As duas usavam o mesmo adereço no cabelo, em formato de flor.
Menor agiu em frente a convidados que assistiam ao jogo Brasil x Chile.
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A Polícia Civil prendeu um homem de 63 anos suspeito de ser o mandante da morte de uma mulher num condomínio do Itapoã, no Distrito Federal,
no último sábado (28). Segundo a Coordenação de Repressão a Homicídios (CH), um menor de 16 anos, contratado por R$ 1 mil para cometer o crime, matou outra mulher por engano. As duas mulheres usavam um adereço em formato de flor no cabelo. Apontado como mandante do crime, Antônio Pereira permaneceu calado durante depoimento, segundo a Polícia Civil.
Pereira foi preso no mesmo dia do crime. Ele foi transferido para a Papuda, onde deve aguardar pelo julgamento. O suspeito vai responder por homicídio duplamente qualificado e, se condenado, pode pegar até 30 anos de cadeia.
O adolescente de 16 anos foi apreendido e vai responder por ato infracional análogo a homicídio duplamente qualificado.
Delegado Cícero Jairo, da Coordenação de Repressão a Homicídios do Distrito Federal durante conversa com jornalistas
Armado com um revólver calibre 32 entregue por Pereira, o menor entrou na residência e deu um tiro na cabeça de Maísa Dias Carvalho, de 22 anos, que também usava um adereço no cabelo em formato de flor.
O delegado Jairo afirma que todos os convidados que estavam na residência viram o assassinato. O menor ainda tentou atirar em algumas pessoas que tentaram detê-lo, mas o revólver falhou, disse o delegado. Pereira e o adolescente foram presos em flagrante dentro do condomínio.
A ex-mulher de Pereira disse à polícia que eles haviam rompido o relacionamento após quase seis anos juntos. Apesar disso, nunca havia percebido nada no ex-marido que pudesse colocar a vida dela em risco. Outra testemunha disse à polícia que Pereira já havia dito que um dia iria matar a ex-mulher e todas as outras companheiras com as quais ele teve relacionamento.
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