quinta-feira, 22 de maio de 2014

Parceria entre Ministério da Cultura e Fiocruz é absurda!





Aqueles que acompanham meu blog saberão qual a minha opinião sobre a Fiocruz. Aquilo é um antro de doutrinação ideológica marxista, há anos! Já publiquei aqui diversas provas disso. Já o Ministério da Cultura não goza de boa reputação por aqui também. 

Costuma ser um instrumento de transferência de recursos do povo trabalhador para os artistas engajados. Quando juntamos as duas coisas, Fiocruz e MinC, é claro que só poderia sair porcaria.

A reportagem de capa do Segundo Caderno de hoje no GLOBO mostra o tamanho do problema. Para ser mais preciso, quatro milhões de reais:

Sob o argumento de que incentivar a cultura favorece a saúde da população, o Ministério da Cultura (MinC) firmou um acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Pelo termo, o MinC utiliza R$ 4 milhões na contratação de 40 bolsistas, cujas atuações seriam voltadas para “ações integradas na cultura e da saúde” dentro do programa dos Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUs). Porém, entre os bolsistas, todos contratados sem concurso ou edital, não há um único profissional na área de saúde: eles são arquitetos, analistas de programação ou técnicos de mobilização social, entre outros perfis; e nos 23 CEUs já em funcionamento, de uma meta de 358 até o fim do ano, não há projetos na área de saúde.

A parceria entre MinC e Fiocruz, válida a partir do Acordo de Cooperação Técnica nº 72, foi assinada pela ministra da Cultura, Marta Suplicy, e pelo presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, em 5 de setembro de 2013. O acordo gerou suspeita dentro do próprio MinC e levou um grupo de servidores a fazer uma denúncia ao Ministério Público Federal, no último dia 29, em que se aponta como irregularidade a utilização dos bolsistas para trabalhos que nada têm a ver com o referido acordo. “Essas contratações põem em risco a execução das políticas públicas de Cultura e servem apenas para substituir a força de trabalho por apadrinhados e pessoas sem comprometimento com a administração pública”, diz, em nota ao GLOBO, a Associação dos Servidores do Ministério da Cultura, que deflagrou na última semana uma greve em busca de melhores salários e condições de trabalho.

O resultado dessa pouca vergonha toda é que acabamos sem cultura e sem saúde, mas com muita doutrinação marxista e mamata para a turma engajada. Até quando vamos aturar isso?

Rodrigo Constantino

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