CoroneLeaks
O "trenzinho" da Petrobras vem desde Lula, sempre liderado por Dilma. Aliás, foi porque ela sabia tudo de energia e petróleo que virou Presidente da República.
O cálculo da Procuradoria Geral da República é que o Mensalão do PT
desviou R$ 141 milhões dos cofres públicos. Quanto será o rombo ou roubo
da Petrobras? Somente na Refinaria de Pasadena, se considerarmos que
custou apenas e tão somente apenas o dobro do preço, já envolve mais de
10 Mensalões. E ainda tem o Conperj.
E a Refinaria Abreu e Lima.
E o propinoduto das plataformas. Já chegamos, fácil, em mais de 50 Mensalões. Por isso, o pânico está instalado dentro do Palácio do Planalto.
A CPI da Petrobras pode virar a CPI da Papuda.
E a Refinaria Abreu e Lima.
E o propinoduto das plataformas. Já chegamos, fácil, em mais de 50 Mensalões. Por isso, o pânico está instalado dentro do Palácio do Planalto.
A CPI da Petrobras pode virar a CPI da Papuda.
Dilma autorizou a compra da sucata de Pasadena sem seguir procedimentos administrativos dos mais elementares, mesmo avisada dos riscos.
O "trenzinho" da Petrobras. Costa, o lavador de dinheiro autografa as costas de Dilma que, por sua vez, autografa o coração de Gabrielli, então presidente da estatal, observada ao fundo pela fiel escudeira Graça Foster, hoje encarregada de jogar a sujeira de todos para debaixo do tapete.
O processo de compra da refinaria
de Pasadena pela Petrobras envolveu um prazo “muito curto” de due diligence —
espécie de auditoria considerada um dos passos essenciais em processos de
fusões e aquisições, na qual são avaliadas questões jurídicas, financeiras e
operacionais. A afirmação foi feita pela própria Petrobras e está em documento
confidencial, datado de 31 de janeiro de 2006, ao qual O GLOBO teve acesso.
Ao todo, o processo levou cerca
de 20 dias. Especialistas ressaltam que essa etapa de análise de informações de
uma empresa consome, em média, de dois a três meses.
Em um dos anexos do documento, a consultoria contratada pela estatal na ocasião, a BDO Seidman, de Los Angeles, nos EUA, diz que, em razão do “tempo limitado”, a estatal deveria buscar sua própria avaliação de dados.
Em um dos anexos do documento, a consultoria contratada pela estatal na ocasião, a BDO Seidman, de Los Angeles, nos EUA, diz que, em razão do “tempo limitado”, a estatal deveria buscar sua própria avaliação de dados.
Batizada de Projeto Mangueira, a
compra da refinaria envolveu a reorganização de cinco afiliadas da Astra
Trading. De acordo com o documento da Petrobras, ocorreu a fusão de três destas
companhias, criando a chamada Pasadena Refining Systems (Nova PRSI), dona da
refinaria em si, na qual a Petrobras comprou 50% em 2006.
Paralelamente, para vender combustível de Pasadena, a Petrobras criou com a Astra outra empresa, a PRSI Trading.
Paralelamente, para vender combustível de Pasadena, a Petrobras criou com a Astra outra empresa, a PRSI Trading.
O documento da Petrobras detalha
o processo de análise de dados. Após a coleta de documentos e reuniões com
diretores financeiros da Astra entre os dias 11 e 25 de novembro de 2005, a
estatal teve de fazer nova avaliação em apenas cinco dias.
“A estrutura mudou e passou a
considerar a fusão das três empresas... tornou-se necessário verificar
possíveis contingências contábeis/tributárias dessas outras empresas. Isso foi
feito no escritório da Astra entre os dias 23 a 27 de janeiro de 2006. (...)
Contamos com a ajuda dos consultores da BDO Selman LLP, que elaboraram
relatório com base em entrevistas e documentos disponibilizados pela CFO
(diretora financeira) da Astra, Kari Burke.
Sobre esse aspecto, ressaltamos que o prazo foi muito curto em relação ao que uma due diligence normalmente requer. Não obstante, o trabalho procurou cobrir o máximo possível”, diz o documento.
Sobre esse aspecto, ressaltamos que o prazo foi muito curto em relação ao que uma due diligence normalmente requer. Não obstante, o trabalho procurou cobrir o máximo possível”, diz o documento.
Como forma de se precaver de
possíveis passivos, a equipe jurídica e tributária da estatal recomendou a
criação de cláusula que responsabilizava a Astra por qualquer tributo devido em
decorrência da reestruturação.
O documento de 31 de janeiro de 2006 foi assinado por gerentes da área tributária e jurídica da Petrobras. A análise foi feita um dia após o recebimento do relatório feito pela BDO Seidman — e não Selman, como escrito no documento.
O documento de 31 de janeiro de 2006 foi assinado por gerentes da área tributária e jurídica da Petrobras. A análise foi feita um dia após o recebimento do relatório feito pela BDO Seidman — e não Selman, como escrito no documento.
No dia anterior, a BDO enviou
carta a Renato Tadeu Bertani, presidente da Petrobras America na qual menciona
prazo de 25 a 30 de janeiro de 2006 para análise de dados, data que tem uma
pequena variação em relação ao documento da Petrobras. “Devido ao tempo
limitado para completar esse projeto e programação urgente de trabalho de
campo, ficamos limitados na nossa capacidade de identificar assuntos que
poderiam potencialmente ser encontrados em uma avaliação mais detalhada”, diz a
carta da BDO, que lista questionamentos à estatal.
Acordo previa comitê de
proprietários
A consultoria vai além: “Esses
serviços e procedimentos não podem servir de base para divulgar todos os
assuntos significativos sobre as atividades relacionadas ao projeto e à operação
de aquisição, ou para divulgar erros, fraudes ou outros atos ilegais que possam
existir”. A BDO diz que as análises até aquele momento não eram suficientes
para constituir auditoria aceita pelos modelos estabelecidos. “PAI (Petrobras)
deve fazer sua própria diligência”.
Para Rodrigo Meyer Bornholdt, da
Bornholdt Advogados, o prazo necessário para auditoria é de dois a três meses.
Ele explica que não há obrigação de se fazer due diligence, mas ela é
fundamental na aquisição de negócio de médio a grande porte.
O advogado José Antônio Miguel
Neto, sócio do Miguel Neto Advogados, explica que a avaliação é feita em várias
etapas. A primeira é a comercial, na qual é analisado o negócio em si, como
faturamento e equipamentos.
A segunda etapa é contábil, com análise financeira. Por fim, é feita a análise jurídica, para conhecer e calcular os riscos, como passivos ambientais, tributários e judiciais. — Uma due diligence demora, em média, de 45 a 60 dias — afirmou, ressaltando que estava falando em tese, sem conhecer o caso de Pasadena.
A segunda etapa é contábil, com análise financeira. Por fim, é feita a análise jurídica, para conhecer e calcular os riscos, como passivos ambientais, tributários e judiciais. — Uma due diligence demora, em média, de 45 a 60 dias — afirmou, ressaltando que estava falando em tese, sem conhecer o caso de Pasadena.
Procurada, a Petrobras não
respondeu. A BDO confirmou que já fez trabalhos para a Petrobras. A Astra não
retornou as ligações. Em outro desdobramento do caso, o
comitê de proprietários de Pasadena, que a presidente da Petrobras,
Maria das Graças Foster, disse ao GLOBO desconhecer até a última segunda-feira, já fazia parte do acordo de acionistas assinado entre a estatal e o grupo belga Astra, em 2006. O representante da Petrobras era o ex-diretor Paulo Roberto Costa, preso na semana passada sob suspeita de envolvimento com lavagem de dinheiro. (O Globo)
Maria das Graças Foster, disse ao GLOBO desconhecer até a última segunda-feira, já fazia parte do acordo de acionistas assinado entre a estatal e o grupo belga Astra, em 2006. O representante da Petrobras era o ex-diretor Paulo Roberto Costa, preso na semana passada sob suspeita de envolvimento com lavagem de dinheiro. (O Globo)
Dilma e o PT tentam esconder do país a roubalheira da Petrobras. Agora querem saquear a CPI criada pela Oposição.
Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, preso por lavagem de dinheiro pela PF, escrevendo sabe-se lá o que nas costas da Presidente da República. O pânico tomou conta do Planalto com as ligações perigosas de Dilma com o maior escândalo da história deste país.
No dia em que a oposição
formalizou o pedido de criação da CPI da Petrobras no Senado, o Planalto
orientou sua base aliada a propor a inclusão de "aditivos" no objeto
de investigação da comissão que podem atingir o PSDB de Aécio Neves e o PSB de
Eduardo Campos, os principais adversários da presidente Dilma Rousseff na
eleição.
A ideia é que, além da compra da
refinaria de Pasadena, a CPI investigue as suspeitas de formação de cartel e
fraude em licitações de trens em São Paulo, que atinge os tucanos, e o porto de
Suape, administrado por Campos. PSDB e PSB articularam a criação da CPI da
Petrobras.
A estratégia foi definida em reunião com Dilma como alternativa à operação de retirada de assinaturas do requerimento protocolado ontem pela oposição, que tem apoio de 29 senadores, sendo oito de partidos da base aliada.
A estratégia foi definida em reunião com Dilma como alternativa à operação de retirada de assinaturas do requerimento protocolado ontem pela oposição, que tem apoio de 29 senadores, sendo oito de partidos da base aliada.
O governo ainda não desistiu de
convencer seus aliados a desistirem da CPI, mas já reconhece que a operação tem
poucas chances de dar certo. As pressões serão concentradas em Sérgio Petecão
(PSD), Clésio Andrade (PMDB) e Eduardo Amorim (PSC).
A estratégia do Planalto foi colocada em prática ontem na Câmara e no Senado. A equipe presidencial diz que a tática é respaldada em precedentes no Congresso, como na CPI das ONGs, que teve aditivos ao objeto investigado.
A estratégia do Planalto foi colocada em prática ontem na Câmara e no Senado. A equipe presidencial diz que a tática é respaldada em precedentes no Congresso, como na CPI das ONGs, que teve aditivos ao objeto investigado.
Como terá maioria na comissão, o
governo quer, inclusive, iniciar as investigações pelas irregularidades no
metrô paulista, com o argumento de que seriam mais antigas. O Planalto ainda
tentará fazer com que a CPI seja mista (Câmara e Senado).
A oposição vai combater a operação sob o argumento de que é necessário que os temas tenham vinculação com o objeto principal da comissão, que é investigar a Petrobras.
A oposição vai combater a operação sob o argumento de que é necessário que os temas tenham vinculação com o objeto principal da comissão, que é investigar a Petrobras.
Ontem, o líder do PT na Câmara,
Vicentinho (PT) não conseguiu explicar o motivo de incluir o porto de Suape nas
investigações da CPI. O mesmo aconteceu com o caso dos trens de São Paulo.
Lançada pelo PSDB, a CPI da Petrobras, além do caso Pasadena, mira o suposto superfaturamento de refinarias, irregularidades em plataformas e a suspeita de que empresa holandesa pagou propina a funcionários da estatal. A previsão é que dure 180 dias. A ideia de criar a comissão ganhou o apoio final necessário com a adesão do PSB.
Lançada pelo PSDB, a CPI da Petrobras, além do caso Pasadena, mira o suposto superfaturamento de refinarias, irregularidades em plataformas e a suspeita de que empresa holandesa pagou propina a funcionários da estatal. A previsão é que dure 180 dias. A ideia de criar a comissão ganhou o apoio final necessário com a adesão do PSB.
RESISTÊNCIA
Aliado do Planalto, o presidente
do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), resistia à apuração, mas ontem disse que
"não há mais o que fazer" e que discutiria com os líderes a
instalação. A oposição cobrou pública e reservadamente que ele leia o pedido de
criação da CPI até a terça.
Aécio criticou a movimentação
para forçar governistas a abandonarem a CPI. "Não acredito que nenhum dos
signatários possa se submeter a qualquer tipo de chantagem."
O governo foi defendido pela
senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR): "Se é para fazer investigação política,
era importante trazer esse tema [Metrô de São Paulo] para a CPI. Eles estão
politizando". Ao ser indagada se o caso não era estranho ao objeto da CPI,
ela disse: "Tem que ter coerência. Se eu sugiro investigação política para
algo que já tem investigações técnicas, como é o caso da Petrobras, por que
fazer só para um tema e não para o outro?".
Em visita ao Congresso, o
presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Augusto Nardes, comentou o
caso Pasadena. "Pelas informações que nós temos, me parece que não foi um
bom negócio. Com certeza, o prejuízo para a nação brasileira foi bastante
significativo", disse. (Folha de São Paulo)
quinta-feira, 27 de março de 2014
Carlos Eiji e mais 800 mil brasileiros não vão votar na presidente que está destruindo a Petrobras.
O noticiário dos últimos dias sobre a Petrobras tem preocupado investidores, especialmente os chamados acionistas minoritários. Mas os economistas recomendam calma.
A expressão no rosto de Carlos
diz tudo. Em 2009, com a perspectiva de aumento na produção de petróleo, ele
ficou animado e investiu R$ 18 mil reais em ações da Petrobras.
Estava preparando a sua aposentadoria. Mas como os resultados previstos não vieram, as ações despencaram e, hoje, o saldo dele é de apenas R$ 7 mil. Vender as ações agora seria realizar o prejuízo. Então, o jeito é adiar os planos.
Estava preparando a sua aposentadoria. Mas como os resultados previstos não vieram, as ações despencaram e, hoje, o saldo dele é de apenas R$ 7 mil. Vender as ações agora seria realizar o prejuízo. Então, o jeito é adiar os planos.
“Vou ter que dar uma adiada bem
grande, porque a perda foi muito grande, também”, afirma Carlos Eiji, bancário.
Carlos é um dos quase 800 mil
acionistas de uma das maiores empresas brasileiras. Boa parte da euforia
causada pela descoberta das enormes reservas de petróleo na camada do pré-sal
foi apagada por uma série de problemas nas contas da empresa. Isso se refletiu no preço das
ações. Em 2008, o valor de mercado da Petrobras alcançou R$ 450 bilhões. Hoje,
não chega a R$ 190 bilhões.
O texto acima é de uma matéria do Jornal Nacional, veiculada hoje.No dia
em que foi instalada a CPI da Petrobras para, finalmente, abrir a caixa
preta da corrupção que o PT e o governo Dilma instalaram dentro da
estatal, transformando-a na empresa mais endividada do mundo e que
perdeu a metade do valor nos últimos quatro anos.
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