Que
aliado o quê! O PT já avança contra Paulo Skaf, do PMDB, que aparece em
segundo lugar na disputa pelo governo do Estado, na faixa dos 20% — o
tucano Geraldo Alckmin transita na dos 40%.
O petista, por enquanto, a
depender do cenário, chega a um máximo de 4%. Os companheiros já estão
inquietos. Pretendem repetir a estratégia da disputa pela Prefeitura em
2012: Fernando Haddad não emplacava de jeito nenhum, e tudo caminhava
para uma disputa entre José Serra (PSDB) e Celso Russomano, do PRB,
partido que integra a base governista.
Não teve
jeito: o PT avançou pra cima de Russomano e pôs em ação a máquina de
desqualificação. Fez picadinho do candidato — e contou, para tanto, com a
ajuda de amplos setores da imprensa, é bom que fique claro. A equação
continua simples: para que tenha a chance de governar São Paulo, o PT
preciso disputar o segundo turno. Para tanto, tem de passar por Skaf.
E a
campanha de desqualificação já começou, ainda leve. A equipe do petista
acusa a do peemedebista de ter roubado seu slogan. Skaf promete “Uma
mudança de verdade”. E Padilha diz que vem “para mudar de verdade”. De
fato, as palavras são praticamente as mesmas, e o alvo de cada um deles é
outro, que não representaria a real mudança.
Essa briga
pode esquentar? É claro que sim! Só que os petistas contam com uma
dificuldade adicional. O PMDB não é o PRB. Skaf é o candidato de Michel
Temer, vice na chapa de Dilma. Os golpes abaixo da linha da cintura
podem repercutir na campanha presidencial.
A
assessoria do PT planta ainda por aí que o candidato do PMDB aproveita o
fato de Padilha ser menos conhecido para copiar seu discurso. Não deixa
ser um argumento curioso. Por que alguém que tem 20% copiaria quem tem
4%? Paixão? O “joga pedra no Skaf já começou”. Não resta alternativa ao
PT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário