Confronto da última terça-feira entre PMs e índios acende o sinal de alerta no Planalto, que promoverá encontros com os secretários de segurança das capitais com jogos do Mundial. Especialistas apontam gargalos na preparação
Correio Braziliense
Publicação: 29/05/2014 06:09
Em mais um dia de protestos na Esplanada, quilombolas ocuparam a Praça dos Três Poderes para cobrar agilidade do governo na demarcação de terras |
Após a manifestação que parou o trânsito no Eixo Monumental na última terça-feira, terminou com um confronto entre policiais e índios e suspendeu a exibição da taça de campeão da Copa do Mundo para a população, a presidente Dilma Rousseff ordenou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que fosse, pessoalmente, conversar com os secretários de segurança pública das 12 cidades sedes para fazer um pente-fino nos preparativos de cada uma delas.
Além disso, ficou acertado que, para evitar problemas no desembarque das delegações, as seleções e as autoridades estrangeiras chegarão às respectivas bases aéreas de cada estado e deixarão o local em rotas alternativas. A determinação presidencial estendeu-se também aos ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, responsáveis pela interlocução com os estados para evitar baderna durante o Mundial.
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Em vídeo, população questiona qual será o legado da Copa do MundoSegundo o articulador geral do Movimento Quilombola do Maranhão, Gil Quilombola, as comunidades de nove estados estão reunidas em Brasília para pedir o título das terras que ocupam. Ele alega que o período médio para a liberação dos documentos varia muito e, em alguns casos, como em Bacuri, no Maranhão, já leva mais de 19 anos. “Queremos chamar a atenção das pessoas para a nossa causa”, diz.
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