segunda-feira, 9 de junho de 2014

Com Magela de um lado e Sem Terra do outro, futuro da EMBRAPA é incerto.







Sem-terra ocupam sede da Embrapa em Ponta Grossa  
 
Agência Brasil 
 
Sem-terra ocuparam a entrada da sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Ponta Grossa (PR), na manhã de hoje (9). Segundo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), cerca de 150 manifestantes participam do ato.

O movimento reivindica que a Embrapa acelere o processo de liberação do título de propriedade de uma área de 630 hectares (o equivalente a 630 campos de futebol) ocupada por 48 famílias há 11 anos. O acampamento, batizado de Emiliano Zapata, ocupa 15% do terreno que pertence à Embrapa. Os manifestantes pedem o desmembramento das terras.

O grupo que ocupou a área montou barracas de lona e promete não deixar o local enquanto a Embrapa não se comprometer a liberar o título de propriedade e, assim, permitir que o acampamento seja transformado em um assentamento.

Como funcionários da empresa foram impedidos de entrar para trabalhar, a Agência Brasil não conseguiu conversar, por telefone, com nenhum servidor que esteja no local. 

De Brasília, a Embrapa garantiu, por meio de nota, que já está providenciado a regularização da área. O georreferenciamento do terreno está em fase de finalização e deve ficar pronto nos próximos dias. Tão logo os laudos e certificados estejam prontos, a documentação será enviada ao cartório responsável por emitir a matrícula do imóvel.

De acordo com o MST, desde que o sem-terra acamparam no terreno, em 2003, o monocultivo da soja foi substituído pelo plantio de diversos tipos de hortaliças vendidas em feiras livres e ao Programa de Aquisição de Alimentos do governo. As famílias acampadas também praticam agricultura de subsistência e criam animais no local.
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Mais uma maldade do Magela. Desapropriação da EMBRAPA.

DF:280 parlamentares pedem intervenção de Dilma Rousseff em favor da Embrapa Cerrados

Izalci lidera ação para impedir a desapropriação da área .



A retirada da Embrapa Cerrados da região de Planaltina continua na ordem do dia na Câmara dos Deputados. De um lado, o deputado Izalci (PSDB/DF) que defende a permanência da instituição no local de origem. 

 De outro, o ex-secretário de Habitação do DF, Geraldo Magela (PT/DF) que quer transformar o local em 4,9 mil moradias populares. Documento com assinatura de 280 parlamentares de todos os partidos pede a intervenção da presidente Dilma Rousseff em favor da Embrapa Cerrados. Izalci conseguiu as assinaturas na Sessão Plenária da Câmara na quarta-feira (7).
 

Segundo o tucano, o documento demonstra a importância da pesquisa desenvolvida no local desde 1975 e que tornou o cerrado, antes improdutivo, em responsável por uma verdadeira revolução na agricultura e pecuária da região. “Perder essa área, é perder tudo que foi desenvolvido ao longo desses últimos 40 anos”, lamenta Izalci...
 

Na última audiência pública realizada no mês passado para tratar do assunto, a Promotora de Justiça do Meio Ambiente do MPDFT, Cristina Rasia Montenegro,   revelou que o local também não é apropriado para moradia, em razão do impacto na preservação de duas das mais importantes bacias hidrográficas, a do Paraná e do Araguaia-Tocantins.

Além da pesquisa, a Embrapa Cerrados no local minimiza os danos ambientais e funciona como um cinturão verde de proteção. “A própria instituição sugeriu ao GDF outras áreas mais adequadas ao projeto habitacional, mas o governo petista não está preocupado com meio ambiente ou o futuro do país”, disparou Izalci.

 

A causa da Embrapa vem recebendo apoio explícito de parlamentares dos mais diversos partidos, inclusive do PT. Para Izalci, “a atitude do governo petista é inadmissível até para os seus companheiros e aliados”.


Fonte: Ascom do deputado Izalci - 09/05/2014 - - 12:40:09

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