quinta-feira, 22 de maio de 2014

Exército Brasileiro, siga o exemplo da Tailândia - o Brasil precisa de um general que siga o exemplo tailandês e restabeleça a ORDEM


Exército anuncia golpe de Estado para 'restaurar estabilidade' na Tailândia  
  Militares assumem controle do governo dois dias depois de declararem lei marcial no país. 

Eleições estão marcadas para 20 de julho 

O chefe do Exército tailandês, Prayut Chan-O-Cha, anunciou um golpe de Estado nesta quinta-feira em um discurso na televisão, depois de sete meses de impasse político entre governo e oposição. As forças armadas assumiram o controle do governo, sob justificativa de que o Exército tinha que recuperar a estabilidade e avançar com as reformas, dois dias após a imposição de lei marcial no país. Durante os últimos 80 anos, foram registrados 18 golpes de Estado na Tailândia. 
[existem diferenças entre a Tailândia e o Brasil, especialmente no tocante a forma de governo, sistema político; mas, a situação de desordem generalizada que passo a passo toma de conta do Brasil, exige o mesmo tipo de remédio aplicado no país asiático. Falta apenas que se apresente um militar com liderança e especialmente coragem para dar o primeiro passo.  Iniciado a movimentação de tropas, a sequencia vai no efeito dominó.]
Para que o país retorne à normalidade, as forças armadas devem tomar o poder a partir de 22 de maio — declarou Prayut Chan-O-Cha. — Todos os tailandeses devem manter a calma e os funcionários públicos devem continuar trabalhando habitualmente. 

Soldados tailandeses ficam de guarda depois que o chefe do Exército, o general Prayut Chan-O-Cha se reuniu com líderes anti-governo e pró-governo no Clube do Exército, em Bangcoc PORNCHAI KITTIWONGSAKUL / AFP

O pronunciamento foi feito após a segunda sessão de negociações entre os principais personagens da crise, com a esperança de alcançar um acordo. O general disse que a medida não afetaria as relações internacionais do país. Segundo testemunhas, líderes de manifestantes dos dois grupos foram retirados do local da reunião em veículos militares, sob escolta, pouco antes do anúncio do golpe.

Teerachai Nakwanit, primeiro comandante regional do Exército, disse que tropas e veículos estavam sendo enviados para retirar manifestantes dos locais de protestos, que se concentraram principalmente nos arredores da capital, Bangcoc. As manifestações contra o governo da ex-primeira-ministra tailandesa Yingluck Sinawatra deixaram ao menos 28 mortos e 700 feridos.

No início do mês, um tribunal ordenou que Yingluck e vários membros de seu gabinete renunciassem por abuso de poder. Ela foi substituída por Niwatthamrong Boonsongphaisan, antigo ministro do Comércio. O governo era favorito nas eleições de fevereiro, que foram declaradas inconstitucionais. Novas eleições foram marcadas para 20 de julho, mas a oposição havia prometido boicotar o pleito novamente.

Yingluck é vista pelos manifestantes como uma marionete de seu irmão, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, acusado de dirigir o país do exílio. Ele foi derrubado em 2006 por um golpe de Estado, depois de ser acusado de corrupção, abuso de poder e desrespeito ao rei Bhumibol Adulyadej. Segundo analistas, os manifestantes antigoverno são apoiados pela elite monarquista, que considera o “clã Shinawatra”, vencedor das eleições legislativas desde 2001, uma ameaça à monarquia.


Fonte: AFP   BLOG PRONTIDÃO

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