Defendendo a alternância de poder para evitar que a polarização entre situação e oposição "cristalize", Marina defendeu o fim do "ciclo da corrupção" e dos gastos públicos "ineficientes"
Depois
de criticar o PT e o PSDB na convenção que oficializou a candidatura de
Eduardo Campos à Presidência da República no último sábado, 28, a vice
da chapa Marina Silva voltou nesta segunda-feira, 30, à carga contra os
adversários.
Em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, a ex-senadora disse que os tucanos representam o atraso e que reeleger a presidente Dilma Rousseff é deixar tudo como está.
"O que simboliza o passo atrás é voltar para o PSDB. O que simboliza ficar onde se está - com risco de volta da inflação, baixo crescimento e elevação de juros, toda essa dificuldade na agenda de energia, problemas na qualidade da saúde, educação, segurança pública - é com Dilma. Dar o passo à frente é escolher aquele que está se comprometendo em manter as conquistas, sem que isso signifique ter uma atitude complacente com os erros", afirmou.
Defendendo a alternância de poder para evitar que a polarização entre situação e oposição "cristalize", Marina defendeu o fim do "ciclo da corrupção" e dos gastos públicos "ineficientes". "A sociedade brasileira começa a trabalhar muito fortemente com o desejo de mudar, mas mudar de uma forma que não seja eliminando tudo aquilo que conquistamos. Nem quer ficar onde está, nem quer dar um passo atrás, quer dar um passo à frente, por isso que nós vamos estar no segundo turno."
A vice de Campos afirmou que a aliança está tranquila em relação à "ansiedade" dos que esperam uma transferência imediata de votos. Em 2010, a então candidata à Presidência conseguiu quase 20 milhões de votos no primeiro turno, mas ainda não conseguiu alavancar as intenções de voto para Campos. Na mais recente pesquisa do Ibope, divulgada no dia 19, Campos permanece em terceiro lugar na disputa.
O candidato do PSB tem 10% das intenções de voto, atrás de Aécio (21%) e Dilma (39%). "Nem sempre aqueles que saem na frente chegam na frente no ponto de chegada", disse Marina.
Resistências
A ex-senadora admitiu a resistência de parte de seu eleitorado ao nome de Campos como cabeça de chapa, mas disse que cabe a ele vencer esse obstáculo. Ela acredita que o ex-governador de Pernambuco terá condições de convencer os "marineiros" à medida em que se tornar conhecido. "Na hora em que ele começar a falar, ele mesmo vai quebrar essa resistência. Uma boa parte dessa resistência vem do desconhecimento", avaliou.
Por outro lado, a vice ressaltou que Campos também ajuda a vencer setores contrários à sua presença na chapa. "Tem muitas resistências em relação a mim pelo fato de ser ambientalista e o Eduardo, como é uma pessoa que vem de uma experiência de gestão no Estado, ajuda a diminuir", disse.
Reforma tributária
Se vencer a sucessão presidencial em outubro, Campos anunciou que pretende fazer no primeiro ano de governo a reforma tributária. Segundo Marina, a ideia é fazer uma reforma gradual e criar um fundo de compensação para Estados e municípios a fim de suprir eventuais perdas e evitar que a medida comprometa a saúde financeira destes governos.
"Todos os candidatos em 2010 disseram que iam fazer a reforma tributária. O PT ganhou e fez a reforma do compromisso. O PSDB foi governo e não foi capaz de fazer as reformas com as quais se comprometeu", alfinetou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, a ex-senadora disse que os tucanos representam o atraso e que reeleger a presidente Dilma Rousseff é deixar tudo como está.
"O que simboliza o passo atrás é voltar para o PSDB. O que simboliza ficar onde se está - com risco de volta da inflação, baixo crescimento e elevação de juros, toda essa dificuldade na agenda de energia, problemas na qualidade da saúde, educação, segurança pública - é com Dilma. Dar o passo à frente é escolher aquele que está se comprometendo em manter as conquistas, sem que isso signifique ter uma atitude complacente com os erros", afirmou.
Defendendo a alternância de poder para evitar que a polarização entre situação e oposição "cristalize", Marina defendeu o fim do "ciclo da corrupção" e dos gastos públicos "ineficientes". "A sociedade brasileira começa a trabalhar muito fortemente com o desejo de mudar, mas mudar de uma forma que não seja eliminando tudo aquilo que conquistamos. Nem quer ficar onde está, nem quer dar um passo atrás, quer dar um passo à frente, por isso que nós vamos estar no segundo turno."
A vice de Campos afirmou que a aliança está tranquila em relação à "ansiedade" dos que esperam uma transferência imediata de votos. Em 2010, a então candidata à Presidência conseguiu quase 20 milhões de votos no primeiro turno, mas ainda não conseguiu alavancar as intenções de voto para Campos. Na mais recente pesquisa do Ibope, divulgada no dia 19, Campos permanece em terceiro lugar na disputa.
O candidato do PSB tem 10% das intenções de voto, atrás de Aécio (21%) e Dilma (39%). "Nem sempre aqueles que saem na frente chegam na frente no ponto de chegada", disse Marina.
Resistências
A ex-senadora admitiu a resistência de parte de seu eleitorado ao nome de Campos como cabeça de chapa, mas disse que cabe a ele vencer esse obstáculo. Ela acredita que o ex-governador de Pernambuco terá condições de convencer os "marineiros" à medida em que se tornar conhecido. "Na hora em que ele começar a falar, ele mesmo vai quebrar essa resistência. Uma boa parte dessa resistência vem do desconhecimento", avaliou.
Por outro lado, a vice ressaltou que Campos também ajuda a vencer setores contrários à sua presença na chapa. "Tem muitas resistências em relação a mim pelo fato de ser ambientalista e o Eduardo, como é uma pessoa que vem de uma experiência de gestão no Estado, ajuda a diminuir", disse.
Reforma tributária
Se vencer a sucessão presidencial em outubro, Campos anunciou que pretende fazer no primeiro ano de governo a reforma tributária. Segundo Marina, a ideia é fazer uma reforma gradual e criar um fundo de compensação para Estados e municípios a fim de suprir eventuais perdas e evitar que a medida comprometa a saúde financeira destes governos.
"Todos os candidatos em 2010 disseram que iam fazer a reforma tributária. O PT ganhou e fez a reforma do compromisso. O PSDB foi governo e não foi capaz de fazer as reformas com as quais se comprometeu", alfinetou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasilia
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