Após a queda de 30% do lucro no
primeiro trimestre, a presidente da Petrobras, Graça Foster, voltou a defender
um reajuste dos combustíveis, que deve ser definido neste ano, mas só após as
eleições. Escondendo as datas ou percentuais, a petista disse, porém, que será
um aumento "moderado", sem repassar o movimento de curto prazo dos
preços internacionais.
Graça afirmou ainda que a queda
do dólar ajudou a Petrobras a reduzir a diferença entre os preços domésticos
dos combustíveis e os internacionais. "Isso nos trouxe mais perto da
convergência, diminuiu a distância. Enquanto perdura a não paridade plena
[entre os preços], temos que estar considerando a correção de preços."
O mais recente reajuste ocorreu
em novembro do ano passado, com alta de 4% para a gasolina e de 8% para o
diesel. O aumento, porém, não foi suficiente para mudar o quadro da estatal. O
prejuízo da área de abastecimento, responsável pelas importações, subiu de R$
4,2 bilhões no primeiro trimestre de 2013 para R$ 4,8 bilhões de janeiro a
março deste ano.
Resta saber que tamanho terá o "gasolinaço". Com certeza o aumento será maior do que a correção da tabela do
Imposto de Renda, que ficou em 4,5%, muito abaixo da inflação.
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