quarta-feira, 18 de junho de 2014

Afinal, Dilma vai visitar a Seleção?


Aparição da chanceler Angela Merkel com os jogadores alemães pode aproximar a presidente da Seleção Brasileira

ALBERTO BOMBIG
17/06/2014 18h21 - Atualizado em 17/06/2014 18h24
A presidente Dilma recebeu Angela Merkel nesta semana (Foto: Marcelo Camago/Agência Brasil)
 

Angela Merkel foi. E Dilma? Depois que a chanceler alemã apareceu em fotos com os jogadores alemães, após a goleada sobre Portugal por 4 a 0, a possibilidade de uma visita da presidente Dilma Rousseff à concentração da Seleção Brasileira passou a ser considerada. 

Se não pelo Palácio do Planalto, pelo menos pela comissão técnica brasileira.

Antes do decepcionante empate sem gols entre Brasil e México, havia entre os integrantes da comissão a expectativa de uma visita da presidente Dilma aos jogadores em algum momento da primeira fase da Copa. A ideia já fora considerada no início da preparação brasileira. 

O técnico Luiz Felipe Scolari esperava uma visita de Dilma Rousseff à concentração, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), antes mesmo da estréia. Dilma preferiu mandar apenas uma mensagem ao grupo. 

“Faço questão de mandar meus votos de fé e confiança, nesta hora em que vocês representam a grande tradição e a fabulosa história do nosso futebol”, escreveu Dilma em carta enviada antes da estreia contra a Croácia, dia 12 último, em São Paulo.
 

A chanceler alemã, Angela Merkel, na Arena Fonte Nova (Foto: Matthias Schrader/AP)


Segundo apurou ÉPOCA, os movimentos da colega alemã podem aproximar mais a presidente da Seleção. Dilma teria ficado animada com a ideia de uma visita aos atletas brasileiros depois que Angela Merkel se encontrou com os jogadores do seu país. 

Nos próximos dias, emissários do Planalto, da comissão técnica e da CBF conversarão sobre a viabilidade do encontro de Dilma com os jogadores do time nacional, em Brasília, antes ou depois da próxima partida – o decisivo encontro com Camarões, terceiro e último da primeira fase. 

A avaliação do Planalto é de que Dilma saiu fortalecida do episódio das vaias no Itaquerão e pretende estreitar sua relação com o futebol e com a seleção.

Em 2002, Felipão esperava uma visita do então presidente, Fernando Henrique Cardoso, ao elenco da seleção antes do embarque para o exterior. FHC preferiu permanecer no Planalto. Por conta disso, após o Brasil ter conquistado o Penta no Japão, Felipão e o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, chegaram a cogitar não levar os campeões a Brasília. Não passou de ameaça.

Com ou sem a presidente, os jogadores brasileiros e a comissão técnica embarcam para Brasília no próximo domingo, dia 22. No início da noite, eles fazem o reconhecimento do gramado na estádio Mané Garrincha, palco do jogo de segunda-feira, contra Camarões.

 

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