A Câmara dos Deputados aprovou um projeto para reservar 20% de vagas em concursos públicos para candidatos negros:
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,camara-aprova-projeto-que-reserva-20-de-vagas-em-concursos-publicos-a-negros,1145532,0.htm
Os deputados aprovaram um projeto que,
mais uma vez, separa o Brasil em dois. O projeto se destina criar uma
reserva especial de vagas para pessoas de uma determinada ‘raça’.
Além
de problemas práticos, como o caso dos gêmeos que foram classificados como racialmente diferentes,
há questão primordial: o que é raça? A esquerda que sempre disse que
raça é um “construto social”, tentando mascarar seus argumentos,
novamente se revela racialista.
Até onde vai o conceito de raça? É
auto-declarável? Pardos entram no grupo “negros”? Existirá algum Comitê
de Análise Racial para certificar a pureza racial, alguma
porcentagem pré-definida ou apenas te classificar “de vista”, como foi
no caso dos gêmeos idênticos-de-raças-diferentes?
Qual a fração de sangue negro e sangue branco
que a pessoa tem que ter para ser considerada de uma raça ou de outra?
Projetos de cotas definem que o fator determinante no posicionamento
socioeconômico de uma pessoa é a sua raça? Isso, por definição, é ser
racista?
É triste ver que a estratégia da “guerra
de raças”, fortemente utilizada pela esquerda americana, tenha chegado
com tanta força, e com os mesmos conceitos imbecis, ao Brasil.
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