quarta-feira, 25 de junho de 2014

Planalto confirma mudança nos Transportes após pressão do PR




Ministro César Borges (BA) se reuniu com a presidente Dilma nesta manhã.


Ele vai para pasta dos Portos; ex-ministro Paulo Passos voltará ao posto.

  G1, em Brasília
César Borges e Paulo Sérgio Passos, durante transmissão de cargo nos Transportes em abril de 2013 (Foto: Edsom Leite/Ministérios dos Transportes)César Borges e Paulo Sérgio Passos, durante transmissão de cargo nos Transportes em abril de 2013
 
O Palácio do Planalto divulgou nota oficial nesta quarta-feira (25) para confirmar a mudança no comando do Ministério dos Transportes. O ministro César Borges (PR-BA) deixará o comando da pasta e no lugar dele assumirá Paulo Sérgio Passos, também filiado ao PR e que já foi ministro da área entre julho de 2011 e abril de 2013.

Atualmente, Passos preside a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal da área de logística vinculada ao ministério.

Conforme o comunicado da Presidência, César Borges assumirá a Secretaria Nacional de Portos, que atualmente está sob comando de Antonio Henrique Pinheiro Silveira, ex-secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.

A alteração atende a pressão do PR, que ameaçou deixar a base do governo federal para apoiar o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, caso não obtivesse mais participação no governo.

O partido não estava satisfeito com a atuação de Borges na pasta e queria o retorno de Paulo Passos, que assumiu o posto em 2011, depois que Alfredo Nascimento deixou o cargo em razão de denúncias. À época, o PR também foi contra a indicação de Passos em razão de ele ser considerado de perfil técnico e não político.

A secretaria de portos era chefiada pelo PSB, que deixou o governo após a definição da candidatura a presidente de Eduardo Campos.

Pela manhã, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com César Borges, Paulo Passos e Antonio Henrique Silveira para acertar detalhes da troca. Também participaram os ministros Thomas Traumann (Comunicação Social) e Aloizio Mercadante (Casa Civil). 


Depois da reunião, todos deixaram o Planalto sem dar informações sobre o que ficou definido.

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