sexta-feira, 28 de março de 2014

Delúbio tinha razão: olhando a roubalheira na Petrobras, o Mensalão do PT virou piada de salão.

CoroneLeaks





O "trenzinho" da Petrobras vem desde Lula, sempre liderado por Dilma. Aliás, foi porque ela sabia tudo de energia e petróleo que virou Presidente da República.


O cálculo da Procuradoria Geral da República é que o Mensalão do PT desviou R$ 141 milhões dos cofres públicos. Quanto será o rombo ou roubo da Petrobras? Somente na Refinaria de Pasadena, se considerarmos que custou apenas e tão somente apenas o dobro do preço, já envolve mais de 10 Mensalões. E ainda tem o Conperj.

E a Refinaria Abreu e Lima.

E o propinoduto das plataformas. Já chegamos, fácil, em mais de 50 Mensalões. Por isso, o pânico está instalado dentro do Palácio do Planalto.

A CPI da Petrobras pode virar a CPI da Papuda. 

 

 

Dilma autorizou a compra da sucata de Pasadena sem seguir procedimentos administrativos dos mais elementares, mesmo avisada dos riscos.

 





O "trenzinho" da Petrobras. Costa, o lavador de dinheiro autografa as costas de Dilma que, por sua vez, autografa o coração de Gabrielli, então presidente da estatal, observada ao fundo pela fiel escudeira Graça Foster, hoje encarregada de jogar a sujeira  de todos para debaixo do tapete.


O processo de compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras envolveu um prazo “muito curto” de due diligence — espécie de auditoria considerada um dos passos essenciais em processos de fusões e aquisições, na qual são avaliadas questões jurídicas, financeiras e operacionais. A afirmação foi feita pela própria Petrobras e está em documento confidencial, datado de 31 de janeiro de 2006, ao qual O GLOBO teve acesso.


Ao todo, o processo levou cerca de 20 dias. Especialistas ressaltam que essa etapa de análise de informações de uma empresa consome, em média, de dois a três meses.


Em um dos anexos do documento, a consultoria contratada pela estatal na ocasião, a BDO Seidman, de Los Angeles, nos EUA, diz que, em razão do “tempo limitado”, a estatal deveria buscar sua própria avaliação de dados.


Batizada de Projeto Mangueira, a compra da refinaria envolveu a reorganização de cinco afiliadas da Astra Trading. De acordo com o documento da Petrobras, ocorreu a fusão de três destas companhias, criando a chamada Pasadena Refining Systems (Nova PRSI), dona da refinaria em si, na qual a Petrobras comprou 50% em 2006.


Paralelamente, para vender combustível de Pasadena, a Petrobras criou com a Astra outra empresa, a PRSI Trading.


O documento da Petrobras detalha o processo de análise de dados. Após a coleta de documentos e reuniões com diretores financeiros da Astra entre os dias 11 e 25 de novembro de 2005, a estatal teve de fazer nova avaliação em apenas cinco dias.


“A estrutura mudou e passou a considerar a fusão das três empresas... tornou-se necessário verificar possíveis contingências contábeis/tributárias dessas outras empresas. Isso foi feito no escritório da Astra entre os dias 23 a 27 de janeiro de 2006. (...) Contamos com a ajuda dos consultores da BDO Selman LLP, que elaboraram relatório com base em entrevistas e documentos disponibilizados pela CFO (diretora financeira) da Astra, Kari Burke.  


Sobre esse aspecto, ressaltamos que o prazo foi muito curto em relação ao que uma due diligence normalmente requer. Não obstante, o trabalho procurou cobrir o máximo possível”, diz o documento.


Como forma de se precaver de possíveis passivos, a equipe jurídica e tributária da estatal recomendou a criação de cláusula que responsabilizava a Astra por qualquer tributo devido em decorrência da reestruturação.


O documento de 31 de janeiro de 2006 foi assinado por gerentes da área tributária e jurídica da Petrobras. A análise foi feita um dia após o recebimento do relatório feito pela BDO Seidman — e não Selman, como escrito no documento.


No dia anterior, a BDO enviou carta a Renato Tadeu Bertani, presidente da Petrobras America na qual menciona prazo de 25 a 30 de janeiro de 2006 para análise de dados, data que tem uma pequena variação em relação ao documento da Petrobras. “Devido ao tempo limitado para completar esse projeto e programação urgente de trabalho de campo, ficamos limitados na nossa capacidade de identificar assuntos que poderiam potencialmente ser encontrados em uma avaliação mais detalhada”, diz a carta da BDO, que lista questionamentos à estatal.


Acordo previa comitê de proprietários


A consultoria vai além: “Esses serviços e procedimentos não podem servir de base para divulgar todos os assuntos significativos sobre as atividades relacionadas ao projeto e à operação de aquisição, ou para divulgar erros, fraudes ou outros atos ilegais que possam existir”. A BDO diz que as análises até aquele momento não eram suficientes para constituir auditoria aceita pelos modelos estabelecidos. “PAI (Petrobras) deve fazer sua própria diligência”.


Para Rodrigo Meyer Bornholdt, da Bornholdt Advogados, o prazo necessário para auditoria é de dois a três meses. Ele explica que não há obrigação de se fazer due diligence, mas ela é fundamental na aquisição de negócio de médio a grande porte.


O advogado José Antônio Miguel Neto, sócio do Miguel Neto Advogados, explica que a avaliação é feita em várias etapas. A primeira é a comercial, na qual é analisado o negócio em si, como faturamento e equipamentos.


A segunda etapa é contábil, com análise financeira. Por fim, é feita a análise jurídica, para conhecer e calcular os riscos, como passivos ambientais, tributários e judiciais. — Uma due diligence demora, em média, de 45 a 60 dias — afirmou, ressaltando que estava falando em tese, sem conhecer o caso de Pasadena.


Procurada, a Petrobras não respondeu. A BDO confirmou que já fez trabalhos para a Petrobras. A Astra não retornou as ligações. Em outro desdobramento do caso, o comitê de proprietários de Pasadena, que a presidente da Petrobras,



Maria das Graças Foster, disse ao GLOBO desconhecer até a última segunda-feira, já fazia parte do acordo de acionistas assinado entre a estatal e o grupo belga Astra, em 2006. O representante da Petrobras era o ex-diretor Paulo Roberto Costa, preso na semana passada sob suspeita de envolvimento com lavagem de dinheiro. (O Globo)


Dilma e o PT tentam esconder do país a roubalheira da Petrobras. Agora querem saquear a CPI criada pela Oposição.

 




Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, preso por lavagem de dinheiro pela PF, escrevendo sabe-se lá o que nas costas da Presidente da República. O pânico tomou conta do Planalto com as ligações perigosas de Dilma com o maior escândalo da história deste país.



No dia em que a oposição formalizou o pedido de criação da CPI da Petrobras no Senado, o Planalto orientou sua base aliada a propor a inclusão de "aditivos" no objeto de investigação da comissão que podem atingir o PSDB de Aécio Neves e o PSB de Eduardo Campos, os principais adversários da presidente Dilma Rousseff na eleição.


A ideia é que, além da compra da refinaria de Pasadena, a CPI investigue as suspeitas de formação de cartel e fraude em licitações de trens em São Paulo, que atinge os tucanos, e o porto de Suape, administrado por Campos. PSDB e PSB articularam a criação da CPI da Petrobras.


A estratégia foi definida em reunião com Dilma como alternativa à operação de retirada de assinaturas do requerimento protocolado ontem pela oposição, que tem apoio de 29 senadores, sendo oito de partidos da base aliada.


O governo ainda não desistiu de convencer seus aliados a desistirem da CPI, mas já reconhece que a operação tem poucas chances de dar certo. As pressões serão concentradas em Sérgio Petecão (PSD), Clésio Andrade (PMDB) e Eduardo Amorim (PSC).


A estratégia do Planalto foi colocada em prática ontem na Câmara e no Senado. A equipe presidencial diz que a tática é respaldada em precedentes no Congresso, como na CPI das ONGs, que teve aditivos ao objeto investigado.


Como terá maioria na comissão, o governo quer, inclusive, iniciar as investigações pelas irregularidades no metrô paulista, com o argumento de que seriam mais antigas. O Planalto ainda tentará fazer com que a CPI seja mista (Câmara e Senado).


A oposição vai combater a operação sob o argumento de que é necessário que os temas tenham vinculação com o objeto principal da comissão, que é investigar a Petrobras.


Ontem, o líder do PT na Câmara, Vicentinho (PT) não conseguiu explicar o motivo de incluir o porto de Suape nas investigações da CPI. O mesmo aconteceu com o caso dos trens de São Paulo.


Lançada pelo PSDB, a CPI da Petrobras, além do caso Pasadena, mira o suposto superfaturamento de refinarias, irregularidades em plataformas e a suspeita de que empresa holandesa pagou propina a funcionários da estatal. A previsão é que dure 180 dias. A ideia de criar a comissão ganhou o apoio final necessário com a adesão do PSB.

RESISTÊNCIA

Aliado do Planalto, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), resistia à apuração, mas ontem disse que "não há mais o que fazer" e que discutiria com os líderes a instalação. A oposição cobrou pública e reservadamente que ele leia o pedido de criação da CPI até a terça.

Aécio criticou a movimentação para forçar governistas a abandonarem a CPI. "Não acredito que nenhum dos signatários possa se submeter a qualquer tipo de chantagem."

O governo foi defendido pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR): "Se é para fazer investigação política, era importante trazer esse tema [Metrô de São Paulo] para a CPI. Eles estão politizando". Ao ser indagada se o caso não era estranho ao objeto da CPI, ela disse: "Tem que ter coerência. Se eu sugiro investigação política para algo que já tem investigações técnicas, como é o caso da Petrobras, por que fazer só para um tema e não para o outro?".

Em visita ao Congresso, o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Augusto Nardes, comentou o caso Pasadena. "Pelas informações que nós temos, me parece que não foi um bom negócio. Com certeza, o prejuízo para a nação brasileira foi bastante significativo", disse. (Folha de São Paulo)

quinta-feira, 27 de março de 2014

 


Carlos Eiji e mais 800 mil brasileiros não vão votar na presidente que está destruindo a Petrobras.



O noticiário dos últimos dias sobre a Petrobras tem preocupado investidores, especialmente os chamados acionistas minoritários. Mas os economistas recomendam calma.

A expressão no rosto de Carlos diz tudo. Em 2009, com a perspectiva de aumento na produção de petróleo, ele ficou animado e investiu R$ 18 mil reais em ações da Petrobras.


Estava preparando a sua aposentadoria. Mas como os resultados previstos não vieram, as ações despencaram e, hoje, o saldo dele é de apenas R$ 7 mil. Vender as ações agora seria realizar o prejuízo. Então, o jeito é adiar os planos.


“Vou ter que dar uma adiada bem grande, porque a perda foi muito grande, também”, afirma Carlos Eiji, bancário.


Carlos é um dos quase 800 mil acionistas de uma das maiores empresas brasileiras. Boa parte da euforia causada pela descoberta das enormes reservas de petróleo na camada do pré-sal foi apagada por uma série de problemas nas contas da empresa. Isso se refletiu no preço das ações. Em 2008, o valor de mercado da Petrobras alcançou R$ 450 bilhões. Hoje, não chega a R$ 190 bilhões.


O texto acima é de uma matéria do Jornal Nacional, veiculada hoje.No dia em que foi instalada a CPI da Petrobras para, finalmente, abrir a caixa preta da corrupção que o PT e o governo Dilma instalaram dentro da estatal, transformando-a na empresa mais endividada do mundo e que perdeu a metade do valor nos últimos quatro anos.

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