Algo
de muito interessante se passa em Santa Catarina e, em certa medida, se
espalha Brasil afora. O Estado, é verdade, abriga o único
autointitulado “núcleo bolivariano” do país, na UFSC.
Mas vocês sabem
como costumam ser as universidades quando sequestradas pela extrema
esquerda, né? Há coisas que só acontecem por lá e não refletem o
espírito da população. Há três dias, em Florianópolis, houve um
“protesto contra os protestos”.
Cansada de ser refém de movimentos que
decidem a toda hora paralisar os transportes e os serviços públicos,
parte da população se revoltou e decidiu… protestar contra quem
protesta. Que bom! É um sinal de que a sociedade está viva e ainda não
sucumbiu às minorias extremistas.
No dia 21
do mês passado, houve outro evento muito interessante, já noticiado em
vários lugares. Mas agora há o vídeo, que, a meu ver, não circulou o
suficiente. O resumo é o seguinte: militantes do MST, de organizações
ditas de sem-teto, do PSOL e do PCdoB ocupavam um terreno particular às
margens da SC- 401. Foram retirados de lá e alojados numa área na cidade
de “Palhoça”, na região metropolitana de Florianópolis. Se queriam
terra para trabalhar, lá havia bastante. Mas a ideia não era bem essa.
Solertes,
os membros da invasão autointitulada “Ocupação Amarildo” resolveram se
transferir para o bairro Rio Vermelho, em Florianópolis, em plena ilha,
bem pertinho do mar. Sabem como é… Foram chegando, ocupando, levantando
cerca, fazendo porteira… Ocorre, meus caros, que a população local não
aceitou!
Não! Não
foram os “ricos” do Rio Vermelho que se opuseram (e também tinham esse
direito), mas os pobres mesmo, os trabalhadores, os que ganham a vida
com o suor do seu rosto. A população não teve dúvida: organizou-se e pôs
os invasores para correr.
Atenção! A área que a turma queria ocupar é um bosque público. Destaco algumas falas:
“Eu trabalho de faxina, vendo até latinha, para pagar meu aluguel. Então eu não aceito isso aqui”.
“Tem que conquistar é aqui, ó [o trabalhador mostra o muque], não é roubando terra dos outros”.
“Quer casinha de praia, vai trabalhar, vagabundo!”
“Eles só querem que o governo dê dinheiro, o governo dá remédio, dá tudo aquilo. Mas pede para um vagabundo desse trabalhar, nenhum deles vem”.
“Tem que conquistar é aqui, ó [o trabalhador mostra o muque], não é roubando terra dos outros”.
“Quer casinha de praia, vai trabalhar, vagabundo!”
“Eles só querem que o governo dê dinheiro, o governo dá remédio, dá tudo aquilo. Mas pede para um vagabundo desse trabalhar, nenhum deles vem”.
A gente vê
um coisa incrível: uma verdadeira carreata de invasores! Sim, eles
deixavam a área invadida em seus próprios veículos. E uma moradora
resumiu:
“Tem que mandar tudo embora para o lugar deles, porque eles têm carro, eles têm casa. Se eles têm carro, eles têm dinheiro para pagar aluguel. Eles não trabalham porque são vagabundos”.
É isto:
gente que ganha a vida com o próprio esforço se sente moralmente
ofendida com a indústria de invasões criada no país. E é preciso reagir,
sim, SEM VIOLÊNCIA E SEM ACEITAR A VIOLÊNCIA. É preciso dizer “não” aos
linchadores da lei e dos direitos alheios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário