Lyuba é um exemplar da espécie que morreu há 42 mil anos, com 1 mês.
Restos mortais foram encontrados congelados na Sibéria em 2007.
O
pesquisador Adrian Lister, observa o corpo de Lyuba, um exemplar de
mamute de um mês que viveu no planeta há 42 mil anos (Foto: Matt
Dunham/AP)
O pesquisador Adrian Lister observa o corpo de Lyuba, um exemplar de
mamute, morto ainda filhote, que agora vai integrar temporariamente o
Museu de História Natural de Londres. Segundo cientistas, é o mais
completo resto mortal desta espécie, já extinta no planeta.O espécime foi encontrado congelado na Península Yamal, na Sibéria, em 2007. Estima-se que Lyuba, nome derivado da palavra amor, em russo, tenha morrido há 42 mil anos, com um mês de idade. O mamute mede 85 centímetros de altura e 130 de comprimento.
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O corpo foi levado com todo cuidado para o museu londrino, onde será
exposto na exposição “Mamutes: Gigantes da Era do Gelo”, que teve início
em março e segue até setembro. A peça pertence ao Museu de Shemanovsky,
na Rússia.Extintos
Os mamutes apareceram na África há três milhões ou quatro milhões de anos. Há dois milhões de anos, emigraram para Europa e Ásia, e chegaram à América do Norte há 500 mil anos, passando pelo Estreito de Bering.
Para a ciência, continua sendo uma incógnita a causa de seu desaparecimento, que começou há 11 mil anos, quando a população destes animais reduziu drasticamente até a total extinção dos últimos exemplares siberianos, há 3,6 mil anos.
A maioria dos especialistas estima que os mamutes foram extintos devido a uma brusca mudança das temperaturas na Terra, embora há também quem atribua seu desaparecimento ao ataque de caçadores ou a uma grande epidemia.
O
exemplar foi emprestado pelo Museu de Shemanovsky à instituição inglesa
para integrar, temporariamente, uma exposição sobre esses animais já
extintos
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