- 02/07/2014
- São Paulo
Agência Brasil
O Movimento Passe Livre (MPL) fez hoje (2) um ato
pedindo o fim do inquérito da Diretoria Estadual de Investigações
Criminais (Deic) da Polícia Civil que investiga atos violentos em
manifestações.
Segundo o movimento, a investigação é ilegal porque não apura crimes específicos e funciona, na verdade, como uma forma de identificar as pessoas que participam de protestos em São Paulo. Os manifestantes fizeram um debate na Praça da Sé, no centro, em frente ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
“Nós estamos denunciando essa pratica e entrando com uma ação [judicial] para trancar esse inquérito cujo objetivo é intimidar e evitar que as pessoas se mobilizem”, ressaltou o integrante do MPL Lucas Monteiro.
Os
militantes entraram hoje com uma ação no tribunal pedindo o fim da
investigação que tem entre os alvos 22 membros e parentes de membros do
MPL. Apesar de intimados repetidas vezes, os ativistas do Passe Livre
têm se recusado a prestar depoimento.
O secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella, disse que poderá ser usada a condução coercitiva para garantir que os ativistas compareçam ao Deic.
O ato de hoje foi acompanhado por um grande contingente da Polícia Militar, incluindo a Tropa de Choque, a Cavalaria e o grupo conhecido como “tropa do braço”, policiais com treinamento em artes marciais que não usam armas.
A operação, no entanto, não foi tão ostensiva quanto a da noite de ontem (1º), quando foram feitas seis prisões e houve uso de gás lacrimogêneo e spray de pimenta contra os participantes de um debate na Praça Roosevelt, no centro.
“A presença ostensiva da Polícia Militar é uma tentativa de intimidar os manifestantes. Está em 1 x 1 a proporção de policiais e manifestantes. Mas nós não vamos nos intimidar, vamos continuar mobilizados”, destacou Monteiro sobre a presença da tropa no local.
“Estamos aqui com diversos movimentos sociais para mostrar que é cotidiana a violência que os movimentos e a população sofrem. Perceber que é importante a unidade entre os militantes e os não militantes também para questionar essa violência que a gente sofre”, acrescentou.
Além do MPL, representantes de movimentos de moradia, o movimento Mães de Maio e os Advogados Ativistas também participaram do ato.
Segundo o movimento, a investigação é ilegal porque não apura crimes específicos e funciona, na verdade, como uma forma de identificar as pessoas que participam de protestos em São Paulo. Os manifestantes fizeram um debate na Praça da Sé, no centro, em frente ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
“Nós estamos denunciando essa pratica e entrando com uma ação [judicial] para trancar esse inquérito cujo objetivo é intimidar e evitar que as pessoas se mobilizem”, ressaltou o integrante do MPL Lucas Monteiro.
O secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella, disse que poderá ser usada a condução coercitiva para garantir que os ativistas compareçam ao Deic.
O ato de hoje foi acompanhado por um grande contingente da Polícia Militar, incluindo a Tropa de Choque, a Cavalaria e o grupo conhecido como “tropa do braço”, policiais com treinamento em artes marciais que não usam armas.
A operação, no entanto, não foi tão ostensiva quanto a da noite de ontem (1º), quando foram feitas seis prisões e houve uso de gás lacrimogêneo e spray de pimenta contra os participantes de um debate na Praça Roosevelt, no centro.
“A presença ostensiva da Polícia Militar é uma tentativa de intimidar os manifestantes. Está em 1 x 1 a proporção de policiais e manifestantes. Mas nós não vamos nos intimidar, vamos continuar mobilizados”, destacou Monteiro sobre a presença da tropa no local.
“Estamos aqui com diversos movimentos sociais para mostrar que é cotidiana a violência que os movimentos e a população sofrem. Perceber que é importante a unidade entre os militantes e os não militantes também para questionar essa violência que a gente sofre”, acrescentou.
Além do MPL, representantes de movimentos de moradia, o movimento Mães de Maio e os Advogados Ativistas também participaram do ato.
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