Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Guilherme Fiuza
Lula aconselhou o Brasil a desconfiar das denúncias
“muito estranhas” envolvendo a Petrobras. “Tenho a impressão de que tem gente
querendo fazer caixa dois”, disse. É um alerta importante.
Lula entende do assunto. Foi o primeiro presidente
brasileiro a declarar que caixa dois todo mundo faz, na época do mensalão. Mas
uma coisa é fazer caixa dois sendo o “filho do Brasil”, porque aí tudo que é do
seu pai é seu. Outra coisa, bem diferente, é fazer caixa dois sendo filho de
qualquer um, sem ter nem um Delúbio para guardar esse dinheiro, que será usado
sabe-se lá como – talvez comprando os deputados errados.
O PT ensinou aos brasileiros, sem perder a ternura, o
conceito de dinheiro não contabilizado. É um absurdo que a oposição queira sair
fazendo caixa dois de qualquer maneira, sem conceito nenhum.
É para isso que serve um verdadeiro líder nacional, um
grande estadista: para apontar as coisas que ninguém poderia imaginar. Quando
todos achavam que a Petrobras era depenada pelo governo popular e seus
clientes, vem Lula esclarecer que não é nada disso. Fazer sumir centenas de
milhões de dólares com aquisições suspeitas, travestir o preço do petróleo e
torrar fortunas com propaganda política do pré-sal são coisas da vida.
Os esquemas bilionários do ex-diretor Paulo Roberto Costa
e do doleiro Alberto Youssef, que, por coincidência, floresceram na estatal com
a chegada do PT ao poder, também não têm importância. Caixa dois todo mundo
faz, e parasitar empresa pública também. Assim como José Dirceu, José Genoino e
Delúbio Soares, Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa são presos políticos.
Chamem a OEA.
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