O pavor de perder a eleição – frustrando os planos de ocupação do poder por décadas – já é um sentimento real dos membros da cúpula do Partido dos Trabalhadores. A tática de propaganda, baseada na chamada “Estratégia do Medo”, apenas reflete, psicologicamente, a tensão defensiva dos petistas – que tem tudo para se transformar, na hora do desespero diante da derrota, em atitudes ofensivas no estilo extremista e violento de regimes totalitários (nos moldes nazistas e comunistas).
Os efeitos
colaterais da Operação Lava Jato foram psicologicamente mais destruidores para
os petistas que a forçada condenação no Mensalão – que mantém alguns dos
líderes do partido-ópio atrás das grades. Já se nota um movimento apavorante de
advogados de alguns réus ilustres ensaiando um jeitinho de parar com o trabalho
para os encrencados judicialmente no regime petralha. O temor máximo é que,
antes, durante e depois da campanha, investigações atinjam o elo mais frágil da
corrente: a família de Luiz Inácio Lula da Silva – que tem uma evolução
patrimonial inimaginável.
A avaliação sobre o
temor petista que começa a sair de controle já é repetida nas conversas de
vários lobistas de Brasília e adjacências. O medo concreto de Lula – que será
evidenciado no aumento de sua agressividade durante a contraofensiva de
campanha – se transformou no ponto mais frágil e vulnerável do petismo, em sua estratégia
de manter o poder federal. Concretamente, o PT sabe que corre perigo de ser
lavado a jato, se as denúncias bilionárias de lavagem de dinheiro não forem
interrompidas pela pizza sabor covardia no forno infernal do judiciário.
A conjuntura
política e econômica piora tudo. O clima é de descrença e muita desconfiança. A
inflação é real – sem trocadilho. Na avaliação geral, principalmente de
analistas do mercado financeiro, Dilma Rousseff perdeu o controle da política
econômica, mantendo a alta carga tributária, apesar de algumas desonerações
pontuais, para continuar sustentando alto gasto improdutivo e o desperdício de
recursos na inchada máquina estatal. A impressão generalizada de descontrole da
situação aumenta as chances de derrota do PT na eleição presidencial.
A desorganização
para a “Copa do Jegue”, com obras inconclusas e promessas descumpridas, junto
com o aumento real do custo de vida, causam impacto negativo na avaliação do
governo. Só os muito carentes, beneficiados pelo clientelismo federal nas
bolsas assistencialistas, seguem fiéis ao PT. O resto do eleitorado (cerca de
70%, segundo a maioria das pesquisas) deseja mudanças de governo. Os
estrategistas do PT se apavoram porque a propaganda ufanista não tem dado os
resultados esperados. A esperança deles é a vitória da Seleção Brasileira no
Mundial de Futebol. Se o “Brasil perder”, o PT tende a ser jogado para
escanteio. O PTitanic afunda, e tudo de errado e ruim vem à tona.
Os pragmáticos
aliados de ocasião, que já pressentem o afundamento do PTitanic, ainda fingem
seguir no barco, mas já têm planos alternativos para desembarcar na candidatura
oposicionista que se mostrar mais viável, no provável segundo turno eleitoral.
A traição ao PT é programada. Seu risco cresce com o aumento concreto do risco
de derrota, apesar do escandaloso e incompetente aparelhamento da máquina
estatal capimunista.
Resumindo o pagode
(marca cultural brasileira que a desastrosa Dilma deixou a Fifa ficar dona até
o fim do ano): as pessoas de bem estão de saco cheio e a maioria parece pronta
para apertar o “botão F”.
Dia de Branco
Medinho sentido na
pele
Erro de
Comunicação?
Vida que segue... Ave
atque Vale! Fiquem com Deus.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 29 de Maio de 2014.
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