quarta-feira, 16 de abril de 2014

Definição do Brasil ; “No Brasil, nem a esquerda é direita”. (José Simão)



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Luiz Sérgio Silveira Costa


Nelson Rodrigues, nosso grande cronista do cotidiano,  disse, entre as suas várias frases simples, mas profundas,  que: “O brasileiro é um feriado”; “Subdesenvolvimento não se improvisa. É obra de séculos”. E  “O brasileiro tem complexo de vira-lata”. Por isso, costumo aduzir que o complexo é devido, pois, apesar de poucos lampejos primeiro-mundistas,  o país é vira-lata.



Para provar, vejamos: 

quando há um acidente com caminhão na estrada, os moradores da localidade saqueiam as cargas; 
a corrupção estrutural; 
o povo não acredita na Justiça e a faz com suas próprias mãos, queimando ônibus e saqueando e destruindo lojas;
 as construções em encostas, que vão morro abaixo com chuvas abundantes; 10% da população é analfabeta, sem contar os funcionais; 
a lerdeza da Justiça, causada por copiosos agravos e embargos e dias não trabalhados, próximos a feriados; 
senador suplente, sem voto; 
prescrição da pena; 
progressão da pena; j
ovens mães solteiras, com vários filhos, de diferentes pais, todos não assumidos e sumidos; 
a proliferação de sindicatos.



Obras superfaturadas, que custam e demoram muito mais do que o estimado; empréstimos a Cuba e países africanos sob segredo e à revelia do Congresso; foro privilegiado; 
prisão especial para quem tem curso superior; 
limite máximo de 30 anos de prisão; 
indulto de Natal; 
universidade gratuita; 
indenização e pensão aos anistiados livre de imposto de renda (bolsa-ditadura); auxílio-reclusão; 
prisão domiciliar; 
Justiça que privilegia os ritos em detrimento dos fatos; 
extinção da punibilidade para quem tem mais de 70 anos; 
palácios na Justiça; 
imunidade parlamentar, que devia ser apenas para falar.



Juiz corrupto aposentado, em vez de demitido e processado; 
equiparação salarial em cargos diferentes; 
réus que podem ficar calados ou mentir para não se incriminar; 
cargos iguais com salários desiguais entre os Poderes; 
subsídio a fundo perdido; violência urbana; 
marajás no Serviço Público; 
desrespeito às posturas públicas (desordem urbana); 
excesso de ONG, muitas inidôneas, recebendo recursos públicos; 
favelização crescente nas cidades; 
falta de presença do Estado nas fronteiras; 
progressão continuada nas escolas. 


Cargos de confiança, em detrimento de concursos públicos; 
senador suplente sem voto; 
deputado com poucos votos eleito por coeficiente eleitoral do partido; 
o Foro de São Paulo; 
deputados e senadores que aprovam aumentos salariais para si mesmos; 
dez milhões de analfabetos; 
falta de qualidade na educação fundamental; 
a cultura da mentira por políticos e advogados de criminosos; 
notas frias; 
verbas indenizatórias e verbas de gabinete dos congressistas; 
funcionários fantasmas; 
garçons do Senado ganhando R$ 15 mil, nomeados por atos secretos; maioridade penal de menores delinquentes só aos 18 anos.



Elevada carga e terrorismo tributário; 
maquiagem das contas públicas; 
excesso de vereadores, deputados e senadores; 
recursos não contabilizados; 
Constituição plena de direitos e parca de deveres; 
proibição do uso de algemas nos bandidos; 
emenda dos parlamentares ao orçamento; 
infidelidade partidária; 
voto secreto no Congresso; 
povos indígenas sob controle de ONG estrangeiras; 
cão pitbull;  
milhões de brasileiros dormindo nas ruas por não terem dinheiro da passagem para voltar para casa; 
aumento da idade para recebimento da bolsa-família; 
trem da alegria; 
passeatas e marchas em apoio às drogas; 





O desmonte da Petrobras e Eletrobras, usadas para corrupção e objetivos eleitoreiros de manutenção do poder;
bandidos com celular nos presídios; 
agressividade e impunidade no trânsito; 
dengue, gripe suína, febre amarela, hepatite, meningite e hanseníase; 
péssimo atendimento à sociedade pelo Estado; 
ingerência político-partidária na administração pública (partidarismo de Estado); despesas sem fonte de receita;  
aposentadoria sem contribuição anterior; 
o esvaziamento da Comissão de Ética Pública; 
dinheiro nas meias, cuecas e quartos de hotel.



Balas perdidas; 
acidentes e mortes nas péssimas estradas; 
deficit  crescente na Previdência; 
gastos “secretos” da Presidência da República; 
deficit habitacional;  
as filas e sofrimentos dos que usam a saúde pública; 
cartões corporativos do governo; 
rádios piratas; 
excesso de ministérios e secretarias; 
aparelhamento da máquina pública com correligionários, em detrimento de técnicos de carreira; 
plano de saúde vitalício para senadores, ex-senadores e seus familiares, mesmo que tenham exercido o cargo por poucos dias; 
nomeação para cargos públicos de políticos derrotados nas urnas; 
comunidades que vivem nos lixões; 
metade das casas do País sem rede de esgoto e coleta de lixo; 
bueiros sem tampa, roubadas.



Fraudes generalizadas; 
financiamento público das campanhas eleitorais; 
interferência da Igreja em assuntos como células-tronco e aborto; 
asilo a bandidos internacionais e liberdade aos bandidos nacionais; 
congressos de ministros, desembargadores e juízes financiados por bancos privados; 
autoridades viajando em jatinhos de empresários; 
traficantes fechando o comércio; 
falta de atitude do Congresso, Assembléias e Câmaras contra os políticos corruptos; 
funcionários da Receita Federal acessando dados de contribuintes, protegidos por sigilo, com fins inidôneos;

Elevado spread bancário; 
invocação de direitos humanos para aqueles que desrespeitam os direitos humanos; 
a prestação de favores em troca de benefícios pessoais; 
desmatamento da Amazônia e da Mata Atlântica; 
Códigos Penal, Ambiental e de Processo Penal desatualizados;
excessiva demora no licenciamento ambiental; 
pais, dias na fila para matricular filhos em colégios públicos; 
sucessão de escândalos de corrupção; 
“laranjas”, inclusive a babá; 
tentativas de aumento do número de vereadores, de municípios e de estados; indulgência com os movimentos sociais, que invadem e depredam propriedades.




Caixa 2; 
Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê limite máximo de três anos de reclusão para menores de 18 anos, mesmo que tenham praticado crimes hediondos; 
cooptação, à custa de recursos financeiros, de sindicatos, movimentos sociais e de estudantes; 
auxílio-moradia para quem tem imóvel e para o cônjuge, embora ambos morem na mesma residência; 
consumo crescente de crack e cocaína nos últimos anos; 
ausência de trabalho nas prisões superlotadas e desumanas; 
milícias nas favelas; 
tráfico de influência; 
prevalência do pragmatismo político sobre o principismo ético;
 falta de transparência nos contratos; 
20 mil funcionários no Congresso; 
tráfico de drogas.



Sete anos depois de ter sido escolhido o pais da Copa de 2014, estádios, aeroportos e mobilidade urbana ainda não estão prontos, a 60 dias do jogo inicial; 
crime organizado; 
contribuição sindical compulsória; 
aumento e maquiagem dos gastos públicos; 
falta de compromisso com a verdade; 
anúncios de planos e ações nunca executadas; 
as gastanças e os passaportes diplomáticos dos filhos de Lula; 
os filhos e a neta de Sarney, sua Fundação e seus contratados “secretos”; Roseana Sarney, seu mordomo e as suas muitas cirurgias às custas de dinheiro público; J
uiz Lalau, do TRT.



Dilma e suas mentiras sobre projetos nunca executados; 
políticos filmados recebendo propina, que teimam em voltar; 
as cotas raciais no Instituto Rio Branco; 
excesso de feriados; 
arrastão; 
o presidente da FIESP, meca do capitalismo, membro de Partido Socialista, o Brasileiro; 
fundos de pensão privados fabricando dossiês contra adversários políticos do governo; 
livros escolares nas escolas públicas exaltando o socialismo e criticando o capitalismo; l
icitações combinadas e superfaturadas; 
tráfico de influência; 
transporte público caótico, maltratando os usuários; 
institucionalização da corrupção nos altos escalões, em todos os níveis do Estado e em todos os poderes. 



Horário eleitoral obrigatório; 
padres pedófilos; i
nsegurança pública; 
ministro do STF, empresário no ramo do ensino; 
violência nas escolas; 
Demóstenes Torres, senador cassado, promotor vitalício no MP de Goiás; trabalho escravo no campo; 
tráfico de influência nos empréstimos consignados; 
passaportes diplomáticos fornecidos a pastores evangélicos; 
banalização do erro; 
chamar crime, de falha administrativa; manutenção de gratificações por funções não mais exercidas.



Estatuto da Igualdade Racial, que, com suas ações afirmativas, torna desigual o tratamento às raças e contribui para o racismo;  
pagamento de horas extras não trabalhadas a funcionários do Congresso; vice-presidente da República sem funções administrativas; congressistas ganhando 15 salários anuais e adicionais; 
atrasar prazos para depois comprar com urgência, sem licitação; 
cotas raciais nas universidades; 
uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político; 
a degradação generalizada do patrimônio público; 
nepotismo direto e cruzado; 
descaso com as Forças Armadas, embora com ambição de ser membro do Conselho de Segurança da ONU.



As tendências autoritárias do PT; o mensalão do PT e do DEM; os sanguessugas, os aloprados e o valerioduto do PT; o Bancoop e o tesoureiro do PT; 

generosidades com países vizinhos em detrimento das necessidades internas; presidentes que não separam o Estado do seu partido político; 
ministros do STM que se atribuem auxílio-aposentadoria; 
perdão de dívidas de países diversos; 
atos administrativos secretos no Senado, criando cargos e aumentos de salários para apaniguados; 
congressistas usando verbas de representação em despesas pessoais; 
férias excessivas de políticos e juízes;
juízes recebendo auxílio-moradia em suas comarcas; 
irresponsabilidade fiscal. 



Uso da máquina oficial em favor de uma candidatura; 
Poder Legislativo submisso aos interesses do Poder Executivo; 
desmerecimento de presidentes anteriores; 
liberdade assistida de menores criminosos; 
encanto com as ditaduras de esquerda, como em Cuba, e revanchismo contra as de direita; 
o custo exagerado da Copa, muito além do previsto, e com dinheiro público, quando se anunciava que o grosso seria privado; 
o trem-bala, anunciado com apesar de pauta extensa de PEC e MP, só trabalha meia semana.



Simpatia e apoio a grupos revolucionários de esquerda, como as FARC; 
simpatia e apoio a governos bolivarianos, como da Venezuela, Equador e Bolívia; 
ônibus escolares municipais reprovados pelo Detran;  
Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos dos LGBT; 
o Plano Nacional de Direitos Humanos e a Política Nacional de Cultura, contrários aos princípios democráticos; 
ameaças de “controle social” da mídia; 
eufemismos caridosos, chamando menores criminosos não de presos, mas “apreendidos”, e presidiários, de “reeducandos”, etc, etc, etc.



E mais, mais, mas muito mais!!!



Afinal, que país é este?



Respondo: a melhor definição do Brasil colhi, recentemente, de um artigo de Maria Helena R. R. de Souza, em seu blog, “Pintando o 7”:



“Já fomos o País do Futuro. Hoje somos o B dos BRICS. Não sei se B maiúsculo ou minúsculo. Para mim, somos é a Viúva Porcina, a que foi sem nunca ter sido”.



Irretocável!!



Luiz Sérgio Silveira Costa é Almirante, reformado.


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