O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, senador Aécio
Neves (MG), recebeu nesta quarta-feira apoio formal do PMN. Segundo o
tucano, ao longo do dia outros partidos considerados "nanicos" como o
PTdoB, PTC e PTN também deverão anunciar apoio à sua pré-candidatura.
Os
quatro partidos contam com uma bancada de apenas seis deputados, sendo
três do PMN e três do PTdoB. Ainda não há um cálculo definido sobre o
tempo de TV que cada um desses partidos poderá adicionar à campanha
presidencial do PSDB.
"Estamos num momento em que se iniciam as
convenções. É natural que as definições de vários partidos comecem a
acontecer. Estou feliz em estar recebendo o apoio de alguns outros
partidos que se somam a nós", disse Aécio Neves, após encontro com
integrantes do PMN na liderança do PSDB do Senado. "Receberemos o apoio
do PTdoB, PTC e PTN, partidos que também vêm engrossar as fileiras do
PSDB".
Apesar do apoio dos "nanicos" à candidatura presidencial, o tucano não confirmou qual participação as legendas poderiam ter num eventual governo. "Não conversamos isso sequer com o meu partido. O meu governo será de quadros independentes de partidos políticos. Acho que o bom exemplo é Minas Gerais, onde governei buscando as melhores figuras de todas as áreas", afirmou.
O tucano aproveitou a ocasião para criticar a distribuição de cargos pelo governo como forma de garantir um amplo apoio à candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). A tendência é que a petista consiga compor uma aliança com até 10 partidos, o que poderá garantir o dobro do tempo de TV em comparação com o PSDB.
"Vejo um esforço enorme da presidente da República distribuindo espaços de poder a rodo como jamais se fez antes na história do Brasil em contrapartida de alguns segundos para a campanha eleitoral. Faz isso distribuindo diretoria de bancos, Ministérios, cargos públicos sem qualquer constrangimento", disparou o senador.
O tom de críticas ao atual governo também foi usado pelo pré-candidato ao comentar a suposta avaliação de integrantes da coordenação de campanha presidencial do PT de que Dilma ainda corre risco de desgaste.
"Concordo com o marqueteiro mor do governo, João Santana: a coisa está ficando realmente feia para o governo. Deveria ter percebido lá trás, quando aparelharam de forma irresponsável a máquina pública, desqualificando a gestão pública, permitindo que os mal feitos pudessem avançar por todas as áreas do governo, em especial nas nossas empresas públicas", disse.
Aezão
O tucano também comentou sobre o evento previsto para esta quinta-feira no Rio de Janeiro, onde deve ser formalizado o movimento "Aezão", no qual o atual governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), deve anunciar o apoio à candidatura presidencial do PSDB.
"Acho até que a presidente levará alguns segundos desses partidos, mas não levará a alma, o coração e a consciência daqueles, que mesmo nesses partidos da base aliada, sabem que o País precisa viver um processo rápido de mudanças", afirmou Aécio Neves.
As declarações dele também têm como pano de fundo o fato de que no ato de amanhã, no Rio de Janeiro, deverão marcar presença o presidente de honra do PP, senador Francisco Dornelles, e o presidente estadual do PSD, Índio da Costa, que integram partidos da base aliada do governo, no âmbito nacional.
Apesar do apoio dos "nanicos" à candidatura presidencial, o tucano não confirmou qual participação as legendas poderiam ter num eventual governo. "Não conversamos isso sequer com o meu partido. O meu governo será de quadros independentes de partidos políticos. Acho que o bom exemplo é Minas Gerais, onde governei buscando as melhores figuras de todas as áreas", afirmou.
O tucano aproveitou a ocasião para criticar a distribuição de cargos pelo governo como forma de garantir um amplo apoio à candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). A tendência é que a petista consiga compor uma aliança com até 10 partidos, o que poderá garantir o dobro do tempo de TV em comparação com o PSDB.
"Vejo um esforço enorme da presidente da República distribuindo espaços de poder a rodo como jamais se fez antes na história do Brasil em contrapartida de alguns segundos para a campanha eleitoral. Faz isso distribuindo diretoria de bancos, Ministérios, cargos públicos sem qualquer constrangimento", disparou o senador.
O tom de críticas ao atual governo também foi usado pelo pré-candidato ao comentar a suposta avaliação de integrantes da coordenação de campanha presidencial do PT de que Dilma ainda corre risco de desgaste.
"Concordo com o marqueteiro mor do governo, João Santana: a coisa está ficando realmente feia para o governo. Deveria ter percebido lá trás, quando aparelharam de forma irresponsável a máquina pública, desqualificando a gestão pública, permitindo que os mal feitos pudessem avançar por todas as áreas do governo, em especial nas nossas empresas públicas", disse.
Aezão
O tucano também comentou sobre o evento previsto para esta quinta-feira no Rio de Janeiro, onde deve ser formalizado o movimento "Aezão", no qual o atual governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), deve anunciar o apoio à candidatura presidencial do PSDB.
"Acho até que a presidente levará alguns segundos desses partidos, mas não levará a alma, o coração e a consciência daqueles, que mesmo nesses partidos da base aliada, sabem que o País precisa viver um processo rápido de mudanças", afirmou Aécio Neves.
As declarações dele também têm como pano de fundo o fato de que no ato de amanhã, no Rio de Janeiro, deverão marcar presença o presidente de honra do PP, senador Francisco Dornelles, e o presidente estadual do PSD, Índio da Costa, que integram partidos da base aliada do governo, no âmbito nacional.
Fonte: Estadao Conteudo Jornal de Brasilia
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