Segundo Alves, Joaquim disse que está saindo com a consciência de dever cumprido
O
presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), amenizou
especulações em torno de uma possível candidatura do ministro Joaquim
Barbosa, que deixará o cargo de presidente do Supremo Tribunal Federal
(STF) cinco meses antes do prazo previsto.
Segundo Alves, na visita rápida ao Congresso, na manhã de hoje (29), Barbosa declarou que vai se dedicar à vida privada.
Durante a conversa, o ministro afirmou que a decisão já estava tomada há dois meses. “[Joaquim Barbosa] disse que já estava amadurecendo essa decisão, que foi uma experiência importante [o comando do STF], que está saindo com a consciência de dever cumprido. Desejei boa sorte”, contou Alves.
O presidente da Câmara aproveitou para entregar a Barbosa uma cópia da ação direta de inconstitucionalidade (Adin) a ser protocolada no início da tarde de hoje no STF contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que anulou decreto legislativo do Congresso tratando da distribuição das 513 cadeiras da Câmara, o que afetou bancadas de 13 estados.
Ontem (28), Alves e Calheiros consideraram que a medida criou mal-estar e afirmaram que o tribunal não tem competência para fixar os números e rejeitar os efeitos do decreto legislativo aprovado no ano passado pelo Congresso, retomando resolução anterior do próprio TSE.
“Pedi pressa porque essa é uma decisão que a Casa entende equivocada. Estamos às portas das convenções [partidárias]. Ele foi sensível e espera pautar rapidamente”, disse Alves.
Segundo Alves, na visita rápida ao Congresso, na manhã de hoje (29), Barbosa declarou que vai se dedicar à vida privada.
Durante a conversa, o ministro afirmou que a decisão já estava tomada há dois meses. “[Joaquim Barbosa] disse que já estava amadurecendo essa decisão, que foi uma experiência importante [o comando do STF], que está saindo com a consciência de dever cumprido. Desejei boa sorte”, contou Alves.
O presidente da Câmara aproveitou para entregar a Barbosa uma cópia da ação direta de inconstitucionalidade (Adin) a ser protocolada no início da tarde de hoje no STF contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que anulou decreto legislativo do Congresso tratando da distribuição das 513 cadeiras da Câmara, o que afetou bancadas de 13 estados.
Ontem (28), Alves e Calheiros consideraram que a medida criou mal-estar e afirmaram que o tribunal não tem competência para fixar os números e rejeitar os efeitos do decreto legislativo aprovado no ano passado pelo Congresso, retomando resolução anterior do próprio TSE.
“Pedi pressa porque essa é uma decisão que a Casa entende equivocada. Estamos às portas das convenções [partidárias]. Ele foi sensível e espera pautar rapidamente”, disse Alves.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
Gestão de Joaquim Barbosa foi 'polêmica', diz Alves
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RB), avaliou
como "polêmica" a gestão do ministro Joaquim Barbosa na presidência do
Supremo Tribunal Federal (STF). "Foi um mandato importante do ponto de
vista do que o Supremo sob sua presidência discutiu, debateu e decidiu.
Polêmico, mas, segundo sua conduta, muito responsável, muito
amadurecido, ele fez questão de explicitar isso", disse, após reunião na
qual Barbosa comunicou que pretende se aposentar do STF. "Boa sorte
para o senhor, viu?", desejou Alves à porta do elevador a Barbosa, que
saiu sem dar declarações à imprensa.
Segundo Alves, Barbosa
disse que exercer o comando do Supremo foi "sofrido" devido às decisões
que tomou - entre elas, o julgamento do mensalão. "Ele disse que foi uma
experiência importante na vida dele, sofrida em alguns aspectos por
decisões que teve de encarar, mas sai com a consciência de dever
cumprido e vai se dedicar à vida privada e, primeiramente, assistir à
Copa, segundo me disse", relatou o presidente da Câmara.
Alves minimizou os choques entre o Congresso e o STF na gestão de Barbosa e disse que eles não prejudicaram o relacionamento institucional entre os poderes Legislativo e Judiciário. "É normal (os choques). Na hora em que o Supremo quer fazer valer o seu poder, os seus direitos, a nossa Casa também quer. Em numa democracia tão plena e tão ampla há esses entrechoques naturais de um amplo processo democrático. Eu diria que, na sua gestão, a nossa relação foi amistosa, do ponto de vista institucional, foi respeitosa".
Alves minimizou os choques entre o Congresso e o STF na gestão de Barbosa e disse que eles não prejudicaram o relacionamento institucional entre os poderes Legislativo e Judiciário. "É normal (os choques). Na hora em que o Supremo quer fazer valer o seu poder, os seus direitos, a nossa Casa também quer. Em numa democracia tão plena e tão ampla há esses entrechoques naturais de um amplo processo democrático. Eu diria que, na sua gestão, a nossa relação foi amistosa, do ponto de vista institucional, foi respeitosa".
Fonte: Agencia Estado Jornal de Brasilia
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