de 43% para 36%, Aécio fez um comentário mirando o eleitor de classe média, cuja tendência é votar contra os petistas. O eleitor cabeça feita não precisa que o candidato o oriente.
Ele acompanha o noticiário, acessa a rede social e faz a sua própria avaliação, hoje insatisfeito com os rumos da economia e indignado com a corrupção no país. É isso que tanto Eduardo quanto Aécio ainda não entenderam na condição de oposição.
Veja que linguagem rebuscada de Aécio ao falar da queda de popularidade da Dilma: “Esses indicadores que mostram queda na popularidade da presidente é resultado do conjunto da obra. (…)
Os resultados começam a apontar para um governo que vive os seus estertores”. Essa linguagem artificial, vazia e insegura do candidato não alcança os “estertores” nordestinos, onde milhões de miseráveis vivem à soldo dos 100 reais da Bolsa Família, que criou uma castra de parasitas e alienados eleitores do governo.
A oposição precisa, isso sim, entender que os petistas manipulam quase 30 milhões de pessoas com o Bolsa Família, programa criado pelos tucanos e ampliado por eles.
Os candidatos temem mexer nesse vespeiro, mas em compensação não demonstram ter estratégia para dividir esses votos, principalmente no Nordeste onde a fome e a miséria paralisam a racionalidade do eleitor.
Não existe, pelo que se sabe, quartéis-generais dos candidatos de oposição na região para dividir esses votos que tendem a seguir em massa para o candidato que lhe assegura o minguado dinheirinho da farinha e do feijão. E não é com discurso confuso, indeciso e dúbio que a oposição vai conquistar esse contingente eleitoral.
A campanha da oposição é festiva, decorativa, inócua, sem identidade. O Eduardo Campos ainda sofre do complexo de Édipo. A síndrome de quem ainda se curva, nesse caso, ao “paizão” Lula, o que dificulta seus movimentos oposicionistas.
E Aécio, sempre que vai para a televisão, se apresenta com uma cara assustado, de quem está esperando de uma hora para outra o aparecimento de algum dossiê que pode comprometer a sua candidatura.
Não é fazendo política de compadre, entre quatro paredes, que a oposição vai enfrentar os militantes petistas e a máquina azeitada do governo Os programas de televisão são apenas 19.
A campanha na TV e no rádio de 45 dias. Se os candidatos não se movimentarem pelo país ocupando a mídia local com as suas propostas, dificilmente o eleitor vai absorver a mensagem da oposição. Não à toa, a Dilma já percorreu 14 mil quilômetros no avião presidencial fazendo campanha, entregando tratores e inaugurando obras de vereador sob a complacência da Justiça Eleitoral.
O reduto petista está concentrado no Nordeste. Se a oposição não quebrar esse curral eleitoral, corre o risco de os petistas saírem da região com uma montanha de votos e nadar de braçada nas eleições deste ano, como das outras vezes, para compensar a impopularidade da Dilma no resto do país.
A oposição precisa sair do armário.
Ambos, Aécio Neves e Eduardo Campos, querem transformar o palanque eletrônico – rede social e televisão – nas principais ferramentas de campanha. Eduardo se despersonaliza quando precisa da muleta Marina Silva para se apresentar ao eleitor, e Aécio ainda não saiu do armário.
No bom sentido, claro. Em todas as aparições na televisão, o candidato parece assustado, com cara de quem acabou de sair de uma sauna, preocupado em esfriar o corpo para falar com a imprensa.
E quando fala burocratiza o discurso com palavras incompreensíveis e inalcançáveis ao eleitor comum, de compreensão mediana. Com essa estratégia de confete e serpentina, os dois certamente vão dar com os burros n’água lá na frente.
Ao analisar a queda da Dilma de 43% para 36%, Aécio fez um comentário mirando o eleitor de classe média, cuja tendência é votar contra os petistas. O eleitor cabeça feita não precisa que o candidato o oriente.
Ele acompanha o noticiário, acessa a rede social e faz a sua própria avaliação, hoje insatisfeito com os rumos da economia e indignado com a corrupção no país. É isso que tanto Eduardo quanto Aécio ainda não entenderam na condição de oposição.
Veja que linguagem rebuscada de Aécio ao falar da queda de popularidade da Dilma: “Esses indicadores que mostram queda na popularidade da presidente é resultado do conjunto da obra. (…)
Os resultados começam a apontar para um governo que vive os seus estertores”. Essa linguagem artificial, vazia e insegura do candidato não alcança os “estertores” nordestinos, onde milhões de miseráveis vivem à soldo dos 100 reais da Bolsa Família, que criou uma castra de parasitas e alienados eleitores do governo.
A oposição precisa, isso sim, entender que os petistas manipulam quase 30 milhões de pessoas com o Bolsa Família, programa criado pelos tucanos e ampliado por eles.
Os candidatos temem mexer nesse vespeiro, mas em compensação não demonstram ter estratégia para dividir esses votos, principalmente no Nordeste onde a fome e a miséria paralisam a racionalidade do eleitor.
Não existe, pelo que se sabe, quartéis-generais dos candidatos de oposição na região para dividir esses votos que tendem a seguir em massa para o candidato que lhe assegura o minguado dinheirinho da farinha e do feijão. E não é com discurso confuso, indeciso e dúbio que a oposição vai conquistar esse contingente eleitoral.
A campanha da oposição é festiva, decorativa, inócua, sem identidade. O Eduardo Campos ainda sofre do complexo de Édipo. A síndrome de quem ainda se curva, nesse caso, ao “paizão” Lula, o que dificulta seus movimentos oposicionistas.
E Aécio, sempre que vai para a televisão, se apresenta com uma cara assustado, de quem está esperando de uma hora para outra o aparecimento de algum dossiê que pode comprometer a sua candidatura.
Não é fazendo política de compadre, entre quatro paredes, que a oposição vai enfrentar os militantes petistas e a máquina azeitada do governo Os programas de televisão são apenas 19.
A campanha na TV e no rádio de 45 dias. Se os candidatos não se movimentarem pelo país ocupando a mídia local com as suas propostas, dificilmente o eleitor vai absorver a mensagem da oposição. Não à toa, a Dilma já percorreu 14 mil quilômetros no avião presidencial fazendo campanha, entregando tratores e inaugurando obras de vereador sob a complacência da Justiça Eleitoral.
O reduto petista está concentrado no Nordeste. Se a oposição não quebrar esse curral eleitoral, corre o risco de os petistas saírem da região com uma montanha de votos e nadar de braçada nas eleições deste ano, como das outras vezes, para compensar a impopularidade da Dilma no resto do país.
A oposição precisa sair do armário.
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