Documento foi enviado por delegado da PF a juiz do Paraná em abril.
PF abriu ao menos três inquéritos para apurar denúncias contra estatal.
Filipe Matoso Do G1, em Brasília
Duarte relaciona a operação Lava Jato, que investigou suposto esquema de lavagem de dinheiro, com a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006, a US$ 1,2 bilhão. A PF apura indícios de recebimento de propina pelo ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa no suposto equema e o aponta como ex-representante da estatal no Comitê Interno da Refinaria de Pasadena.
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A Polícia Federal abriu ao menos três inquéritos para apurar denúncias
contra a estatal – a compra da refinaria de Pasadena, em 2006, suspeitas
de que funcionários da Petrobras teriam recebido propina de uma empresa
holandesa durante assinatura de contratos e a venda da refinaria de San
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A compra da refinaria de Pasadena e outras questões que envolvem a Petrobras, como a construção da refinaria de Abreu e Lima, no Porto de Suape, em Pernambuco, são investigadas por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado.
"Apura-se a possível existência de uma organização criminosa no seio da Empresa Petrobras que atuaria desviando recursos com consequente remessa de valores ao exterior e retorno de numerário via empresas off shore", diz o delegado no ofício.
No ofício, de 22 de abril, o delegado havia pedido que os documentos fossem compartilhados com os responsáveis pela apuração da compra da refinaria de Pasadena. Duarte diz ao juiz federal que o compartilhamento dos dados seria "de grande valia" e que a medida se faz necessária.
O delegado Duarte diz ainda que, "em linhas gerais", possíveis valores teriam sido enviados ou mantidos no exterior sem declaração a órgãos competentes na negociação que envolveu a compra da refinaria de Pasadena.
"Como é de conhecimento público, a citada refinaria teria sido comprada por valores vultuosos, em dissonância com o mercado internacional, o que reforça a possibilidade de desvio de parte dos recursos para pagamentos de ‘propinas’ e abastecimento financeiro de grupos criminosos envolvidos no ramo petroleiro", diz o delegado.
Na última segunda-feira (19), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki determinou à Justiça Federal do Paraná o envio de todos os inquéritos relativos à operçaão Lava Jato ao STF, em razão de as investigações apontarem ligação entre o doleiro Alberto Youssef, suspeito de chefiar o suposto esquema de lavagem de dinheiro, e os deputados André Vargas (sem partido-PR), Luiz Argôlo (SDD-BA) e Cândido Vaccarezza (PT
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