O atraso nas obras da
transposição do rio São Francisco proporcionam situações pitorescas ao longo
dos 477 km dos dois canais que um dia, segundo o governo, devem levar água a 12
milhões de sertanejos de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Em Cabrobó (a 531 km do Recife),
por exemplo, o governo federal inaugurou um viaduto na BR-428 que passa por
cima do "nada". A presidente Dilma Rousseff deve visitar a cidade na
tarde desta terça-feira (13). O viaduto recém-liberado para o tráfego de
veículos que cruzam o sertão pernambucano foi construído para que o canal do
"eixo norte" da obra, cheio de água, cruzasse a rodovia.
No entanto, como as obras
chegaram a ficar paradas, ainda não existe canal sob o viaduto. O corte na
terra já foi aberto, mas a obra com placas de concreto é interrompida a alguns
metros do elevado e é retomada alguns metros depois. A Folha esteve no local na
manhã desta terça-feira (13) e encontrou apenas um rolo compactador fazendo
terraplanagem. (Folha Poder)
Postado por
O EDITOR
às
11:30:00
Um comentário:
Diante de uma obra imensa, a Folha publica uma matéria com chamada de capa no site dizendo que um viaduto que cruza o canal de transposição do São Francisco, passa “sobre o nada”.
Nas próprias fotos vê-se que o canal está pronto até alguns metros antes do viaduto e também concluído alguns metros depois.
Sob o viaduto, está escavado, mas não concretado.
Se o repórter e o jornal não fossem idiotas – e odiotas, de ódio – fariam uma simples pergunta: como é que a estrada ia passar se o canal fosse feito primeiro?
Como os carros passariam pelo canal, de pinguela? De galochas? De pernas-de-pau?
É lógico que se faz o viaduto e, depois, escava-se o pedacinho que falta para ligar as duas pontas do canal (como já foi feito) e concreta-se.
Não precisa engenheiro para dizer isso, talvez nem mestre de obras. Um pedreiro experiente já saberia.
Pelo amor de Deus, não contratem a Folha de S. Paulo para fazer uma obra.
Vai ser um quebra-quebra que deus me livre!
A burrice, realmente, é algo que não encontra limites.
Só perde, de pouquinho, para o ódio e a arrogância.
Postar um comentário