1.031 pessoas morreram em situações de violência na capital em 2012
Os jovens foram as vítimas em 54,7% dos
casos, o que mostra outra tendência diagnosticada pelo estudo: a maior
vitimização de pessoas com idade entre 15 e 29 anos
O número de mortes entre os dois últimos anos teve um crescimento de 5,5% na capital. Os jovens foram as vítimas em 54,7% dos casos, o que mostra outra tendência diagnosticada pelo estudo: a maior vitimização de pessoas com idade entre 15 e 29 anos. As taxas de homicídio nessa faixa passaram de 68,4 em 1980, para 74,5 em 2012, a cada 100 mil jovens.
Segundo o responsável pela análise, Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, ainda não é possível saber “se o que ocorreu em 2012 foi um surto que vai terminar rapidamente ou se realmente está sendo inaugurado novo ciclo ou nova tendência”. Ele lista situações que podem ter gerado o aumento, como greves de agentes das forças de segurança ou ataques de grupos criminosos organizados.
Uma tendência já confirmada é a disseminação da violência nas diferentes regiões e cidades. Na década, o Sul e o Centro-Oeste tiveram incrementos percentuais de 41,2% e 49,8%, respectivamente. No Sudeste, a situação foi mais variada, com diminuição significativa em estados importantes, como o Rio de Janeiro e São Paulo. Já em Minas Gerais, os homicídios cresceram 52,3% entre 2002 e 2012.
O estudo mapeou também os números de suicídios e mortes causadas por acidentes no transporte público. Todos os dados podem ser conferidos no site www.mapadaviolencia.org.br
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