BBC
Atualizado em 25 de junho, 2014 -
O Brasil é o 49º país que mais
faz bem para o planeta, segundo um novo estudo que avalia a contribuição
dos países para humanidade.
A Irlanda ocupa o primeiro lugar no estudo, que analisa as atitudes dos países em sete categorias: ciência e tecnologia, cultura, paz e segurança internacional, ordem mundial, planeta e clima, prosperidade e igualdade e saúde.
O termo 'bom' é aplicado para se referir a nações que mais contribuem para o bem comum do planeta e o que tiram dele. Assim, 'bom' é o oposto de 'egoísta' e não de 'ruim', diz o estudo.
A Irlanda foi o mais bem avaliado no quesito prosperidade e igualdade - justamente o item em que o Brasil teve sua pior análise, ficando na 123ª posição.
O Brasil, no entanto, foi o quinto melhor avaliado no item planeta e clima.
No quesito ordem mundial, o país ficou na 37ª posição; cultura, em 49º; saúde, em 52º; ciência e tecnologia, em 75º; e paz e segurança internacional, em 83º.
Os dados utilizados dizem respeito principalmente a 2010.
Bons e nem tanto
Nove entre os dez primeiros colocados são países da Europa Ocidental.Entre os países da América Latina, o mais bem classificado é a Costa Rica, que ocupa a 22ª colocação.
Chile (24º) e Guatemala (29º) são as outras nações latino-americanas entre os 30 países mais bem avaliados. Paraguai (54º) e Argentina (57º) ocupam posições inferiores à do Brasil.
Em último está a Líbia, que vive um conflito interno, atrás de Iraque, também sob instabilidade, e Vietnã.
Os Estados Unidos ocupam a 21ª posição, devido à baixa avaliação em relação aos itens paz e segurança internacional.
O país africano que mais contribui para o planeta é o Quênia, que ocupa o 26 º lugar - o único país do continente a entrar no top 30.
Categorias
A equipe justificou o índice dizendo que os "maiores desafios enfrentados pela humanidade atualmente não têm fronteiras" e que "a única maneira de combatê-los propriamente é através de esforços internacionais".O conceito de "bom país" tem como finalidade incentivar os habitantes e seus governos a olhar "para fora" e considerar as consequências internacionais de seu comportamento, diz o relatório.
Trinta e cinco dados foram analisados, entre eles, os índices de crescimento populacional, número de assinaturas de tratados da Organização das Nações Unidas e de refugiados hospedados, liberdade de imprensa e até ganhadores de Prêmio Nobel.
Sob o quesito paz e segurança mundial, por exemplo, foram comparados dados como soldados cedidos para missões de paz, contribuições com orçamentos de operações de paz, conflitos internacionais violentos, exportação de armas e segurança na internet.
Anholt passou os últimos dois anos compilando os dados de entidades como a ONU, o Banco Mundial e outras organizações internacionais e não-governamentais para produzir o estudo.
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