sexta-feira, 6 de junho de 2014

Dilma desaba, Bolsa dispara.


O Ibovespa dispara nesta abertura, movido pela pesquisa Datafolha de hoje. Apesar de mostrar queda dos adversários da presidente da República, Dilma Rousseff, o levantamento mostra Dilma com queda de 37% para 34% e, segundo operadores, amplia as chances de segundo turno.

Às 10h30, o índice da Bolsa paulista avançava 2,78%, para 52.992 pontos. Petrobras PN ganhava 5,7% e Vale PNA tinha elevação de 1,3%.

Um profissional de um grande banco estrangeiro diz que sua visão sobre os próximos passos do Ibovespa mudou após a pesquisa. Segundo ele, o que poderia ser um mês de lado, sem grandes sobressaltos, pode se mostrar mais movimentado do que o esperado, em função dessa queda. “O número surpreendeu. O mercado esperava que Dilma se estabilizasse num patamar mais próximo dos 40%”, afirma esse analista. (Valor Econômico)
 

Datafolha: Aécio é o candidato da mudança desejada por 74% dos brasileiros.

Clique na imagem para ampliar. O que Datafolha mostra? Aécio na frente de Dilma como o líder que pode levar o país à mudança. O tucano tem 21% contra 16% da petista. 74% quer ações diferentes do presidente. Em resumo: querem um novo presidente. E a pesquisa indica que Aécio Neves é o nome.


O pessimismo com o futuro da economia disparou e bateu recorde, mostra a mais nova pesquisa Datafolha. Segundo o levantamento, 36% dos brasileiros acham que a situação vai piorar nos próximos meses --taxa oito pontos maior que a da pesquisa anterior, do início de maio.

É a primeira vez que o grupo dos pessimistas supera o dos que acham que tudo fica como está --opinião compartilhada hoje por 32%.

O Datafolha entrevistou 4.337 pessoas entre terça (3) e quinta (5) em 207 municípios. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos.

O levantamento mostra aumento no número de pessoas que está com medo da inflação e até do desemprego, indicador ao qual o governo tem se agarrado para sustentar que a situação econômica não é tão ruim quanto apontam os seus críticos.

Em comparação com a pesquisa de maio, o conjunto das pessoas que acreditam em aumento do desemprego nos próximos meses cresceu seis pontos e atingiu 48%, recorde sob Dilma, somente inferior aos 59% registrados em março de 2009, no auge da crise financeira global, no governo do ex-presidente Lula.

Nos últimos meses, as montadoras intensificaram a concessão de férias coletivas, o que pode ter contribuído para aumentar a sensação de que o emprego corre perigo.

No campo da inflação, apesar das promessas de Brasília de que os preços ficarão sob controle, 64% da população pensa o contrário e acha que a inflação vai subir.

Com isso, o medo do aumento do custo de vida volta ao patamar recorde de abril, depois de cair no levantamento do mês passado e dar a impressão de que o pessimismo com a inflação tinha começado a diminuir.

Como consequência, aumentou também o medo de empobrecer. A porcentagem de brasileiros que espera diminuição no poder de compra dos salários cresceu de 34% para 38%. Esse índice era de 28% em novembro do ano passado e vem subindo.

A aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff caiu, aproximando-se do ponto mais baixo a que sua popularidade chegou no ano passado, em meio às manifestações de rua de junho.

Segundo o Datafolha, 33% dos brasileiros consideram seu governo ótimo ou bom, e 28% acham que ele é ruim ou péssimo, taxa dois pontos maior que a da última pesquisa. A nota dada pelos entrevistados ao governo foi 5,6, a mais baixa desde março de 2011. (Folha de São Paulo)
 

Datafolha: diferença de Aécio para Dilma no segundo turno é de apenas 4 pontos.


O fato mais importante da pesquisa Datafolha é que a diferença entre Dilma e Aécio, no segundo turno, agora, não é de 8 pontos. Na verdade, é de apenas 4 pontos, considerando-se que se o candidato tucano conquistar estes eleitores e a petista perdê-los, haverá um empate entre os dois. Observem que nos últimos três meses, Dilma perdeu 12 pontos no segundo turno e Aécio ganhou 11 pontos. Quanto mais conhecido fica o candidato do PSDB, mais cai a a atual presidente da República.
 

Datafolha confirma tendência de queda de Dilma: com apenas 34%, perdeu 30% das intenções de voto nos últimos três meses.

Ao desabar de 44% para 34%, Dilma perdeu cerca de 30% das intenções de voto de fevereiro a junho.
Pesquisa Datafolha concluída nesta quinta-feira (5) confirma a lenta tendência de queda de intenções de voto pela reeleição da presidente Dilma Rousseff. Em relação a maio, data do levantamento anterior, ela variou de 37% para 34%. Desde fevereiro, já caiu dez pontos percentuais.

Os principais adversários da petista, porém, não estão conseguindo tirar proveito disso. Juntos, eles somavam 38% na pesquisa anterior. Agora, recuaram para 35%. Em relação a maio, os dois principais rivais de Dilma variaram negativamente. O senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB à Presidência, oscilou um ponto para baixo. Agora está com 19%.

Movimento mais brusco ocorreu com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que recuou quatro pontos. Com 7%, ele aparece em situação de empate técnico com o Pastor Everaldo Pereira (PSC), 4%.

A nova rodada do Datafolha mostra que o que cresceu de forma notável entre maio e agora foi o total de eleitores que não sabem em quem votar, de 8% para 13%. Além disso, outros 17% afirmam que pretendem votar nulo, em branco ou em nenhum dos candidatos apresentados.

Combinados, esses números podem ser um sinal de forte desalento em relação à disputa. Na comparação com os mesmos períodos de eleições anteriores, a atual taxa de eleitores sem candidato (30%) é recorde desde 1989.

A pesquisa sugere que esse comportamento do eleitor é um reflexo do aumento do pessimismo da população com os rumos da economia do país e da deterioração das expectativas com inflação, emprego e poder de compra, que também fizeram cair a aprovação ao governo Dilma. O Datafolha entrevistou 4.337 pessoas entre terça (3) e quinta (5) em 207 municípios. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos.

A disputa eleitoral deste ano também poderá ficar marcada por uma forte tendência de clivagem regional. O maior contraste está entre os nove Estados da região Nordeste e os quatro do Sudeste. No Nordeste, cujo apoio foi decisivo para a eleição da presidente em 2010, Dilma ostenta ampla vantagem sobre seus adversários: 48% para a petista contra 11% de Eduardo Campos e 10% de Aécio.

No Sudeste, a disputa está mais apertada. Na região mais populosa do país, Dilma tem 26% e aparece em situação de empate técnico com Aécio, que foi governador de Minas Gerais e tem 25%. Campos, que governou Pernambuco, tem 4%. (Folha de São Paulo)
 

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