Foram escolhidos Cyro Miranda e Wilder Morais; Lúcia Vânia recusou.
Dos 13 integrantes, dez serão do governo; PMDB e PT chefiarão trabalhos.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), indicou nesta
terça-feira (14) os senadores Cyro Miranda (PSDB-GO), Wilder Morais
(DEM-GO) e Lúcia Vânia (PSDB-GO) como titulares da Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado. Logo após o anúncio dos
nomes, porém, Lúcia Vânia recusou sua indicação e Renan disse que a
substituirá até o final do dia.
Após a publicação dos nomes no Diário do Senado, o que deverá ocorrer nesta quarta-feira (14), o caminho estará aberto para a efetiva instalação da comissão. A instalação formal da comissão ocorre na primeira reunião, que deve ser convocada pelo integrante mais idoso, João Alberto (PMDB-MA). A expectativa do partido é que isso ocorra ainda nesta quarta.
Dos 13 integrantes da CPI, dez serão do governo. O PMDB deverá indicar Vital do Rêgo (PMDB-PB) para a relatoria e o PT poderá apontar José Pimentel (PT-CE) para a presidência.
Em plenário, Renan lembrou que terminou na última quinta-feira o prazo para os líderes partidários indicarem seus integrantes. Os partidos da base aliada já indicaram os dez dos treze membros da comissão, mas a oposição se recusou a escolher os nomes porque insistem na instalação de uma CPI mista, com presença também de deputados.
"Vejo-me obrigado a designar os demais membros da CPI da Petrobras no Senado", disse Calheiros em plenário. "Por dever funcional, estou indicando os integrantes da CPI, já que não pode haver uma investigação parlamentar sem a participação, ainda que proporcional, dos partidos representados no Senado Federal", declarou.
Para suplentes, Renan designou Jayme Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO).
Os dois parlamentares do PSDB escolhidos por Renan não são os mesmos indicados inicialmente pelo partido. O líder Aloysio Nunes (PSDB-SP) chegou a apontar Mário Couto (PSDB-PA) e Alvaro Dias (PSDB-PR) para a CPI no Senado, mas retirou os nomes em seguida a fim de pressionar pela comissão mista.
O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), observou que todos os titulares escolhidos por Calheiros são do estado de Goiás. Ele disse que seu partido não vai "gastar energia" na CPI restrita ao Senado a fim de "poupar esforços" para o colegiado amplo.
"Meu partido não vai gastar energia nenhuma na CPI da Petrobras no Senado, até porque é uma questão de dias que se instale também a comissão mista, onde será sim dada a oportunidade a senadores e deputados de investigar", declarou Agripino em plenário.
“A sociedade deseja a CPMI e vamos lutar até o fim para que CPMI entre em vigência. Considero um desrespeito com o estado de Goiás a indicação dos três nomes”, disse a senadora goiana.
Calheiros esclareceu que não houve critério para a escolha dos três nomes e disse que retirará o nome de Lúcia Vânia da comissão. "Recebo com absoluta abertura e respeito o pedido de retirada do nome de Lúcia Vânia e até o final do dia designarei um outro nome para substituir a senadora Lúcia Vânia. É muito difícil essa tarefa de indicação dos nomes porque não há critério a ser seguido nem a combinar com os líderes de cada bancada", justificou-se.
Após a publicação dos nomes no Diário do Senado, o que deverá ocorrer nesta quarta-feira (14), o caminho estará aberto para a efetiva instalação da comissão. A instalação formal da comissão ocorre na primeira reunião, que deve ser convocada pelo integrante mais idoso, João Alberto (PMDB-MA). A expectativa do partido é que isso ocorra ainda nesta quarta.
Dos 13 integrantes da CPI, dez serão do governo. O PMDB deverá indicar Vital do Rêgo (PMDB-PB) para a relatoria e o PT poderá apontar José Pimentel (PT-CE) para a presidência.
Em plenário, Renan lembrou que terminou na última quinta-feira o prazo para os líderes partidários indicarem seus integrantes. Os partidos da base aliada já indicaram os dez dos treze membros da comissão, mas a oposição se recusou a escolher os nomes porque insistem na instalação de uma CPI mista, com presença também de deputados.
"Vejo-me obrigado a designar os demais membros da CPI da Petrobras no Senado", disse Calheiros em plenário. "Por dever funcional, estou indicando os integrantes da CPI, já que não pode haver uma investigação parlamentar sem a participação, ainda que proporcional, dos partidos representados no Senado Federal", declarou.
Para suplentes, Renan designou Jayme Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO).
Os dois parlamentares do PSDB escolhidos por Renan não são os mesmos indicados inicialmente pelo partido. O líder Aloysio Nunes (PSDB-SP) chegou a apontar Mário Couto (PSDB-PA) e Alvaro Dias (PSDB-PR) para a CPI no Senado, mas retirou os nomes em seguida a fim de pressionar pela comissão mista.
O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), observou que todos os titulares escolhidos por Calheiros são do estado de Goiás. Ele disse que seu partido não vai "gastar energia" na CPI restrita ao Senado a fim de "poupar esforços" para o colegiado amplo.
"Meu partido não vai gastar energia nenhuma na CPI da Petrobras no Senado, até porque é uma questão de dias que se instale também a comissão mista, onde será sim dada a oportunidade a senadores e deputados de investigar", declarou Agripino em plenário.
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Após a indicação, a senadora Lúcia Vânia pediu a palavra e disse que, a
exemplo do que dissera o líder do DEM, José Agripino (RN), não irá
“gastar energia” na CPI do Senado. Ela ainda criticou o fato de os três
escolhidos por Renan serem de Goiás.“A sociedade deseja a CPMI e vamos lutar até o fim para que CPMI entre em vigência. Considero um desrespeito com o estado de Goiás a indicação dos três nomes”, disse a senadora goiana.
Calheiros esclareceu que não houve critério para a escolha dos três nomes e disse que retirará o nome de Lúcia Vânia da comissão. "Recebo com absoluta abertura e respeito o pedido de retirada do nome de Lúcia Vânia e até o final do dia designarei um outro nome para substituir a senadora Lúcia Vânia. É muito difícil essa tarefa de indicação dos nomes porque não há critério a ser seguido nem a combinar com os líderes de cada bancada", justificou-se.
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