Por Luiz Eduardo da Rocha Paiva
Existe uma orquestração socialista para que
o EB peça desculpas à Nação por violações cometidas por alguns militares, na
defesa da lei, da ordem e das instituições, como se elas fossem uma norma
institucional e não desvios individuais. O desgaste do EB visa imobilizar a
Instituição, para viabilizar a estratégia gramcista do Programa Nacional de
Direitos Humanos-3 para tomar o poder.
E o que dizer do PCB, PCdoB e duas dezenas
de grupos armados, cujo propósito era implantar um Estado totalitário
socialista e que, com tal propósito, empregavam o terrorismo, sequestro,
tortura e execuções?
Os socialistas intensificaram a luta armada
quando o governo Costa e Silva ensaiava a abertura democrática. A resposta de
Marighela foi dada no Manual do Guerrilheiro Urbano onde ele prega: “Atacando
de coração essa falsa eleição e a chamada ‘solução política’ (-) o guerrilheiro
urbano tem que se fazer mais agressivo e violento, girando em torno da
sabotagem, terrorismo, expropriações, assaltos, sequestros e execuções”. Pois
esse falso herói é o ícone da esquerda e vem dando o nome a locais públicos em
todo o Brasil. Os socialistas não evoluíram.
Eles não pensam em
pedir desculpas por terem atrasado a redemocratização, criado um conflito
que enlutou muitas famílias, cometerem crimes hediondos e tentarem liquidar a
democracia. Eles são os mestres da hipocrisia e da falsidade, pois condenam os
adversários quando usam os mesmos métodos violentos, totalitários e
liberticidas de agir, para tomar e manter o poder, que caracterizam o
socialismo revolucionário. Mas o que esperar de quem professa o antivalor de
que os fins justificam os meios?
Eles não têm legitimidade para fazer essa
cobrança de quem os derrotou e anistiou, ao invés de promover um banho de
sangue como eles fariam, pois assim foi o desfecho dos conflitos onde o
socialismo venceu, a exemplo de suas matrizes orientadoras soviética, chinesa e
cubana.
Luiz Eduardo da Rocha Paiva é General de
Divisão, na reserva.
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