Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa estão presos desde março.
Caberá ao Ministério Público decidir se denuncia os 46 indiciados.
A Polícia Federal concluiu o relatório da operação Lava Jato, que
investiga esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, e indiciou
46 pessoas, entre elas o ex-diretor da área de Abastecimento da
Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o doleiro Alberto Youssef, acusado de
ser um dos líderes do esquema.
Agora caberá ao Ministério Público decidir se oferece denúncia na Justiça contra os acusados. Ao todo, 15 pessoas ligadas ao esquema estão presas, inclusive Youssef e Costa. De acordo com a polícia, o esquema movimentou cerca de R$ 10 bilhões em operações ilegais. Também foi indiciado pela polícia o condenado no mensalão Enivaldo Quadrado, ex-dono da corretora Bônus Banval.
Parte da fraude, de acordo com as investigações, envolvia prestadoras de serviço que tinham contrato com a Petrobras. Os fornecedores fechavam os negócios e depois repassavam dinheiro às empresas criadas pelo doleiro. Uma delas, a MO Consultoria,que seria de Youssef, movimentou 90 milhões de reais entre 2009 e 2013. A propina seria distribuída a Paulo Roberto Costa, políticos e partidos.
A TV Globo teve acesso a informações do relatório da PF que mostram a estrutura do esquema investigado.
A polícia destaca, no documento, que Youssef usava mais de 30 celulares para evitar interceptações. "Quando foi preso, em São Luís, ele estava com 7 celulares e, em uma das empresas que seriam dele, a GFD Investimentos, já tinham sido apreendidos 27 celulares. Investigados disseram que ele fazia isso para dificultar interceptações telefônicas."
A PF conclui: "Faz necessário o cruzamento e análise de 34 celulares para ter a real dimensão da rede de contatos do doleiro. "
No âmbito da operação, a Justiça Federal autorizou o sequestro de três hotéis e seis residências de luxo. Foram apreendidos ainda 25 veículos que valem mais de R$ 100 mil cada e cerca de R$ 6 milhões em dinheiro, além de joias e obras de arte, que serão destinadas esta semana ao museu Oscar Niemeyer para custódia.
Como nem todo o material apreendido foi analisado, a PF poderá acrescentar informações que podem resultar em novas investigações sobre crimes como fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, evasão de divisas e sonegação de impostos.
Agora caberá ao Ministério Público decidir se oferece denúncia na Justiça contra os acusados. Ao todo, 15 pessoas ligadas ao esquema estão presas, inclusive Youssef e Costa. De acordo com a polícia, o esquema movimentou cerca de R$ 10 bilhões em operações ilegais. Também foi indiciado pela polícia o condenado no mensalão Enivaldo Quadrado, ex-dono da corretora Bônus Banval.
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Parte da fraude, de acordo com as investigações, envolvia prestadoras de serviço que tinham contrato com a Petrobras. Os fornecedores fechavam os negócios e depois repassavam dinheiro às empresas criadas pelo doleiro. Uma delas, a MO Consultoria,que seria de Youssef, movimentou 90 milhões de reais entre 2009 e 2013. A propina seria distribuída a Paulo Roberto Costa, políticos e partidos.
A TV Globo teve acesso a informações do relatório da PF que mostram a estrutura do esquema investigado.
A polícia destaca, no documento, que Youssef usava mais de 30 celulares para evitar interceptações. "Quando foi preso, em São Luís, ele estava com 7 celulares e, em uma das empresas que seriam dele, a GFD Investimentos, já tinham sido apreendidos 27 celulares. Investigados disseram que ele fazia isso para dificultar interceptações telefônicas."
A PF conclui: "Faz necessário o cruzamento e análise de 34 celulares para ter a real dimensão da rede de contatos do doleiro. "
No âmbito da operação, a Justiça Federal autorizou o sequestro de três hotéis e seis residências de luxo. Foram apreendidos ainda 25 veículos que valem mais de R$ 100 mil cada e cerca de R$ 6 milhões em dinheiro, além de joias e obras de arte, que serão destinadas esta semana ao museu Oscar Niemeyer para custódia.
Como nem todo o material apreendido foi analisado, a PF poderá acrescentar informações que podem resultar em novas investigações sobre crimes como fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, evasão de divisas e sonegação de impostos.
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