28/06/2014
às 17:45
Na VEJA.com. Volto no próximo post:
Em uma passagem de 50 minutos em Caruaru,
no agreste pernambucano, a 130 quilômetros do Recife, no final da noite
de sexta-feira, o senador Aécio Neves (PSDB) disse que o anúncio do
candidato a vice-presidente na sua chapa, na segunda-feira, poderá
surpreender. Entre os nomes mais cotados estão o senador cearense Tasso
Jereissati – que poderá agregar votos na região Nordeste – e a ministra
do Supremo Tribunal Federal (STF), Ellen Gracie.
Ambos tucanos. “Podemos
ter surpresas”, disse ele. “Temos nomes qualificados dentro e fora do
PSDB”. Indagado sobre a importância do vice, ele afirmou que “os vices
devem, de alguma forma, complementar a ação do candidato”. “É muito
difícil ter um vice que você diga ‘olha, esse vice decide a eleição’”,
observou. “Não é da tradição brasileira, as pessoas votam no candidato”.
Frisou estar tranquilo em relação ao assunto: “no nosso caso, o
problema é a fartura de nomes qualificados”.
Aécio se
derramou em elogios tanto em relação a Tasso como a Gracie. Sobre ela,
disse que o seu nome agrada a setores importantes do seu partido. “Uma
mulher com uma belíssima história de vida, um conhecimento grande das
questões de segurança pública, primeira mulher presidente do STF”.
Em
relação a Tasso, disse ser um nome sempre bem lembrado e com quem
conversa quase todos os dias. O senador chegou às 22h55 à festa junina
de Caruaru, vindo de Campina Grande (PB). As duas cidades disputam quem
faz o melhor São João do Nordeste.
Recebido pelo prefeito da cidade, Zé
Queiroz (PDT), Aécio caminhou pelo Pátio do Forró acompanhado do
presidente estadual do partido, deputado federal Bruno Araújo e de
lideranças tucanas no Estado.
Posou para
fotos com populares, passeou pela cidade cenográfica – reprodução de
uma pequena cidade interiorana e seus costumes – pelo polo das
quadrilhas, por um teatro de mamulengos, reverenciou uma grande estátua
do “rei do baião” Luiz Gonzaga e tomou água em um restaurante instalado
em meio à festa.
Durante
todo o percurso, deu entrevistas. À afirmação de um repórter de que
Pernambuco está dividido entre os candidatos Eduardo Campos (PSB) e a
presidente Dilma (PT), ele considerou natural que Campos tenha uma
“belíssima votação” no Estado que governou, e brincou: “Será que não
sobra nenhum (voto) para a gente?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário