terça-feira, 1 de julho de 2014

Delirios de um lunático (que vai se candidatar à reeleição).

Aí está o "Plano Jurong" de vento em popa. Essa história é o verdadeiro rolo compressor, a locomotiva que tem movido todos os planos do GDF. Mas pelo que temos visto até agora, é provável que nem PDOT, LUOS ou PPCUB dialoguem com os delírios do "Brasília 2060", com destaque para a "Cidade Aeroportuária" para 718 mil habitantes e o "Centro Financeiro Internacional" para 300 mil habitantes.



Matéria do Correio Braziliense

Publicação: 28/06/2014 04:00


Em busca de investimentos Governo lança projeto para o crescimento do DF nos próximos 50 anos. Objetivo é descentralizar o desenvolvimento e diversificar a economia. Com as ações, PIB anual pode aumentar 1,3% e cerca de 4,5 milhões de pessoas devem vir para a região






Queiroz reuniu secretários de Estado e representantes de consultoria que ajudou na elaboração do plano (Dênio Simões/GDF)
Queiroz reuniu secretários de Estado e representantes de consultoria que ajudou na elaboração do plano


Posicionar a capital federal como uma cidade global e competitiva, com maior qualidade de vida à altura do Brasil, é o objetivo do Plano Estratégico e Estrutural para os próximos 50 anos — Brasília 2060. 
 O governador do DF, Agnelo Queiroz, lançou o projeto, na manhã de ontem, ao lado dos secretários de Estado e dos integrantes da empresa Jurong Consultants Pte, de Cingapura, responsável pela parte técnica do estudo. O Brasília 2060 custou ao GDF cerca de R$ 8,4 milhões e começou a ser preparado em 2012. O investimento é alto, segundo o governo, para um resultado grande. Com o custo total previsto de R$ 235 bilhões, o objetivo é ampliar o PIB anual da região em 1,3%. 

Para tanto, espera-se aumentar o fluxo de investimentos privados e estrangeiros, promover o desenvolvimento descentralizado, diversificar a economia da região e, ao mesmo tempo, preservar a área do Plano Piloto, tombada pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) como patrimônio cultural da humanidade. “Para nós, significa a retomada do plano da capital e da missão Cruls, que demarcou o espaço de Brasília. Não é possível mais tratar a cidade por quatro anos, com uma gestão pensando em eleição. Temos que pensar na próxima geração”, disse o governador Agnelo Queiroz.



O plano prevê a expansão de três diferentes polos do DF. São eles: o Polo de Desenvolvimento JK, em Santa Maria, o Centro Financeiro Internacional, próximo a São Sebastião, e o novo aeroporto e cidade aeroportuária, próximo a Planaltina (Leia quadro).


De acordo com as projeções do GDF, se o Brasília 2060 sair do papel, o Produto Interno Bruto (PIB) do DF pode aumentar cerca de R$ 181 bilhões — atualmente, é de cerca de R$ 164,5 bilhões. Além disso, serão gerados mais de 790 mil empregos. “Essas áreas são polos indutores de desenvolvimento econômico sustentável, que vem acompanhado de toda a infraestrutura, com possibilidade de geração de emprego e renda, transporte e moradia”, explicou Agnelo. Segundo o governador, essas regiões serão capazes de acomodar uma população adicional de 4,5 milhões de pessoas.


Infraestrutura

De acordo com o secretário de Assuntos Internacionais, Odilon Frazão, o levantamento do custo bilionário das obras foi feito com base na expansão dessas zonas econômicas e na construção da infraestrutura necessária. “O governo tem a ideia de que a maioria do investimento será privado. Essa é a vantagem de quem planeja com antecedência e se associa com uma marca mundialmente conhecida (fazendo referência à empresa Jurong Consultants Pte, ligada ao Ministério da Indústria e Comércio de Cingapura). Os investidores internacionais produtivos passam a acreditar e a confiar no projeto.”


Dado o pontapé inicial dos estudos, os próximos passos são a criação de um comitê executivo que vai traçar um plano de ação e metas concretas, e a delimitação de marcos legais. 


O governador adiantou ainda que são necessárias audiências públicas para que a sociedade possa participar e exigir um crescimento sustentável. Além isso, é fundamental rever o plano a cada 10 anos e ampliar o diálogo com o governo federal para alinhar os projetos com planos regionais e nacionais. 

“Temos a base científica, sem a qual é impossível ter uma economia global e competitiva. Não podemos repetir o crescimento desordenado das grandes metrópoles do Brasil”, comentou Agnelo.

Como será o programa

O projeto Brasília 2060 integra três diferentes eixos do Distrito Federal (DF). Confira os locais definidos e a perspectiva para cada região:
 
Polo de Desenvolvimento JK e Centro Logístico (Santa Maria, na saída de Luziânia):
» População projetada: 327 mil habitantes
» Empregos diretos: 52 mil
 
Centro Financeiro Internacional (próximo a São Sebastião):
» População projetada: 300 mil habitantes
» Empregos diretos: 75 mil

Novo aeroporto e cidade aeroportuária (próximo a Planaltina): 
» População projetada: 718 mil habitantes 
» Empregos diretos: 231 mil

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/06/28/interna_cidadesdf,434968/governo-lanca-projeto-para-o-crescimento-do-df-
 
Comentários

1.Gostaria de saber quem ele vai colocar nesses "polos de desenvolvimento". Não vejo tanta gente com capacidade profissional interessada em migrar para Brasília.Ou será que vão ser integrantes do MST ou os sustentados por bolsa vagabundagem?


Vera Regina Moraes RS

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