Do UOL, de São Paulo
Logan Stiner, 18, foi encontrado inconsciente por seu irmão na casa da família. Inicialmente, acreditou-se que ele havia morrido de causas naturais, mas uma autópsia feita um mês após sua morte confirmou que a causa foi uma overdose de cafeína.
O adolescente tinha mais de 70 microgramas de cafeína por mililitro de sangue em seu sistema --20 microgramas a mais do que se considera uma dose letal.
Após a morte de Logan, sua mãe encontrou saquinhos de cafeína em pó na casa. Ela se lembra de ter ouvido uma vez o adolescente, que praticava luta livre, comentar que estava consumindo uma substância "pré-treino".
O consumo excessivo do pó de cafeína causou no jovem, que não tinha problemas cardíacos, uma arritmia cardíaca e um ataque de epilepsia, que juntos levaram à sua morte.
"Ele era um jovem saudável. As pessoas não se dão conta de que a cafeína potencialmente pode matar", disse o médico responsável pela autópsia, Stephen Evans, disse ao jornal "Chronicle-Telegram".
Evan disse ainda que tem conhecimento de apenas 18 casos de morte por overdose de cafeína nos Estados Unidos.
Para o cientista de alimentos americano Steve Kingsley, 66, criador do CaffeinAll, produto feito de cafeína em pó sem gosto, quando usada de forma correta a substância não apresenta riscos para a saúde, mas se consumida em excesso pode provocar diarreia, aumentar a ansiedade e causar problemas cardíacos.
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