quinta-feira, 22 de maio de 2014

UM PARTIDO FASCISTA


 

MUSSOLINI

 Em 1922, na Itália, Benito Mussolini dizia-se um “líder socialista”. Criou seus camisas negras, seus grupos de assalto, os Fascio, organizou uma Marcha Sobre Roma, recebeu plenos moderes do Parlamento, prendeu seus antigos companheiros Antonio Gramsci, Silvio Pelico, matou milhares, criou o Movimento Social Italiano tendo como pedra angular a “unicidade sindical”, impôs à Itália o regime fascista e se aliou a Hitler. Deu no que deu.

Fanfarrão como o Lula, acabou pendurado de cabeça para baixo, berrando como um bode imundo, em um posto de gasolina.
 
Charles Chaplin in O Grande Ditador, 1940
Charles Chaplin in O Grande Ditador, 1940
 
LULA

 Lula começou a pôr as unhas de fora. Apareceu como um inofensivo líder sindical, retirante protegido pelo delegado legalista Romeu Tuma, agarrado às batinas da Igreja e às botas do general Golbery.
Tantos de nós, direta ou indiretamente, de uma forma ou de outra, o ajudamos.
 
Fascismo 1Criou o PT, o “Partido dos Trabalhadores”, como se só eles fossem trabalhadores, e a CUT, a Central “Única” dos Trabalhadores, como se só ela representasse os trabalhadores. Era a repetição da “unicidade sindical” de Mussolini.
 
De repente, Lula convocou o PT a ser um partido fascista sob o comando de seu presidente Rui Falcão ― indisfarçado teórico fascista ― e a “sair para a guerra, guerra total a quem ameaçar a conquista da hegemonia em torno do nosso projeto de sociedade”.
 
HEGEMONIA
Em política, em matéria de conquista de poder, hegemonia está com toda simplicidade muito bem definida pelo saudoso mestre Houaiss:
 
Hegemonia: Supremacia ou superioridade cultural, econômica ou militar de um povo… supremacia, influência preponderante… autoridade soberana… liderança, predominância ou superioridade”.
 
É toda a base do fascismo.
Antes, o PT rosnava. Agora, já começaram a morder. Na TV, o deslumbrado baiano aprendiz de Goebbels (chefe da propaganda de Hitler) João Santana apela para o mais escrachado terrorismo querendo fazer do medo o centro das próximas eleições.
 
Com Dilma derrapando toda semana nas pesquisas, vaiada toda vez que aparece em público, só podendo mostrar a cara nos fundos do Planalto ou nos convescotes do Alvorada, eles estão com medo de perder as bocas sujas, os conselhos fajutos, as maracutaias Pasadena,
 
22 de maio de 2014
Sebastião Nery é jornalista, advogado e professor.

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